segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012



E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram a Saul por rei perante o SENHOR, e ofereceram ali ofertas pacíficas perante o SENHOR; e Saul se alegrou muito ali com todos os homens de Israel. (I Samuel 11:15)

Saul entra para a história dos reis de Israel como o primeiro rei, mas também como o primeiro da lista dos reis maus e perversos. Ele, que foi escolhido por Deus e ungido por meio do profeta Samuel, transformou-se em um assassino cruel, que vivia possesso por espíritos malignos. Com a história de Saul e podemos tirar lições várias e importantes lições para a nossa vida. A primeira é que, mesmo sendo eleitos de Deus, não podemos nos deixar levar pela vaidade e pela desobediência. Saul foi devidamente ungido por Samuel e começou muito bem o seu governo, e acabou muito mal, porque, preferiu ouvir a voz do seu próprio coração, e fazer apenas a sua vontade, desobedecendo a Deus. Isso ocorreu porque Saul se engrandeceu com o peso da coroa e passou a tratar o pecado com negligência. Vemos que, por várias vezes, ele se desculpava, ou atribuía a culpa aos outros, mas jamais se arrependeu verdadeiramente. Diferentemente de Davi, que também pecou, Saul jamais teve seu coração contristado pelos seus erros. Deus espera que a nossa obediência e que busquemos a santificação. Outra importante lição que aprendemos com esse rei é que jamais podemos nos levantar contra um ungido de Deus. A Bíblia narra em I Samuel 16:14-15que, um espírito maligno se apossou de Saul e ele passou a perseguir o ungido de Deus, Davi. E nessas perseguições, ele também assassinou covardemente os sacerdotes de Deus e seus descendentes. Por vaidade, por não aceitar que outro ocupasse o lugar que já não mais lhe cabia, Saul destruiu a casa do Senhor e a sua própria casa, pois todo aquele que se levanta contra os ungidos de Deus, certamente, perecerá! Tivesse Saul aprendido com Samuel a ter um espírito humilde, talvez o seu fim fosse outro.

Saul cometeu outros erros, com os quais devemos aprender. Ele desobedeceu a Deus, consultando demônios numa sessão de necromancia (I Samuel 28:8-10), e encerra o seu reinado e a sua vida cometendo suicídio. Antes disso viu toda a sua casa ser destruída e a sua descendência ser assassinada pelos inimigos (I Samuel 31:1-4). A vaidade e o orgulho de Saul expuseram a sua família e o povo que deveria proteger.

Quando Deus escolheu Saul, Ele certamente tinha o propósito de que a sua vida fosse um grande sucesso, mas ele preferiu trilhar o seu próprio caminho e em consequência disso chamou para si um fim trágico. Saul não fez o que Deus ordenou e ainda procurou ajuda de falsos deuses e se deixou dominar por espíritos malignos.

Vemos que Saul não fracassou imediatamente, mas passou por um processo de declínio espiritual de forma gradual. No início de seu reinado, ele era um homem humilde, mas aos poucos foi deixando que o mal tomasse conta dele. Davi era seu aliado, mas o orgulho e a inveja fizeram com que fosse um inimigo. Quem trata os ungidos de Deus como inimigos, mesmo que tenham recebido provas de afeição perece como Saul,

Graça e Paz!



















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