Este versículo que mostra
a recomendação de Deus a Moisés ao final de sua missão fala-nos muito sobre uma
outra missão implícita na missão principal de Moisés como o libertador do povo
de Deus: a preparação eficiente e saudável de discípulos para dar continuidade
à Obra. Ao lermos atentamente a história do êxodo do povo, veremos que o plano
de Deus não começa no final da travessia, mas antes mesmos do nascimento e da
saga desses homens usados por Ele para conduzir Seu povo à terra prometida.
Vemos também que embora Moisés tenha sido escolhido e preservado para ser o
libertador do seu povo, ele não estava sozinho. Deus usou várias pessoas à sua
volta e até mesmo os próprios inimigos. Joquebede e Anrão enfrentaram a
possibilidade de morte prematura de Moisés e com a intrepidez de Miriã o preservaram para que a própria filha do
Faraó que o condenou à morte o salvasse e o preparasse como príncipe e
estrategista hábil para a batalha que libertaria os escravos hebreus da tirania
do Egito. Porém, Moisés começou o que ele mesmo sabia por Deus que não
terminaria. E a lição que dele recebemos é a de humildade e de sábia liderança,
pois soube passar o bastão sem reter as instruções e sem tristeza ou orgulho.
Moisés nos mostrou ao final de sua vida que foi um grande soldado, um hábil
estrategista, mas sobretudo foi um excelente professor, cumprindo o que nos
exorta Paulo em Romanos 12:7
Aquele que ensina, esmere-se no fazê-lo.
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