“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”. (Mateus 5:37)
Amado(a), as meias verdades também são mentiras, pois intencionalmente se omite uma parte da verdade que comprometeria a conclusão final sobre algo.
Se nos calamos diante de algo que deveria ser dito, estamos faltando com a verdade. Se deixamos de falar o que sentimos às pessoas que convivem conosco, deixando-as pensar que está tudo bem, quando nosso coração sente que algo está errado, estamos omitindo a verdade. Não devemos esconder a verdade daqueles que compartilham de nossas vidas. Contudo, devemos saber como falar a verdade, para que não causemos dor e sofrimento. A maneira como falamos deve ser levada em conta. Não precisamos mentir, nem omitir para nossas crianças, mas devemos cuidar da forma de falar a elas, considerando a idade, as circunstâncias. Lembre-se de que Jesus falou a verdade às crianças, porém, de forma adequada a elas. Devemos tomar especial cuidado com nossos filhos, para que cresçam no exemplo de verdade e santidade. Pequenas mentiras, tais como “diga que não estou”; são o começo das grandes e os pais são espelhos para os filhos. De igual modo, nossa forma de nos relacionarmos com as pessoas também demonstra se somos verdadeiros ou não. Pais que em um dia estão certos de alguma coisa e no dia seguinte mudam de ideia, ensinam aos filhos que a verdade é inconstante, que depende do interesse.
Amado(a), verdade é absoluta. Ou é sim, ou é não. Talvez, não sei, quando se sabe, é uma forma camuflada de mentir. Pior, é a mentira travestida de boas intenções. Mais uma estratégia do inimigo para entrar e fazer morada em nossas vidas, em nossas relações. Portanto, digamos a verdade, mesmo que ela nos pareça um problema. E aí, vamos perceber que a verdade sempre será solução, jamais um problema.
Deus lhe abençoe!
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