
Amado(a), o salmista faz uma declaração de confiança e posicionamento diante da escolha que fez: seus olhos estão no Senhor, por isso não vacila. Essa deve ser a nossa postura. Muitas vezes nos queixamos que Deus se afastou de nós mas, na verdade, nós é que desviamos os olhos do Senhor. Uma das coisas que nos separam de Deus é o pecado, o principal motivo desse distanciamento. Deus está olhando para nós, e quer nos abençoar mas como escreveu Isaías 59.1-2: "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o Vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça". O pecado é um muro de separação que nós construímos entre nós e o nosso Deus. Por vezes, também nos sentimos distantes de Deus por causa da tristeza, de amargura ou de ansiedades. As lutas parecem tão grandes que nos sentimos como se estivéssemos sós. Há momentos em que perguntamos: "Onde Deus está? Por que Ele não responde?" A pior solidão é essa. Nada substitui a ausência de Deus em nossas vidas, por mais que tentemos. O vazio e a angústia tomam conta de nós e a cura só depende de nós. Todavia, para podermos afirmar como o Salmista: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim", é preciso remover a barreira de pecado que nos separa do Senhor. Deus continua no mesmo lugar, nós é que precisamos voltar até onde Ele está.
Essa barreira só pode ser removida pelo arrependimento e pedido de perdão.
Arrepender genuinamente nos faz sentir uma tristeza tão grande pelo erro cometido, ao ponto de se tomar a decisão de não persistir nele. Depois disso é necessário reconhecer diante de Deus e, humildemente, expressar nosso pedido de perdão. O preço desse perdão já foi pago por Jesus, no calvário. Não porque carregar o peso do pecado, se verdadeiramente nos arrependermos.
E para eliminar a tristeza, a única forma é nos aproximar novamente de Deus. Provavelmente essa angústia vem da nossa sensação de força própria, de nossa teimosia em querer fazer as coisas ao nosso modo. E como isso não dá certo, sentimo-nos abatidos e mais uma vez carentes da mão de Deus. Como crianças queremos o colo de Deus, e ao confessarmos nossa total dependência, Ele nos toma nos braços e nos alivia. Mas é preciso antes reconhecer o quanto fomos tolos. Mas acontece também que muitas vezes nossa sensação de distanciamento se dá porque o inimigo plantou em nossas mentes a semente da confusão e da dúvida. Ele assopra em nossos ouvidos que o Senhor se afastou de nós. Nessa hora devemos nos lembrar de que Ele prometeu jamais nos abandonar. E, se prometeu, cumprirá. E assim, amado(a), estando com os olhos fixos no Senhor, certamente não vacilaremos.
Graça e Paz!
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