Esse episódio nos mostra que tudo o que
fazemos nos traz consequências. Temos a liberdade de escolher o que fazer ou não
fazer e até podemos obter o perdão de Deus quando nos arrependemos sinceramente,
mas não estamos livres das consequências do que fizemos ou daquilo que
omitimos. Precisamos nos lembrar de que
quando fazemos escolhas colhemos as consequências de cada uma delas, assim somos
autores e não vítimas se colhemos o mal que fizemos. Temos a liberdade de escolher,
mas também a responsabilidade de arcar com as inevitáveis
consequências. Podemos escolher no presente, mas certos de que colheremos no
futuro. Não precisamos de bola de cristal para prevermos o nosso futuro, basta olharmos
para o que estamos plantando no presente. Assim, podemos também considerar que podemos
mudar o nosso futuro, mudando as nossas escolhas no exato momento presente, podemos
escolher entre seguir os caminhos do Espírito ou os desejos da carne
Devocionais da Igreja Cristã Manancial de Vida Contatos: devocionaisicmv@gmail.com
sábado, 30 de abril de 2016
E houve nos dias de Davi uma fome de três anos consecutivos; e Davi consultou ao SENHOR, e o SENHOR lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas. 2 Samuel 21:1
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Porventura o Senhor olhará para a minha miséria; e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia. 2 Samuel 16:12
Assim como Davi foi amaldiçoado por
Simei que julgava ser o rei usurpador do trono de Saul, muitas vezes somos mal
vistos e amaldiçoados por pessoas que imaginam estar defendendo as razoes de
outrem em nosso desfavor. Mas se recebemos a benção de Deus e a Ele consagramos
nossas ações a maldição não terá efeito. Aquilo de mal que intentarem contra nós
com toda certeza se reverterá em bem, tal qual ocorreu com José no Egito ou com
tantos homens que escolheram servir a Deus e a não transigirem em seus
princípios. A Bíblia nos diz em Provérbios 26:2b que “Como ao pássaro o
vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá”. Isso
significa que maldições vazias e vindas de pessoas que não temem a Deus não têm
qualquer efeito sobre nós porque não podem nos atingir. Sabemos que Deus é
soberano e que ninguém tem o poder de amaldiçoar porque Ele é o único capaz de
pronunciar julgamento. Se somos novas criaturas e estamos na
presença constante do Espírito Santo que vive em nós e nos protege não
precisamos nos preocupar com quem intente nos amaldiçoar ou enfeitiçar. Magia
negra, bruxaria, feitiços e maldições não têm qualquer poder sobre nós porque são
obras de satanás que já foi vencido na Cruz que nos tornou livres para adorar a
Deus sem medo e estamos seguros de que
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. 1 Samuel 17:45
Davi só derrotou o gigante Golias, o maior guerreiro do povo inimigo,
porque não lutou com suas próprias forças e sim em nome do Senhor dos
Exércitos. No dia a dia, na vida pessoal, profissional ou espiritual
enfrentamos milhares de Golias espalhados pela face da terra. Davi, antes de
enfrentar aquele gigante que atemorizava o povo trouxe à memoria o que Deus havia
feito em sua vida. Ele se recordou de que quando apascentava as ovelhas o
Senhor o livrou das garras do leão e do urso e assim confiou que Deus o
livraria das mãos do filisteu. Lembrar-se dos feitos de Deus é um recurso que aumenta
a nossa fé, sinaliza a fidelidade de Deus e enfatiza o Seu cuidado e Seu amor
para conosco. Ao se desencilhar da armadura emprestada por Saul, Davi se colocou
diante de Deus com o que tinha para ser usado por Ele e pela fé alcançou o seu
alvo: a imensa testa do filisteu. Davi usou de intrepidez porque despojado das
armas do mudo, pode se revestir e se armar de fé no Altíssimo. A fé em Deus
garante o sucesso. Porque não há força que venha contra nós, porque os nossos
olhos estão postos em Deus e assim podemos declarar
quarta-feira, 27 de abril de 2016
E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si. 1 Samuel 17:39
Quando o jovem Davi se apresentou para
lutar contra os filisteus, depois de se espantar por saber que ninguém se
oferecia para lutar pessoalmente contra o gigante Golias, o rei Saul lhe ofereceu
a sua própria armadura. Davi, porém, não a aceitou porque não estava acostumado
a ela e se sentiu mais confortável em lutar com as suas próprias armas, com as
quais tinha habilidade, mesmo que parecessem inofensivas ao assustador
filisteu. O mundo pode até nos apresentar suas armas, na luta contra nossos
inimigos, nas nossas batalhas contra os filisteus modernos, mas a exemplo de
Davi não devemos aceitar essas armaduras, pois a única armadura feita sob
medida, para o cristão, é aquela que o Espírito nos oferece e que Paulo nos
apresenta na carta aos Efésios:
Revesti-vos de toda a armadura de
Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios
6:11
terça-feira, 26 de abril de 2016
Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. 1 Samuel 16:7
A visão de Deus vai além das aparências,
por isso precisamos aprender a olhar com os olhos de Deus. Vemos que Samuel, um
dos mais respeitados líderes da história do povo de Israel, quando recebeu a missão
de Deus para ungir um rei para substituir Saul, dirigiu-se a Belém, à casa de
Jessé, para, dentre os seus filhos, consagrar um novo rei a Israel. Ao ver um
de seus filhos ficou impressionado com sua aparência e seu porte físico e logo
pensou que estaria diante do rei de Israel, mas foi advertido por Deus: “O
Senhor não vê como vê o homem”. E essa advertência deve nortear nossa vida e
nossas escolhas. Apesar das melhores intenções, o olhar humano é sempre
superficial, aparente ou imediatista. Mas a forma como Deus vê é diferente da
visão humana. Deus sempre enxerga o que há de melhor em nós e sempre de forma
positiva. A razão de nossos fracassos é exatamente porque temos uma visão
errada de nós mesmos e deixamos que o diabo nos intimide. O homem vê a fraqueza,
enquanto Deus vê a potencialidade. Ficamos
presos às aparências, vemos apenas o rótulo e não o conteúdo. Valorizamos
demais o que é superficial e visível apenas aos olhos. Deus vê as motivações do
coração. O essencial é invisível aos olhos, mas nós valorizamos e julgamos movidos
pelas aparências. Por esta razão somos facilmente enganados. Mas o apóstolo nos
diz:
Não atentando nós nas coisas que se
veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas. 2 Coríntios 4:18
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor. 1 Samuel 7:12
Ebenézer é o nome dado a uma pedra
memorial que marcou o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus. Ebenézer
significa “pedra de ajuda”. E simboliza a volta do povo a Deus, quando após um
arrependimento sincero pode contar com a mão poderosa do Senhor. Se antes o
povo estava perdendo as batalhas para os filisteus, porque estava agindo sem fé
e de forma desobediente, ao voltarem os olhos para Deus pode contar com a Sua
preciosa ajuda. E essa também é a condição que Ele nos apresenta. Deus é a
nossa “pedra de ajuda”, mas não basta crer, temos também que demonstrar o que
cremos por intermédio de nossos atos, não apenas com nossas palavras. Nossas
ações precisam refletir o que falamos e sentimos. Nossa vida precisa ser
testemunho de nossa fé. Assim como Samuel podemos dizer que até aqui nos ajudou
o Senhor, mas antes devemos nos lembrar de que
sem fé é impossível agradar-lhe; porque
é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6
domingo, 24 de abril de 2016
Sucedeu, pois, que, virando ele as costas para partir de Samuel, Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram naquele mesmo dia.1 Samuel 10:9
Os propósitos de Deus se cumprem nos
que creem, por isso, assim como a humildade, confiar em Deus é essencial para
que possamos viver os propósitos de Deus.
Vemos que o Senhor precisou tratar da dificuldade que Saul tinha de
confiar e lhe deu sinais. Ele também nos
dá sinais quando pedimos que nos oriente. Ele aponta o caminho quando não enxergamos
a direção. Ele nos dá forças quando nos sentimos impotentes. Deus deu sinais a
Saul para que ele cresse e esses sinais se confirmaram. Um homem simples do
povo mostrou-se tímido diante da possibilidade de ser o rei a ser ungido para
reinar sobre seu povo e que se escondeu entre a bagagem nada conseguiria sem o Espírito Santo. Até mesmo o simples
trabalho de encontrar suas jumentas seria muito complicado. Mas Deus mudou o coração
de Saul, assim como muda o coração de quem vai ao Seu encontro e transforma um
tímido em vencedor. O Espírito Santo de Deus faz toda a diferença em nossas
vidas e nos capacita para viver os propósitos que o Senhor tem para nós. A história
do primeiro rei de Israel nos mostra que, enquanto vivia na dependência do Espírito,
sua vida foi abençoada, mas a história mudou depois que ele escolheu a rebeldia e a desobediência. Mas
precisamos aprender a ouvir e a confiar, para conhecer os sinais que Deus nos
dá. Precisamos fazer como aquele homem sobre o qual nos disse Marcos 9:24 que,
clamando em lágrimas, pediu a Jesus:
“me ajude na minha incredulidade”.
sábado, 23 de abril de 2016
“Porventura não sou eu filho de Benjamim, da menor das tribos de Israel? E a minha família a menor de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que pois me falas com semelhantes palavras?”1 Samuel 9:21
Esse questionamento de Saul ao ser
escolhido para inaugurar a monarquia em Israel faz-nos refletir sobre valores e
preconceitos que pairam na sociedade e também entre o povo de Deus. Os reis são
feitos da mesma matéria humana que os seus súditos. Se as condições de escolha
dos regentes dos vários povos se basearam em situações diversas, a escolha de Deus recaiu sobre um
filho da casa de Benjamim a menor das tribos de Israel. Deus quis mostrar que
Seus propósitos se cumprem nos humildes. Ao ouvir as palavras do profeta, a
reação de Saul foi de surpresa porque se sentia pequeno. Assim como reagiu
Gideão em Juízes 6:15 diante da missão que lhe foi confiada: “Ai, Senhor meu,
com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés,
e eu o menor na casa de meu pai”. A humildade é necessária para que “haja
dependência de Deus, pois sem essa dependência os grandes planos de Deus não se
concretizam em nós. Por isso a Bíblia ensina a humilde dependência do poder de
Deus:
“Deus resiste aos soberbos; dá,
porém, graça aos humildes” (Tg 4:6) e “... cingi-vos de humildade uns para com
os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (I Pedro
5:5).
sexta-feira, 22 de abril de 2016
E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem. 1 Samuel 10:6
No tempo de Samuel, o povo pede um rei
ao profeta e juiz para que fossem como as outras nações, o que foi mal aos
olhos de Deus. Todavia diz para que Samuel faça como o povo lhe pediu. Como nos
planos de Deus não existem coincidências, Ele fez com que Saul chegasse até a
casa do seu servo Samuel para que fosse ungido com óleo, por isso Deus permitiu
que as jumentas do pai de Saul se perdessem para que seu filho as procurassem.
Deus sempre trabalha a nosso favor para colocá-lo onde Ele quer, assim como fez
com Saul. Quando pensamos que estamos perdidos, Deus nos surpreende e se revela
por meio de Seus profetas. Mesmo sendo
limitados e nos considerando o menor dos menores Ele nos capacita. Quando Samuel
ungiu Saul ele lhe deu instruções sobre como agir e disse que ele também
profetizaria depois de se encontrar com alguns profetas no meio do caminho e
que se tornaria em um outro homem, com um novo coração. Somente pelo Espírito
Santo podemos mudar nossa visão sobre o mundo, nossa fala, nosso modo de agir. Mas
podemos escolher como o povo no deserto e como Saul entre servir a Deus ou
desobedecer, seguindo os nossos próprios passos. Todavia, se agirmos com
sensatez, atenderemos o que nos ensina o autor de Hebreus 3: 15
quinta-feira, 21 de abril de 2016
E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles. 1 Samuel 8:7
Esse texto é de uma época em que o
sistema de governo de Israel era a Teocracia, implantada por Moisés, no êxodo,
e praticada pelos juízes, que julgavam as causas, as divergências entre os cidadãos
e falavam com Deus, sendo o canal de Deus com o Seu povo. Samuel era profeta e
juiz de Israel e com sua aposentadoria seus filhos Joel e Abia foram
constituídos juízes. Todavia, por não se mostrarem fiéis a Deus, e não andaram
nos caminhos de seu pai, deixaram o povo descontente. Isso fez com que o povo
pedisse um rei que reinasse sobre eles e julgasse suas causas, assim como nas outras
nações. O povo não percebeu que ao pedir um rei que reinasse sobre eles estava
deixando a soberania do Criador e se submetendo a um semelhante que poderia subjuga-lo
e se corromper o chegar ao poder. Mesmo avisado por Samuel que haveriam de se
arrepender o povo se manteve firme no propósito de ter um rei, iludidos que
estavam com a possibilidade ser iguais às outras nações. Mas a um povo que
rejeitava a soberania de um Deus Onipotente interessava apenas a boa aparência e
a figura de Saul foi suficiente, assim como ainda acontece nos dias de hoje. No
mundo prevalece o ter, o status, o poder e não o caráter, os princípios, a
conduta das pessoas. Como Igreja temos que nos submeter ao verdadeiro Deus e
não às aparências, atendendo ao que diz Jesus em João 7:24
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus. 1 Samuel 7:3
Esse versículo nos faz refletir sobre o
grande perigo de desprezar a presença do Senhor. A Arca da Aliança é um símbolo
visível da presença de Deus. Deixar que a Arca seja levada significa perder a conexão
com Deus. Os filisteus que capturaram a Arca bem cedo compreenderam o que ela
significava, pois a devolveram tão logo perceberam que a presença dela lhes
trazia infortúnio. Mas o povo de Deus não percebeu que a Arca, ou a presença do
Senhor era o fundamento da vitória. Vemos que Deus determinou que ao marcharem
em busca de conquistas a arca deveria ir adiante deles, e Deus lhes garantia a
vitória. Todavia, ao desprezarem a Arca, marchando sem ela a derrota era certa
e o povo não conseguia perceber isso. Hoje não é diferente, o povo tem escolhido
adorar outros deuses e ignoram a presença do Senhor. No lugar da Arca temos
valores que adentram as nossas casas, contaminam nossa sociedade e são colocados
como soberanos. A Arca da Aliança está esquecida. Mas a palavra de Samuel ainda
ecoa: precisamos nos converter ao Senhor e tirar de nosso meio os deuses
estranhos e, depois de preparar o nosso coração e a Ele servirmos, Ele nos ouvirá
terça-feira, 19 de abril de 2016
E chamou ao menino Icabode, dizendo: De Israel se foi a glória! Porque a arca de Deus foi tomada, e por causa de seu sogro e de seu marido. 1 Samuel 4:21
Icabode foi o nome dado pela nora do
sacerdote Eli ao filho que lhe nasceu no momento em que, entrando em trabalho
de parto, soube da morte de seu sogro, de seu marido e de seu cunhado, depois que
a Arca do Senhor que deveria estar aos cuidados dos filhos de Eli foi levada
pelos filisteus. Ao dar à luz, em momento de intensa tristeza, a mulher de
Finéias morreu Icabode simboliza a tristeza de muitas vidas e a ausência da perspectiva
da aliança nos dias de hoje. A vida de aparência sem a luz de Cristo tem sido
comum nos lares e na sociedade e também na Igreja. A impureza, a mentira, a
falta de compromisso com a Obra de Deus é o Icabode que sobrevive na morte da
santidade, da piedade, do amor genuíno. O caminho do Icabode é a
permissividade, a ideia de que o mundo pode entrar na Igreja, em vez a Igreja entrar
no mundo. Mas entrar no mundo não quer
dizer viver as coisas do mundo, como israelitas que adotam os costumes filisteus.
Entrar no mundo significa levar a Glória de Deus ao mundo e não permitir que a
Sua Glória seja levada. Infelizmente, a linha que divide mundo e igreja está se
apagando. Precisamos ouvir Tiago 4:4 quando nos adverte:
“Infiéis, não compreendeis que a
amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois que quer ser amigo do mundo,
constitui-se inimigo de Deus”.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto. 1 Samuel 4:8
Essa pergunta feita por quem havia
visto o poder de Deus sobre todos os deuses pode ser feita por nós em tempos em
que o assédio de satanás tem se intensificado, com sutilezas e propostas para
enganar a todos que não conseguem discernir o seu propósito por detrás da aparência.
Obviamente se as pessoas soubessem que estão sendo enganadas não seriam iludidas.
O grande laço do engano está na perspectiva que as pessoas adotam. Quem se
pauta pela sua própria perspectiva e ignora os princípios de Deus torna-se alvo
perfeito para ser engando. Sabemos que o plano de satanás é enganar a
humanidade, usando as fraquezas humanas como brechas. Ele sabe o que faz. Não é
por acaso que Salomão diz em Provérbios 14:12: "Há um caminho que ao homem
parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Muitas vezes
pensamos estar servindo a Deus, quando na realidade estamos enganados, assim
como pensamos que pessoas ou situações que defendemos merecem nossa defesa, isto
por que aquilo que fazemos "parece certo" aos nossos próprios olhos. Por
isso é importante conhecermos a Palavra de Deus e buscar no Espírito o
discernimento e não em nosso próprio entendimento. Por isso devemos fazer um
exame contínuo para saber a quem estamos servindo, pois como afirma Paulo
domingo, 17 de abril de 2016
Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados. 1 Samuel 2:30
Desde sempre Deus deixou muito claro que
escolheu Israel como povo, apesar de suas imperfeições e de sua falta de mérito. Vemos
em várias ocasiões que esse povo pecou e desobedeceu a Deus e se mostrou
indigno da promessa. Mas foi com esse povo indigno que Ele decidiu demonstrar
Seu amor, graça, e misericórdia ao mundo. E foi pela misericórdia e grande expressão
de amor que Deus, por meio dos judeus efetivou Seu plano para a humanidade. Um plano
completo e que é para todos, pois Ele não faz acepção entre as pessoas. Muitos
judeus deixaram de honrar a Deus e O desprezaram. E trazem na sua história as consequências
de suas escolhas. Deus deixa claro que, por Sua justiça, todos têm as mesmas
oportunidades, entretanto, muitos fazem pouco caso do que o Senhor lhes
oferece. Mas Jesus nos lembra de que o Senhor honra aqueles que O honram e a esses
promete se revelar.
sábado, 16 de abril de 2016
E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor. 1 Samuel 3:20
Muitas têm sido as propostas e
doutrinas disseminadas nos tempos atuais, mas Deus continua o mesmo e não mudou
sua forma de demonstrar sua aprovação ou desagrado em relação aos atos que
praticamos. Quando Deus confirma, todas as coisas concorrem para que aconteçam.
Até mesmo o mal que intentam ou que fazem a nós serve para nos impulsionar à
vitória. Quando estamos seguindo o caminho certo, Deus confirma, Deus se faz
presente para abençoar, para remover todos os empecilhos, para desfazer todos
os impedimentos. Quando Deus está ao nosso lado, Ele trabalha a nosso favor e
assim não há barreiras. As portas que Ele abre ninguém poderá fechar. Todo
caminho traçado por Deus é destinado ao sucesso. Mas isso não significa ausência
de problema. E todos saberão que se trata da mão de Deus, pois não traz dores
nem angústias. Toda obra de Deus é de paz, amor, alegria, esperança e fé. E tudo
o que vem do Senhor pode ser confirmado
sexta-feira, 15 de abril de 2016
E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. 1 Samuel 3:19
Não
é por acaso que Samuel pode ser considerado o personagem mais importante entre
Moisés e Davi. Ele foi o milagre de Ana e perseverou apesar das dificuldades,
pois foi chamado para ser um profeta de Deus. Samuel fez a diferença em um
momento em que os filhos de Israel estavam desorientados. Ele fez a transição
entre o período dos juízes e a monarquia, tendo sido o maior dos juízes e o
primeiro da linhagem de profetas hebreus depois de Moisés. Ele ungiu o primeiro
rei, Saul e preparou Davi para reinar com a unção de Deus. Samuel foi vitorioso na batalha contra os
filisteus, organizou a escola de profetas, suscitou uma grande reforma
nacional, mas a sua maior vitória foi a renovar a aliança e trazer o povo de
volta à adoração a Deus. Ele foi um magnífico instrutor do povo de Deus, ensinando
à igreja a maneira correta de proceder. Samuel foi um grande líder porque sua
orientação não se limitou ao nível individual, mas também ao coletivo, pois ele
mostrou os pecados das pessoas e das instituições. Mas o que chama a atenção na
história de Samuel pode ser resumido no versículo em epígrafe. Ele tudo fazia dentro
da Palavra de Deus e não deixou NENHUMA de Todas as palavras. Nessa esteira o cristão
deve ser como Samuel, pois será como disse Jesus
quinta-feira, 14 de abril de 2016
O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui. 1 Samuel 3:4
Ao
lermos o livro de Samuel, vemos que ele foi consagrado a Deus ainda no ventre e
desde criança ele serviu no Templo de Jerusalém. Samuel cresceu ouvindo a
Palavra por meio do sacerdote Eli, mas quando ficou adulto Deus decidiu falar
com ele, pessoalmente. Essa passagem é emblemática e nos ensina que o Senhor
age assim também nos dias de hoje. Quando crescemos no conhecimento acerca do
Reino de Deus e nos preparamos para servi-Lo, servindo no templo, aprendendo
com o sacerdote, chega o momento em que Deus fala diretamente conosco. É Seu desejo
nos comunicar a Sua vontade. Para isso precisamos nos dispor a servir e cultivar
a atitude de ouvir assim como fez Samuel. Quando deixarmos as atitudes pueris e
crescermos no conhecimento da Palavra de Deus, certamente, ouviremos claramente
a voz do Senhor e poderemos nos apresentar diante Dele. Mas isso significa deixar
de prestar atenção às mensagens do mundo que fazem concorrência às instruções
que o Espírito de Cristo nos dá e dedicarmos nossa atenção às coisas de Deus.
Quando a primícias de nosso tempo e de nosso trabalho forem consagradas a Deus
e nosso corpo for o verdadeiro templo do Espírito a voz do Senhor soará mais alta
do que os ruídos mundanos
Se alguém tem
ouvidos para ouvir, ouça. Marcos 4:23
quarta-feira, 13 de abril de 2016
E o jovem Samuel ia crescendo, e fazia-se agradável, assim para com o Senhor, como também para com os homens. 1 Samuel 2:26
A
história de vida de Samuel, desde o ventre nos dá a medida do quanto devemos buscar
crescer na graça no conhecimento. Temos visto o crescimento de doutrinas, de igrejas,
de número de membros, de pregadores, de material teológico ou doutrinário. E também
número de seitas e de heresias. Por isso é a que a Bíblia nos ensina por meio
de Samuel que devemos crescer de modo a agradar ao Senhor. Só assim teremos discernimento
espiritual para o que é certo, para não sermos enganados pelos homens e deixarmos
o propósito de Cristo Jesus. Sem o
discernimento espiritual ficamos sujeitos às heresias e aos homens que
distorcem a palavra de Deus para os seus próprios interesses. O próprio Jesus
nos avisou de isso aconteceria "Porque surgirão falsos cristos e falsos
profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos."
(Mateus 24: 24). Sem o verdadeiro crescimento, muitos já vêm trocando o
evangelho genuíno por doutrinas genéricas. Muitos têm se deixando levar por modismos
ou movimentos que a cada dia arrebanham os incautos, fazendo-os se desviarem da
fé. Precisamos ter a fé de Ana e seguir o propósito de Samuel, fazendo o que
nos ensina 2 Pedro 3:18
terça-feira, 12 de abril de 2016
Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força. 1 Samuel 2:9
Vemos que Deus conhecia o sofrimento de Ana e sabia o que ela desejava, sabia o que estava
em seu coração, tanto que ela orava com o coração e só os lábios movia. Foi pela
oração que Ana conquistou o favor de Deus. Mas foi, sobretudo, pela sua atitude
que Deus mudou as coisas na vida dela. Penina era a principal inimiga de Ana, que
a humilhava e se achava superior, porque Ana, em um tempo que isso era muito
importante, não tinha filhos. A história de Ana nos faz ver que Deus ouve o
clamor e julga a causa daqueles que a Ele recorre e nos mostra com muita
clareza que Ele cala a voz dos nossos inimigoS. A Bíblia nos diz que Penina
humilhava Ana e escarnecia dela, quando era estéril, mas não registra uma
palavra de Penina a respeito da vitória
de Ana. Deus age assim conosco também. Ele silencia os nossos inimigos,
por mais as pessoas desejem nosso mal. O homem não prevalecerá sobre nós, por
nenhuma força.
Que diremos, pois, a
estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Romanos 8:31
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo. 1 Samuel 2:8
Muitas vezes o inimigo usa as pessoas
para nos fazer acreditar que não somos capazes, que não temos talento ou não servimos
para coisa alguma. Às vezes a própria família incute a ideia de que não chegaremos
a lugar algum, ou que somos um caso perdido, um zero à esquerda, dentre tantas
outras formas pessimistas ou negativas para nos fazer pensar que nada valemos
ou que fomos esquecidos por Deus. Pode ser que nossa auto- estima esteja tão
negativa que deixamos de acreditar no nosso Criador para acreditar no que o
diabo quer plantar em nossa mente para minar as nossas forças e combater a
nossa fé. Quando confiamos a nossa vida a Jesus Cristo, os nossos problemas são
também totalmente Dele e se compreendermos, como fez Ana, que do Senhor são os
alicerces da terra, poderemos dormir tranquilos certos de que Ele providenciará
o que necessitamos, pois certamente sonda os nossos corações. Mas precisamos
fazer como nos ensinou Tiago 4:10
domingo, 10 de abril de 2016
O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 1 Samuel 2:7
Esse versículo, parte da belíssima oração
de Ana, nos faz refletir sobre a efemeridade dos bens materiais. Vemos com frequência
pessoas prósperas e bem sucedidas ou com certo poder se depararem com um revés em
suas vidas e assim são surpreendidas com a falência ou perda de posição e muitos
vão da opulência à pobreza de um dia para o outro. Neste momento os “amigos” se
afastam e a angústia toma conta. Mas também vemos pessoas pobres materialmente
superarem as dificuldades e mesmo em meio as chamadas crises conseguem mudar de
posição. Tanto a pobreza quanto riqueza procedem do mesmo Deus e aquele que
conhece a Sua soberania sabe que nesta terra tudo é passageiro, mas Deus não
desampara aquele que Nele espera. Deus é o que provê e assim como não desamparou
Ana não deixará desfalecer aquele que O busca, na abundância ou na privação. Quando
conhecemos e entregamos nossos problemas aos cuidados do Criador, podemos
afirmar como o apóstolo Paulo, certos de que Ele sabe a exata medida de nossas
necessidades.
Sei estar abatido, e sei também ter
abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a
ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer
necessidade. Filipenses 4:12.
sábado, 9 de abril de 2016
O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força. 1 Samuel 2:4
A Bíblia nos mostra em várias passagens
que Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, as
coisas fracas deste mundo para confundir as fortes, as coisas vis e
desprezíveis deste mundo para confundir as mais excelentes! Não são poucas as
histórias bíblicas ou seculares que demonstram que força e poder são
passageiros e relativos. Grandes personagens foram abatidos, nações ou impérios
poderosos outrora hoje são insignificantes diante de outras nações que estão
cingidas de forca. Mas vemos que quando Deus escolhe alguém Ele é um verdadeiro
especialista em transformar o, fraco e limitado em uma potência. Assim como Ele fez com a humilhada e estéril
Ana fosse mãe de um grande profeta, Ele faz jorrar força da fraqueza e reverte
a sorte daqueles que Nele buscam. Ana não aceitou a humilhação, não foi buscar
forças no mundo, tampouco se fez de vítima e desprezada. Ela chorou aos pés
Daquele poderia abater a soberba dos fortes, e erguer os oprimidos. Ela fez uma
aliança com Deus e mudou o curso de sua história. Penina que se jugava forte,
viu Deus agir na fraqueza de Ana e assim será com todos aqueles que clamam,
esperam e reconhecem em Deus a sua força. Aqueles que veem a nossa humilhação,
também serão os que verão a nossa exaltação. Mas quando nos falta discernimento
para compreender os desígnios de Deus devemos fazer o nos ensina Tiago 1:5
E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança. 1 Samuel 2:3
Vemos que ao longo da História a
altivez tem levado muitas pessoas à ruina, cumprindo o que diz Salomão em Provérbios
16:18: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda“. E é possível constatar também que nações e impérios
têm sido destruídos por essa atitude arrogante. A altivez nos afasta da
dependência de Deus, e nos dá um poder temporário que é expresso apenas por
palavras, pois mais cedo ou mais tarde haveremos de perceber que todos estamos
sujeitos à justiça e misericórdia de Deus. Os altivos se colocam acima de tudo
e de todos e consideram que seus conceitos é que são realmente válidos, por
isso contestam aquilo que não lhes convém, incluindo a submissão ao Senhor. Assim, “Pela altivez do seu rosto o ímpio não
busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.” (Salmos 10:4). Devemos
seguir o conselho contido na oração de Ana no versículo em epígrafe, cientes de
que nossa vida na Terra é realmente passageira. Quando menos percebermos já
teremos voltado ao pó e se assim entendermos saberemos de fato que nosso tempo
deve ser utilizado da melhor maneira possível e uma das melhores maneiras é obedecer
a Deus, cumprindo os Seus mandamentos e ao fazer isso, pregar o verdadeiro
Evangelho fazendo amigos e discípulos pelas nossas atitudes e não pelas
palavras. E tudo o que fizermos seja para glória do nosso Deus.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. 1 Samuel 2:1
Vemos que depois de se
mostrar totalmente atribulada e de fazer
um voto a Deus, ao receber sua
vitória, Ana muda de postura e exalta ao
Senhor. Ela recebeu a graça e não se furtou a agradecer Àquele que ouviu a sua
oração. A atitude de Ana está expressa em seu próprio nome que significa
"graça". Ela exalta a graça divina, recebida em grande porção. Nós
também recebemos uma incalculável porção de graça, quando Jesus ofereceu Sua
própria vida para nos tirar do pecado e no livrou das afrontas do inimigo,
dando-nos a alegria da salvação. Quantos são os que se encontram na mesma
situação de Ana sofrendo humilhações e afrontas que tiram o sono, apetite e a vontade de viver! O segredo é fazer como Ana colocando em
prática quatro verbos: orar, exultar, comunicar, alegrar. Ana orava em seu
coração e seus lábios se moviam como se estivesse embriagada. Sem se importar
com o que pudessem pensar dela, ela entregou de coração a declarar a Deus a sua
confiança e pode comunicar a alegria da
salvação e da mudança em sua vida. A atitude de Ana é exemplar e nos lembra o
que ensina Paulo em Filipenses 4:6
Não estejais inquietos por
coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus
pela oração e súplica, com ação de graças.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. 1 Samuel 1:10
Esse versículo nos mostra
uma atitude de uma mulher de fé, Ana, cujo exemplo deve nos servir de reflexão e
ser seguido. Ela não aceitou um “não” como resposta e diante do problema que a
afligia clamou ao Senhor. Vemos que Ana estava amargurada e chorou, mas não ficou
entregue a essa amargura. Ana se levantou e foi buscar a presença de Deus. Ela extravasou
seu sentimento, libertou-se fisicamente daquilo que a afligia, mas não deixou
de confiar Naquele que poderia resolver seu problema. Não há problema que Deus não resolva, não há dor que Ele não cure nem
promessa que o Senhor não cumpra. Assim como Ana, não podemos deixar que a
amargura nos intimide ou nos paralise. Precisamos ter atitude de fé e de não aceitar
a humilhação que o mundo nos impõe. Se nossa alma estiver amargurada, o remédio
está em buscar o Senhor. O mundo não pode esterilizar nossa fé. Paulo nos diz
em Romanos 8:37 Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele
que nos amou, e o autor de Hebreus nos lembra de que
Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber,
e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha
prometido. Hebreus 11:11
terça-feira, 5 de abril de 2016
E seja a tua casa como a casa de Perez (que Tamar deu à luz a Judá), pela descendência que o Senhor te der desta moça. Rute 4:12
É interessante observar
que nada na Bíblia está ali por acaso, ou é de alguma forma incoerente. Muitas
vezes, além da orientação do Espírito para nos dar sabedoria e discernimento,
falta-nos também o conhecimento histórico para compreender a narrativa à luz da
cultura e da tradição, contextualizando a época em que se passa. A história de
Rute e de seu remidor é uma dessas histórias que não pode ser entendida fora de
um contexto. A Bíblia mostra que Rute acompanhou sua sogra quando ambas viúvas
estavam em situação difícil devido as normas da época. As viúvas sem filhos
estavam fadadas à pobreza se não houvesse pela lei do Levirato quem suscitasse descendência
ao falecido. Assim sogra e nora viúvas sem filhos se encontravam na dependência
de Deus que não lhes faltou. Boaz comprou e restituiu a Noemi e Rute todas as
propriedades que eram de Elimeleque marido de Noemi e não apenas restituiu-lhes
os bens, mas se casou com Rute e a
engravidou, suscitando descendência a Malon, esposo de Rute que havia falecido.
Boaz restituiu a Noemi e a Rute a dignidade e a honra, tirando-as da marginalidade
a qual estavam condenadas. Vemos também que essa atitude de Boaz se remete a
outra história de cumprimento da Lei do Levirato. O filho que Tamar deu a Judá também
se insere neste contexto cultural e está na base da genealogia de Jesus. O Plano
de Deus tem um começo, um contexto e será levado a cabo. É isso que a Bíblia
nos ensina.
Segundo o eterno
propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, Efésios 3:11
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Rute 1:16
A história de Rute nos traz um grande
exemplo de lealdade, de compromisso e de bondade. Vemos a lealdade na atitude
de Rute com sua sogra, quando insistiu em acompanhá-la mesmo não sendo obrigada
a isso. Essa atitude, por extensão, mostra também a lealdade a Deus. A consequência
da atitude desprendida de Rute, em um tempo em que a tradição e os costumes locais
não favoreciam as mulheres viúvas, a história de duas mulheres foi mudada. Vemos
que Deus agiu para cumprir a sua palavra e não se esqueceu delas. Todavia, fez
com essas mulheres que poderiam ser esquecidas e relegadas à própria sorte
fossem especialmente abençoadas e entrassem
para a história da humanidade ao fazerem parte da genealogia de Jesus. Aprendemos
com Rute que atitudes que agradam a Deus transformam o mundo.
Mas quando apareceu a benignidade e
amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, Tito 3:4
domingo, 3 de abril de 2016
Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos. Juízes 17:6
A Bíblia diz que naquele tempo cada um
fazia o que parecia bem aos seus olhos, pois na falta de um líder as pessoas, sem
conhecimento ou orientação buscavam sua própria maneira de adorar. E por conta
própria criavam seus métodos de buscar proteção divina. O livro de Juízes narra
que neste ambiente um homem chamado Mica, entregou à sua mãe moedas de prata,
as quais ela entregou ao ourives para que fizesse uma escultura. Nessa esteira,
Mica estabeleceu uma casa de deuses e consagrou um levita que por ali
peregrinava para sacerdote, supondo que o Senhor, com isso, lhe faria bem. Essa história que aconteceu há milhares de anos guarda
grande semelhança com o que acontece nos dias de hoje. Vivemos em uma
época em os valores são deturpados, influenciando também os valores cristãos. Nossas
igrejas estão repletas de “Micas” e de
levitas que decidem peregrinar onde acha conveniente. Vemos que Mica não era um
homem mau, mas bem intencionado em relação à busca de seguir um caminho e de se
aproximar de Deus. O que lhe faltava era uma orientação pautada na verdade e
nos princípios do Senhor. Quantas pessoas estão, com boas intenções, hoje,
buscando um caminho e acabam iludidas por seu coração carente, sucumbindo aos
encantos de um levita peregrino, que busca
a sua própria conveniência. Precisamos estar atentos ao que nos diz Jesus em João
8:32
E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.
sábado, 2 de abril de 2016
Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo com eles o dinheiro. Juízes 16:18
As proezas de Sansão são muito
propaladas, mas são com seus erros que aprendemos importantes lições. Suas duas
grandes fraquezas, a vingança e o encantamento por mulheres lhes foram fatais.
Vemos que lhe sobrava em força exterior lhe faltava em controle interior. Na verdade, Sansão representa a muitos de nós.
Pensamos ser fortes o suficiente para flertar com o pecado e damos espaço ao
desejo de vingança que aonde não podemos ir. Os filisteus são conhecidos como
inimigos do povo de Deus, mas na história de Sansão vemos que os israelitas se
associaram a esse povo assimilando seus costumes e envolvendo-se com suas
mulheres. A concordância com a cultura desse povo contaminava a religião do
povo de Deus. O que muito se assemelha aos nossos dias. Sansão era separado
para a obra do Senhor, por ser um nazireu. Mas Sansão deixou o povo de Deus e desceu
espiritualmente. E por isso, motivado puramente pela aparência física,
encantou-se com uma mulher que não partilhava de sua fé. Ele Sansão procurou pelo
motivo errado, a coisa errada, no lugar errado e rejeitou o conselho de seus
pais, que também era a orientação de Deus e insistiu no relacionamento errado e
macula o seu voto: como nazireu não deveria tocar em cadáver, beber vinho e
cortar seus cabelos. E ele violou o voto de nazireu, tornando, se por causa de
um desejo carnal, impuro e profano diante de Deus. Sansão ignorou suas
fraquezas e depois de errar preferiu se vingar a se arrepender.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Contudo vós me deixastes a mim, e servistes a outros deuses; pelo que não vos livrarei mais. Juízes 10:13
A Bíblia mostra que Deus já tinha feito
milagres, sinais, tinha trazido livramento diversas vezes, ao povo de Israel. Tinha
perdoado seus inúmeros pecados e ainda assim esse povo teimava em seguir outros
deuses e só se lembrava do Deus de Israel quando se viam confrontados pelos
inimigos. E hoje, o povo que clama a
Deus não age de forma diferente. Pecamos e pedimos perdão, recebemos o perdão e
tornamos a pecar e este ciclo se repete continuamente. Deus é misericordioso, livrou
o povo, e não os deixou sozinho, porque Ele é amor. Mas será que teremos que
passar pelos mesmos infortúnios e precisar ouvir as mesmas reprimendas que os
israelitas ouviram? O que Deus quer é que, arrependendo-nos do pecado, mudemos
de vida para que possamos nos voltar integralmente para Ele e assim experimentar
completamente a Sua maravilhosa graça, conforme nos diz Lucas em Atos 3:19.
Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os
tempos do refrigério pela presença do Senhor.
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