Há um dito popular que traduz o sentido
do texto em epígrafe: “Falar é prata, ouvir é ouro”. Entretanto, o que diz a
Bíblia e o que reflete a sabedoria popular não é compreendido por muitos que ainda
falam mais do que escutam, contrariando o que Deus nos exorta em Sua palavra. Em
uma sociedade que preconiza a liberdade e os direitos de forma indiscriminada,
desde cedo se observa que as pessoas têm se mostrado tardias ouvir, e prontas
para falar e mais rápidas ainda para se irar. Observamos, desde pequenas reuniões
à eventos solenes que a atitude de muitos é não deixar a outra pessoa terminar
de falar, concluir seu raciocínio; ou falar algo sem refletir, apenas para
marcar uma posição. Assim, são feitos julgamentos precipitados em relação a
assuntos e problemas que deveriam ser ponderados e estudados com atenção e seriedade.
Muitos têm se pronunciado sem investigar, têm repetido (in)verdades sem
questionarem a fonte e, o que é pior, têm se irado e instigado a ira porque não
ouvem, não averiguam e não questionam antes de falar e de espalhar o que (não)
ouviram. O sábio nos diz que “O que responde antes de ouvir comete estultícia
que é para vergonha sua” (Provérbios 18:13).
“Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para
um tolo do que para ele” (Provérbios 29:20).
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