Os Evangelhos
registram que Jesus tinha sido preso, crucificado, tinha morrido e já tinha
ressuscitado, algumas mulheres tinham ido ao sepulcro e viram que ele estava vazio,
e que Jesus apareceu para elas, e lhes mandou que avisassem Pedro e os discípulos,
contudo eles não creram. No texto em epígrafe, Lucas relata que outros dois
discípulos enquanto caminhavam para uma aldeia próxima iam falando sobre tudo o
que tinha acontecido nos últimos dias em Jerusalém. Eles se sentiam
decepcionados, porque achavam que o Messias não morreria, ou que ressuscitaria diante
de todos. Eles não acreditaram no que as mulheres disseram, mas enquanto
caminhavam, o próprio Senhor Jesus se juntou a eles e entrou no assunto.
Caminharam falando de Jesus sem perceberem que o próprio Jesus ia com eles. Ao analisarmos
nossas atitudes cotidianas, à luz da a Bíblia, entendemos que esse episódio marcado
pelos evangelistas também acontece conosco, quando testemunhamos os milagres de
Jesus, clamamos a Ele por uma resposta, e Jesus fala conosco, nos mostra o
caminho que devemos tomar, mas os nossos olhos estão fechados e não conseguimos
perceber Sua presença entre nós. Muitas vezes esperamos a resposta que julgamos
ser conveniente, ou segundo a nossa lógica e desejo do nosso coração, não
enxergamos, não ouvimos o que o Senhor nos fala. Jesus, enquanto caminhava com
os discípulos, pergunta o porquê da tristeza deles. E ainda hoje nos pergunta qual
o motivo da nossa tristeza. O Senhor chama atenção deles, por não crerem nas
Escrituras, no que os profetas anunciaram sobre a vinda do Messias. E essa
mensagem também é dirigida a nós. Precisamos entender a palavra profética.
Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque
ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias
nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele. (Oséias
6:1-2)
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