
Amado(a), esse desabafo do salmista serve a muitos de nós em várias situações de nossas vidas. Quantas vezes nos sentimos acuados e abatidos porque enfrentamos tempestades e lutas que parecem não ter fim? Nesse momento recorremos a Deus e nos aproximamos Dele com o coração contrito. E é quando nosso caminho se abre aos nossos olhos e reconhecemos nossas falhas, nossas teimosias, nosso orgulho tolo, nossas escolhas erradas. Aí, em angústia e perplexidade, vemos que aquilo que parecia bonito, promissor e bom se mostrou um laço para nos tirar a paz e a salvação. Quando estamos no mundo, seduzidos por suas falsas belezas não vemos o que está por detrás e nos enganamos. Entretanto, isso só acontece porque abrimos brechas que, sutilmente, vão nos arrastando por uma vereda de perdição. No princípio a falsa luz nos ofusca, nos cega e nos impede de perceber o abismo para o qual vamos sendo arrastados. Mas na angústia clamamos ao Senhor e Ele nos ouve. Desarma o laço e nos toma pela mão. Dá-nos uma nova veste e nos convida a cear com Ele, com honras de filho. Aí, sim, percebemos o quão tolos fomos em abandonar a fartura e o banquete da casa paterna para nos aventurar em pocilgas e a comer restos.
Amado(a), você é convidado(a) de honra à casa do Pai. Nela você tem um anel, vestes e cama limpas. Lá você não come os restos do mundo, nem convive com os porcos. Na casa paterna você não gasta seus bens com prostitutas e falsos amigos. Nela seu tesouro é guardado e você é respeitado. Se você perdeu seu tempo dissipando a sua herança e agora está sem nada, sem casa, sem amigos, sem família, faça como o filho pródigo e volte para seu lar. Seu Pai jamais lhe abandonará.
Graça e Paz!
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