sábado, 7 de julho de 2012


“Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo.” (Salmos 55:13)

O salmista  lança o seu lamento ao Senhor, quando se sente traído por um amigo, por aquele em quem e de quem ouviu doces palavras. Ele se angustia muito mais porque sabe que não era um inimigo, algum estranho que o afrontava, mas alguém com quem partilhava o pão. Fosse um inimigo teria suportado, mas  reconhecer a traição do amigo era por demais doloroso até para esse rei guerreiro que enfrentou gigantes. O ser humano tem  a necessidade  de confiar em  alguém  para se sentir seguro. Por isso, quando essa segurança é abalada por uma traição o desalento torna-se maior.
Por conta de nosso coração, que na maioria das vezes percebe a aparência e não a essência, temos a tendência de nos enganar no nosso conceito de confiança e fidelidade. Às vezes demoramos a perceber que as coisas eram claras e que sempre  estiveram ali, para  quem  quiser ver, mas nossos olhos  insistem em não enxergar. Judas andava com Jesus, comia o pão com o Senhor e o  traiu por algumas  moedas. Quantos não trocam a preciosidade de uma amizade por algumas moedas? Pedro  estava colado com Jesus dizia que o amava e o negou por três vezes aos homens  que pregaram  Jesus  na cruz. O salmista sofreu com mais intensidade, assim como qualquer um de nós ao vivenciarmos a traição de um amigo, porque confiava na sua fidelidade. O inimigo que  na posição  de  amigo é muito mais perigoso e fere muito mais, porque  usufrui  e  abusa  da  sua posição  para  proveito  próprio e egoísta. Mas a lição que os traidores mostrados pela Bíblia nos trazem é a de que por mais que doa ao traído, como se ressentiu Davi, a consequência da traição é muito mais maléfica ao traidor. Isso porque Deus sempre sustenta o que é fiel. E aquele que O invoca será ouvido na sua aflição. Mas o homem que pôs as suas mãos naqueles que têm paz com ele, que quebrou a sua aliança, certamente, será julgado pelos seus atos, pois Ele não permitirá  que o justo seja abalado.

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