sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Efésios 4:1-3


Paulo exorta os cristãos de Éfeso a viverem de forma coerente com o propósito pelo qual foram chamados. E essa exortação encaixa-se perfeitamente aos nossos dias. Se vivermos de um modo contrário à nossa missão, que é levar a Palavra de Deus, o Evangelho do Senhor Jesus será envergonhado. A Bíblia nos diz que nem precisamos abrir a boca para fazer o que Jesus nos comissionou em Marcos 16:15, mas se agirmos conforme a Palavra já estaremos pregando o Evangelho da Salvação e vivendo de forma digna do Evangelho. Mas sem ou com entendimento equivocado, não cumprimos a vontade de Deus. Se nascemos de novo, pelo cumprimento da promessa de Cristo, recebemos de Deus um novo coração, e um espírito vivificado, e se fomos reconciliados com o Pai e colocados na Sua presença devemos viver de forma que Lhe agrade, andando segundo o Seu coração. Assim, viver de maneira digna, tornando-nos dignos, ainda que imerecedores desta vocação, é vivermos, como Paulo escreveu no versículo em epígrafe. Sabemos que não somos merecedores da vocação, mas, como filhos obedientes e nascidos de novo com o propósito de servir aos Pai, devemos agir como nos recomenda o apóstolo como meio para expressarmos o chamado que recebemos de Deus. Viver em humildade significa reconhecer a nossa completa dependência de Deus. Exercitar a mansidão é entregar-nos ao descanso em Deus, sabendo que Ele tem tudo sob o Seu controle. Praticar a longanimidade é entender a capacidade recebida de sermos tardios em julgar e condenar as pessoas. Suportar significa ajudar, a ser apoio uns para os outros. Preservar a unidade requer de nós o empenho, o sermos diligentes, colocando o propósito de Deus acima dos nossos desejos e interesses. Mas nada disso depende do nosso esforço, da nossa dedicação no sentido de alcançar algo, contudo, de expressarmos o que Deus já fez, o que nos deu e como nos capacitou, quando nascemos de novo, conforme nos lembra o profeta Ezequiel

“Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne;  para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.” (Ezequiel 11:19-20).




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