Assim como o profeta Jonas, Naum teve a missão de
pregar ao povo de Nínive, trazendo-lhe a sentença divina em razão de sua depravação
e desprezo pela Palavra de Deus. Se com a palavra levada por Jonas houve
arrependimento e perdão pela misericórdia de Deus, passados os anos o Senhor enviou
outro profeta porque Nínive voltou ao pecado, desta vez sem perdão. O profeta
Naum nos faz refletir sobre o limite da tolerância de Deus. Naum não foi
comissionado a chamar o povo ao arrependimento, como fez Jonas, mas a levar a sentença
condenatória a um povo cruel e sanguinário. Deus usou esse profeta para
pronunciar a destruição iminente de Nínive e isso nos mostra que nenhuma nação
tão ímpia, como os assírios, está livre do juízo divino. Mas vemos também que o
profeta entrega uma mensagem de consolo ao povo de Deus. Segundo os padrões do
mundo, para se conquistar algo não importam os meios, por isso ainda hoje vemos
tanta crueldade, tanta violência, ainda que travestida de bondade. Os poderosos
desse mundo, assim como os assírios, não se importam com o mal que causam,
desde que satisfaçam o seu desejo de poder. Mas para eles a lição de Naum, e a condenação
divina virá, com certeza, pois Deus não muda e preserva a aliança com aqueles
que Nele esperam
Porque ele completará a obra e
abreviá-la-á em justiça; porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra.
Romanos 9:28
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