A Bíblia narra o que a História confirma que a inimizade
de Esaú contra Jacó permaneceu por séculos, envenenando as relações até dos seus
descendentes. Em Edom viviam os descendentes de Esaú e Jerusalém foi a cidade do
povo que descendeu de Jacó. A inimizade entre os irmãos não se encerrou com o
perdão de Esaú a Jacó, mas se arrastou entre gerações. O texto em epígrafe
descreve a repreensão de Deus, registrada pelo profeta Obadias, aos
descendentes de Esaú quando tripudiaram dos israelitas depois da queda de
Jerusalém. Essa passagem nos traz uma lição também aos dias de hoje. Por mais
que tenhamos discordâncias ou princípios diferentes dos outros não nos é
permitido desejar o mal ou rir da desgraça alheia. Não podemos ter prazer no
sofrimento daqueles que não partilham de nossa amizade, ou discordam de nós. E isso
vale para todas as esferas de nossas relações, quer pessoais, profissionais ou
mesmo no âmbito político. Podemos pensar e agir de forma diferente, mas devemos
amar igual mesmo aqueles que não falam nossa língua, que não se importam com as
mesmas coisas que nós. O diferente deve ser respeitado, tanto quanto o
semelhante. Também o inimigo merece nossa oração. Jesus nos ensina que até
aqueles que nos machucaram não devem ser alvo de nossa vingança. Como cristãos jamais
devemos pagar o mal com o mal, nem agir como os edomitas. Nosso modelo ser
Jesus Cristo que nos ensina em Mateus 5:11
Bem-aventurados sois vós, quando vos
injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha
causa.
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