Essas exclamações fazem parte de um
contexto triste determinado pela desobediência e desolação de um povo separado
por uma aliança com o Criador. Mas a metáfora empregada é atual e significativa
no contexto da sociedade e da Igreja de hoje. Com perplexidade vemos que as
pessoas de valor parecem estar desaparecendo ou suas vozes somem em meio à multidão
conduzida pelo cajado de insensatos, fraudulentos, hipócritas, fariseus,
dominadores que estão se fazendo de líderes em defesa de um povo carente. Até os
mais resistentes estão se sentindo desmotivados e ficam como o ouro que perdeu
seu brilho, outros se deixam contaminar pela sujeira que se acumula em uma
sociedade cada vez mais egoísta e distante dos princípios de Deus. Homens de
bem, feitos como vasos de honra estão se corrompendo pela ganância e pela
insensatez da busca pelo poder e riquezas fáceis. Diante disso, muitas vezes pensamos
em desistir porque nos sentimos impotentes para proferir uma palavra de ânimo
aos que nos rodeiam. Mas precisamos nos apegar na Palavra de Deus que é
poderosa para restaurar a nossa vitalidade, para trazer de volta o resplendor
daqueles que já conheceram a virtude de Deus e experimentaram uma vida cheia do
Espírito Santo. Precisamos olhar para o plano de Deus em Sua amplitude e
sabedoria e saber esperar com paciência até que a fidelidade de Deus se
manifeste em nós e nos restaure a alma, trazendo de volta o prazer de adorar
como Deus deseja que Seus filhos façam. Para que a glória de tudo o que
fizermos no altar de nossas igrejas, seja sempre deixada nas mãos do Criador. Não
é no pseudo sucesso daqueles que agem contrariando os princípios de Deus que
devemos nos espelhar, mas precisamos trazer de volta o brilho ofuscado pelo
pecado na igreja, polindo a aliança que temos com o Senhor, e clamar pela misericórdia
para com os que O buscam. Então haverá certamente um tempo de grandes
conquistas com vidas transformadas e renovadas por Deus, pois a Sua palavra é como pedra preciosa que deve ser
guardada em vasos de honra.
Temos, porém, este tesouro em vasos
de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 2
Coríntios 4:7-8
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