Davi nos ensina que, ao nos depararmos
com o mal, o desvio é a melhor opção, pois se acreditarmos que somos capazes de
conviver com ele e com nossas forças podemos enfrentá-lo, corremos o risco de
sermos cooptados por ele. Assim, devemos nos desviar de tudo o que, mesmo com
aparência de bem, nos ameace a paz com Deus ou a nossa busca de santidade, ou
possa nos causar algum dano espiritual. Isso não significa acovardar-nos diante
dos problemas, mas ter sabedoria para discernir o que deve ser seguido e o que
precisa ser evitado. Davi nos mostra que não há como guardar a Palavra de Deus,
sem nos desvencilhar de toda impureza, de tudo o que possa nos contaminar e nos
tirar a visão das coisas de Deus. E o salmista nos mostra com seu exemplo que
devemos nos desviar de todo caminho mau e não somente de algum caminho que nos
pareça mau. Há caminhos que nos parecem bons, mas se revelam armadilhas para os
nossos pés, quando não buscamos em Deus a sabedoria para o discernimento. Nosso
referencial sempre deve ser a Palavra de Deus! Davi se desviava do mal não
apenas por medo das consequências, mas para se aproximar de Deus e essa deve
ser a nossa motivação. Assim, devemos vigiar o tempo todo e evitar tudo o que
venha a nos desviar do caminho, até mesmo as amizades, leituras, diversões,
filmes e qualquer situação do dia a dia que contrarie a Palavra de Deus, para
não darmos lugar às inclinações da carne e não andarmos pelo que os outros
dizem ser bom. É isso que Paulo ensinou Timóteo a fazer, quando disse (II Timóteo
2:22): “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor
e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”. Por isso escreveu aos
Tessalonicenses
Abstende-vos de toda a aparência do
mal. 1 Tessalonicenses 5:22
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