sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre. Hebreus 7:28



O livro de Hebreus, cujo autor não é explicitado, retrata a transição da antiga para a nova aliança e enfatiza o caráter único da ação redentora do Senhor. Se o seu autor não julgou necessário registrar a autoria, deixou claro o que era essencial deixar marcado nesta carta: a majestade da pessoa de Jesus, o Filho de Deus. Ele coloca a obra de Jesus como o Sumo Sacerdote eterno e misericordioso e fala de como o encontro real e verdadeiro com Jesus, e como essa experiência pessoal e intransferível deve transformar aqueles que se movem pela fé. A Bíblia e a História mostram que os hebreus eram muito apegados aos aspectos visíveis do judaísmo, assim como muitas pessoas atualmente quando se prendem aos rituais e religiosidades. Não é por acaso que incorporam muitos objetos à prática religiosa que deveria ser essencialmente espiritual. No entanto, a mensagem de Hebreus nos faz refletir sobre a necessidade de termos cuidado em não nos deixarmos levar pelo que é exterior e condicionar a nossa fé a rituais e dogmas. O livro de Hebreus nos mostra que o antigo modelo do templo onde eram feitas as expiações pelos pecados por meio do sangue de um animal puro foi substituído de graça pelo sacrifício do Sumo Sacerdote. O altar de agora não é mais físico e sim espiritual,  santificado pelo sangue de Jesus, instituído Sumo Sacerdote, não segundo a ordem de Arão, mas segundo a ordem de Melquisedeque, rei de Salém, gentio e não judeu. O que nos mostra que Deus liga o seu sacerdócio com um gentio, indicando com isso que o seu ministério estará aberto para todos os homens.

Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Salmos 110:4



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