Jesus ensina aos discípulos
a maneira correta de orar e sua explicação acaba virando uma oração conhecendo
pela Oração do Pai Nosso. Nela temos o modelo, ou o padrão de uma oração que tem
eficácia, porque agrada a Deus. Quando Jesus nos fala que não devemos usar de
vãs repetições Ele está ensinando que não devemos orar de forma mecânica, apenas
repetindo palavras ou modelos, sem sentimento, pois Deus ouve o nosso coração e
não apenas o que dizemos. Nesse sentido, até mesmo o Pai Nosso é ineficaz,
quando for dito em repetição mecânica como um rosário, sem que as pessoas se
deem conta do que pronunciam e apenas repetem um texto prévio. O que Jesus
condena é a oração pré-definida, usada como mantra, sem que venha do coração. Para
Ele tem muito mais valor uma súplica pessoal do que orações clichês, repetidas
e pré-definidas. Jesus nos ensina, assim como o modelo do Pai Nosso que devemos
falar com Deus como se estivéssemos falando com nosso pai. E se o fazemos com
sinceridade, em nome Dele, Deus nos ouvirá sem muita repetição. Mas precisamos também
entender que que a oração não deve se resumir à petição. A essência da oração é
o nosso relacionamento com Deus. Por isto Jesus nos ensinou a orar começando
com o “Pai nosso”, e nos disse que o Pai sabia o que era necessário antes de pedirmos.
Mas Jesus nos ensina a pedir como uma forma de fortalecimento entre o Pai e
nós, seus filhos, pois pedir está ligado à filiação Divina por meio de Jesus
Cristo. Contudo, como filhos temos que fazer orações de adoração e de gratidão
também e não apenas da petição. Lembremo-nos, portanto, que só o sangue de
Jesus nos dá a Deus. Não são os “esquemas” nas orações que garantem a resposta,
mas sim a mediação de Cristo, nosso intercessor e advogado e assim como afirma
o salmista.
Ele atenderá à oração do
desamparado, e não desprezará a sua oração. Salmos 102:17
Sugestão
de leitura: http://www.ipirondonopolis.com.br/2013/09/mensagem-pai-nosso-o-modelo-da-oracao.html
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