quinta-feira, 17 de março de 2011


“ Por que, pois se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” (Lamentações 3:39). Amado(a), o profeta chama-nos a atenção para algo a que não temos refletido com a devida importância: nossas queixas são decorrentes de nossos pecados e de nossas escolhas. Queixamo-nos de não ter um trabalho, de não ser valorizados no que temos; reclamamos por estar sós, por não ter oportunidades; queixamo-nos de não ser compreendidos, de não ter o que gostaríamos, ou o que pedimos a Deus... e por aí vai uma lista de “muquerelas”, murmurações, queixas e reclamações. Entretanto, esquecemo-nos de refletir sobre nossa conduta e não ponderamos acerca do fato de que temos a liberdade de fazer escolhas e, consequentemente somos responsáveis por ela. Se não construímos um bom relacionamento entre colegas e chefes, se não somos responsáveis com nossos horários e no cumprimento de nossas atividades é natural que nosso lugar seja ocupado por alguém que se empenhe em fazer o melhor, sem apenas esperar a valorização; se não construímos nossas relações na base da solidariedade, do respeito, da fidelidade e se tratamos as pessoas como objetos descartáveis com prazo de validade, o esperado é a solidão; se não somos capazes de nos colocar no lugar do outro, percebendo-o como ser humano que também tem limitações, necessidades e momentos de fragilidade, julgamos suas fraquezas e não permitimos que ele erre, é bem certo plantamos a mesma semente da incompreensão e colheremos o seu fruto, quando precisarmos de alguém para nos apoiar e não para nos condenar; se não obedecemos a Deus, quando Ele nos diz para não fazer algo, ou para fazer segundo a Sua palavra, não podemos esperar que nossos desejos sejam atendidos por Ele. E, se temos o que queremos ao nosso modo, na nossa hora, sem esperar a hora do Senhor, certamente, colheremos o fruto da desobediência e da efemeridade de nossa satisfação. Mas aqueles que esperam no Senhor, ainda que sofra por esperar, colherão os fruto da persistência e da obediência, pois a porta que Deus abre ninguém pode fechar e aquela que Ele fecha ninguém pode abrir. Amado(a), pense nisto e reveja suas atitudes em relação às suas queixas e ao modo como o sofrimento tem atingido sua vida. muitas vezes ele vem como um sinal de alerta para que você mude de postura e converta-se verdadeiramente.

Graça e Paz!

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