A Bíblia
diz em Gênesis que no princípio criou Deus os céus e a terra, pela palavra. A
terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo. Mas o
Espírito de Deus se movia sobre a face das águas e quando Ele disse: “Haja luz”
houve luz. Sabemos que quem tem poder e
autoridade faz acontecer quando apenas ordena! A fé é um mecanismo de poder que
faz com as pessoas vejam as coisas acontecer, assim como no princípio, narrado
em Gênesis. Pela fé podemos viver ou experimentar o poder e a majestade de Deus
em nossas vidas, assim como os consagrados heróis citados na Bíblia: “Pela fé
Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou
testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela,
depois de morto, ainda fala. Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a
morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua
trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. Ora, sem fé é
impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus
creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Pela fé Noé,
divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da
sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro
da justiça que é segundo a fé. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo
para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas
com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a
cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Pela fé
também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da
idade; porquanto teve por fiel àquele que lho tinha prometido. Por isso também
de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas
do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. Todos estes
morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e
crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na
terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E
se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade
de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também
Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou
uma cidade. Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele
que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque
será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até
dentre os mortos o ressuscitar; E daí
também em figura ele o recobrou. Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no
tocante às coisas futuras. Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos
filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão. Pela fé José, próximo
da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus
ossos. Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais,
porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. Pela
fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de
tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do
que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o
Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Pela
fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos
lhes não tocasse. Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que
intentando os egípcios, se afogaram. Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo
rodeados durante sete dias. Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os
incrédulos, acolhendo em paz os espias. E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo
contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de
Samuel e dos profetas, Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça,
alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Apagaram a força do fogo,
escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se
esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam
pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu
livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram
escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados,
tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de
cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno),
errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos
estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus
alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem
aperfeiçoados”. (Hebreus 11:4-40).
Devocionais da Igreja Cristã Manancial de Vida Contatos: devocionaisicmv@gmail.com
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei. Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água. Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro e o álamo. Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou. Isaias 41: 17-20
Essa palavra é alento para
aqueles que esperam no Senhor. Deus jamais desampara os que Nele confiam, ainda
que tudo pareça adverso. No deserto, Deus se revela e mostra a Sua face quando
buscamos a sintonia com Ele e nos propomos a estabelecer esse contato. Quando estabelecemos
essa relação estável, temos a certeza por
saber que Cristo é a nossa fortaleza, e de que toda a nossa esperança está firmada
Nele. É gratificante saber que Deus cuida de cada um de nós em todas as
situações e assim como afirma o profeta, nosso coração se rejubila. O Senhor
está com a Sua mão estendida para conceder aquilo de que precisamos. O profeta nos
traz o conforto de saber que não estamos sós. Deus cuida de nós e mesmo em meio
às adversidades que nos assolam é Ele quem nos envia a Sua sombra para que
possamos nela descansar. Ele é o bálsamo que cura todas as nossas dores.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Oséias 13:5
Aprendemos muito quando
passamos pelos desertos da vida, e somente quando olhamos para trás é que vemos como foram importantes,
apesar de termos consciência de que aqueles momentos são dias tristes e
angustiantes, dos quais tentamos nos libertar. São tempos de crises, de dores na
alma, são tempos de perda e de profunda depressão. Contudo, é inegável que o
deserto é o lugar da restauração, quando nos dispomos a tirar dele uma lição em
meio à adversidade. Esse é o momento propício de conhecermos ou de
aprofundarmos nosso conhecimento sobre Deus, assim como nos mostra o profeta
Oséias. Quando passamos pelo deserto, Deus nos dá a oportunidade de nos
aproximar Dele, de amadurecer e de aprender a confiar e a esperar. Todavia, essa
é uma escolha pessoal. Assim como o povo que saiu do Egito, nem todos aprendem
no deserto, alguns preferem murmurar e seguir outros deuses. Mas aqueles que
veem o deserto como um lugar de encontro com Deus e consigo mesmo saem
vitoriosos e aptos a receber a terra prometida. Quando estamos no deserto descobrimos
quem são os verdadeiros amigos, desmascaramos os falsos e estabelecemos
relacionamentos íntegros e sinceros. É no deserto que aprendemos a depender de
Deus, a confiar, esperar em Deus para sermos direcionados por Ele e para Ele. Por essa
razão não devemos murmurar ou resistir, pois se estamos passando pelo deserto, com
certeza Deus está nos restaurando. Mas a Bíblia nos faz ponderar sobre essa passagem,
pois muitas são as pessoas que quando estão no deserto conhecem a revelação de
Deus, mas depois que se fartam, que alcançam livramento esquecem-se de Deus. Isso
porque não houve um compromisso, uma ligação, um desejo sincero de ter um
relacionamento com o Senhor.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4:10
O despenseiro é o
encarregado por distribuir os alimentos que estão armazenados na despensa, mas
a provisão vem de Deus. Essa é a compreensão que devemos ter das palavras do
apóstolo Pedro. Toda honra e toda glória deve ser dada a Ele, não ao
administrador do dom. Deus usa a nossa vida por meio dos dons que atribuiu a
nós para que possamos abençoar a vida de uma pessoa, mas o abençoador é Ele! Pedro
explica essa estratégia de Deus usando a figura do despenseiro, mostrando o
papel dos filhos e servos de Deus nesse mundo. Devemos nos alegrar por poder cumprir a exortação
de Pedro, pois ser um canal de benção é maravilhoso e ver Deus usando a nossa
vida para tocar e abençoar outras vidas
é muito melhor do que ser o recebedor das bênçãos. Sabemos que Deus não precisa
de nós para agir, mas Ele é um Deus de
relacionamento, por isso escolheu usar o
homem para fazer a Sua obra, pois apesar de não precisar, Ele quer a nossa
participação. Ele quer usar pessoas que são sensíveis à Sua voz e busca pessoas
dispostas a colocar a Seu serviço os dons que Ele nos concedeu.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos. 1 Crônicas 29:14
As palavras de Davi nos
lembram que nós não somos deste mundo, apenas estamos nele e nada do que usufruímos
aqui nos pertence. Somos apenas mordomos daquilo que Deus nos confia e de tudo
devemos prestar conta, conforme afirma Jesus em Mateus 25:14-30 na parábola dos
talentos, quando Ele mostra que o Senhor entregou os talentos para os servos
administrarem. Isso significa que nada é
nosso, mas sim de responsabilidade nossa: nossos bens materiais e imateriais, nosso
o corpo, nosso cônjuge, nossos filhos, nossos pais e nossos irmãos… As palavras
de Jó nos fazem refletir sobre isso “Nu saí do ventre de minha mãe e nu
voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o Nome do SENHOR!”
(Jó 1.21), assim como as palavras de Moisés em Gênesis 2:15 atestam que Deus não deu o jardim a Adão e Eva, mas deu-lhes uma concessão para que
pudessem desfrutar daquilo que fora permitido “E tomou o Senhor Deus ao homem e
o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e guardar.” Lembremos que Deus fez restrições
e que nem tudo estava à disposição deles e que a desobediência a isso foi o
motivo da queda do homem. Hoje, temos à nossa disposição os bens e os talentos
que Deus nos concedeu, mas não podemos nos esquecer de que tudo a Ele pertence,
por isso, como Davi, temos que nos lembrar de que nada somos e o que entregamos
a Deus a Ele já pertence. O que fazemos é honrá-Lo, reconhecendo que só damos
porque Ele nos entregou primeiro. Não podemos continuar na desobediência e nem
na ilusão de que o que temos não provém de Deus, pois a Bíblia deixa claro em
vários momentos que tudo pertence ao Criador. Em I Cor 10:26 Paulo afirma “Porque
do Senhor é a terra e a sua Plenitude” e em Colossenses 1:16 “... tudo foi
criado por meio dele e para Ele.” Ageu 2:8 registra “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos
Exércitos.” E Davi destaca a soberania de Deus nos Salmos 50:10 “Porque meu é
todo o animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço as aves
dos montes e minhas são todas as feras do campo...”
domingo, 26 de janeiro de 2014
Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos. Juízes 21:25
O livro de Juízes faz menção ao comportamento do povo, demonstrando que a falta de valores ou de uma liderança segura abriu as portas para um relativismo que muito se assemelha ao que presenciamos hoje na sociedade e também na Igreja. Quando somos levados a deixar os conceitos de certo e errado, a realidade passa a ser o pensamos e assim se torna relativa. Nesse prisma não há erros, pois tudo é relativo se depende do ponto de vista e da vontade de alguém ou de um grupo. Assim como em Israel, quando não havia reis, estamos vivendo em um tempo que tudo pode. A permissividade é resultado da falta de um código moral e ético compartilhado pela sociedade, quando nela não há um rei e assim como povo de Israel em Juízes, se não há um compartilhamento de valores e tudo é possível nenhum relacionamento se sustenta, seja ele pessoal ou profissional e como consequência as instituições se dissolvem, a começar pela família e por extensão a Igreja. Quando buscamos satisfazer as vontades da carne, negligenciamos princípios basilares da sociedade ou regras de convivência, ignorando as consequências de nossas atitudes, produzimos uma moral relativa que atende ao nosso interesse pessoal. Ou de igual modo, quando não nos posicionamos contra o mal, ou contra toda forma de banalização desse mal, estamos aceitando ou fazendo coro com o mal. E assim como os que o praticam em nome de uma liberdade permitimos que o mal nos contamine, dando legalidade ao inimigo. Sendo desobedientes ou fazendo vista grossa à desobediência, relativizando-a, não estaremos isento de sua consequência: a destruição. Nenhuma sociedade ou instituição sobrevive sem um limite moral e ético. A Bíblia está cheia de exemplos e a História secular também. Mas o verdadeiro cristão sabe que crer somente não basta. É necessário obedecer e permanecer fiel aos princípios do Senhor, sem fazer coro com o mundo que age por conta própria.
sábado, 25 de janeiro de 2014
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. 1 Coríntios 2:12
O apóstolo Paulo nos exorta
a cuidarmos de nossa vida espiritual, cuidando para não sermos contaminados
pelas coisas do mundo. O mundo e seu sistema
é fomentado por satanás que tudo faz para afastar as pessoas das orientações de
Deus. Dominado pelo inimigo de nossas almas, o mundo, como sistema enfatiza os
prazeres a imoralidade o espírito de rebelião que faz com as pessoas ignorem ou
Deus, e ajam com indiferença a Ele e à sua revelação, como se fossem capazes de
controlar ou dirigir suas vidas de forma autônoma. Para isso, satanás lança idéias
mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura,
educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões,
comunicação de massa, esporte... E assim, como se fosse uma questão de evolução
natural da humanidade, planta a sua doutrina para opor-se a Deus, ao seu povo,
à sua Palavra e aos seus padrões do Criador. Mas o Senhor nos ensina em Mateus
16:26 “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua
alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; Eclesiastes 12:1
A Bíblia reiteradas vezes nos
alerta sobre a fragilidade da vida, sobre a insensatez da busca pelas coisas
materiais e a vaidade por trás dos nossos atos, deixando claro que a nossa presença nesse mundo é apenas
passageira. Salomão, no livro de
Eclesiastes se dedica a refletir sobre esse tema e, no Novo Testamento Jesus e
os apóstolos se referem aos cristãos renascidos de “peregrinos” e
“forasteiros”. Em Filipenses 3:20 Paulo afirma que “Nossa pátria está nos céus”
e por isso precisamos dar mais atenção à eternidade, pois a vida terrena é efêmera
e frágil. Precisamos nos lembrar de quão frágeis somos, ainda que pareçam fortes.
Mais do que isso, precisamos nos lembrar de nosso Criador, enquanto somos
jovens, pois não sabemos quando Ele nos chamará. Tolos são os que acreditam que
podem levar uma vida de prazeres, ignorando Deus e Sua Palavra. Chegará o dia
em que serão chamados e é certo que não
há um aviso prévio para esse momento. Sábio é aquele que coloca Deus e Seus
princípios em primeiro plano. Esse não será surpreendido.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus? Atos 11:17
Precisamos ouvir a vontade
de Deus, essa é a mensagem que o escritor de Atos passa a Igreja de hoje. Muitas
vezes fazemos a nossa vontade insistindo ser a vontade de Deus. Isso acontece
em alguns casamentos que iniciam sem que Deus seja consultado. A Bíblia diz: o
que Deus uniu o homem não separe, mas será que Deus uniu, ou foi a vontade do
homem que insistiu em fazer algo contrário à vontade de Deus. Muitas vezes queremos
tanto uma coisa que nos tornamos surdos para ouvir a orientação do Senhor que
chega a nós por meio dos profetas, da Bíblia e até mesmo das pessoas próximas ou
desconhecidas. Damos a nossa interpretação para o que lemos, ou questionamos a orientação
que nos dão. Resistimos à Palavra, mas precisamos saber que, inevitavelmente,
colheremos os frutos de nossas atitudes. Precisamos saber que se a palavra não
é suave, é o tratamento de Deus que dói, mas não deixa cicatrizes e não traz
efeitos colaterais. Quando resistimos, de uma forma ou de outra, Deus nos faz
enxergar nossa tolice e mais adiante nos coloca de frente com o problema que
criamos ao deixar de ouvir o que Ele nos diz. Foi assim com o profeta Jonas e
tem sido assim com todos aqueles que resistem. Quem somos nós para resistir a
Deus? Essa pergunta pode ser respondida, quando fazemos uma reflexão sobre
todas as nossas atitudes passadas e nos colocamos diante das consequências
advindas.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Portanto livrarei as minhas ovelhas, para que não sirvam mais de rapina, e julgarei entre ovelhas e ovelhas. Ezequiel 34:22
Essa palavra trazida pelo
profeta Ezequiel é uma alento para os que temem a Deus, quando pensamos que os
maus, os corruptos, os predadores estão sendo privilegiados muitas vezes à
custa de explorar ou de sacrificar aqueles que amam e servem ao Senhor. O Senhor está atento a tudo que é feito contra
ou a favor dos seus filhos. Mas observemos também que o profeta afirma que Deus
distinguirá as ovelhas. Nem sempre quem frequenta uma igreja ou se declara cristão
é verdadeiramente ovelha do Senhor. Em João
10: 27, o Senhor Jesus afirma: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as
conheço, e elas me seguem”. Quem conhece Jesus, segue os Seus ensinamentos e
deles não se desviam. Deus está dizendo que fará separação entre as ovelhas e
com toda certeza não permitirá que aqueles que ouvem a Sua voz e O segue seja
alvo dos predadores.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. 2 João 1:9
O apóstolo João, nesta
segunda carta, deixa bem claro que aqueles que prevaricam, ou seja, não cumprem
o seu dever por interesse ou por má-fé; que desobedecem à verdade de Cristo não
podem ser considerados filhos de Deus, ainda que se proclamem cristãos. O apóstolo
descreve os prevaricadores como enganadores, como anticristos e deve ser considerado
inimigo do evangelho de Cristo todo aquele que distorce a doutrina bíblica e a
ela se opõe. Deus nos adverte para termos cuidado com essas pessoas para não
nos deixar levar pelos os falsos ensinos. Precisamos pedir a Deus que nos dê o discernimento
para identificar as falsas doutrinas, lembrando que um dos sinais da volta de
Cristo é a apostasia (I Timóteo 4). Aquele que diz que é de Deus segue a Sua Palavra e não apenas os recortes
que lhe convém.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. 1 João 2:4
Em termos estatísticos, grande
parte da população mundial é identificada como cristã, pois quando questionados
muitos respondem que creem em Deus. Entretanto, não se pode afirmar que os números
identificam os cristãos genuínos. Eles apontam ou quantificam pessoas que
acreditam em um deus, pois, segundo o que ensina o apóstolo João, quem não guarda,
ou não pratica os mandamentos do Senhor não pode ser reconhecido como filho do
verdadeiro Deus. Crer que a Bíblia é a
Palavra de Deus é fácil e muitos fazem isso, mas viver conforme a Palavra é só
para os filhos legítimos. Muitos usam o nome de Deus em vão, ou apenas recorrem
a Ele nos momentos de aflição, dizendo-se filhos, mas se não fazem a vontade de
Deus não podem ser reconhecidos como tal. Se não temos a lei do Senhor gravada
em nosso coração para cumpri-la de acordo com a Sua vontade não podemos nos
declarar filhos, mas temos que admitir que somos apenas criatura de Deus, enquanto
fazemos a vontade ou adoramos outros deuses. O salmista nos lembra nos Salmos
19:8 que “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do
Senhor é puro, e ilumina os olhos”. Assim, quem vive segundo os preceitos do
Senhor e dá testemunho de fé e conduta pode ser considerado verdadeiramente
filho de Deus.
domingo, 19 de janeiro de 2014
Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Jeremias 31:33b
A lei
de que trata o profeta Jeremias configurou-se como a Nova Aliança, solução que Deus nos deu para a rebelião
humana, desde que o pecado foi tomando conta da humanidade. O pacto que Deus
fez com a casa de Israel foi recebido por todos aqueles que compreenderam e
aceitaram o sacrifício de Jesus Cristo, conforme a Bíblia diz em Lucas 22:20 “Semelhantemente,
depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu
sangue, que é derramado por vós”. É pela Nova Aliança que foi possível o perdão
para os nossos pecados. Mas precisamos entender que essa Aliança é efetivada
por meio de um relacionamento pessoal e íntimo com Deus. Isso é pessoal e intransferível,
não pode ser delegado, pois cada pessoa tem que nascer de novo para ser
incluída nesta aliança, conforme ensina Jesus em João 3:1-16. É importante
sabermos que essa Aliança durará por toda a eternidade e não pode ser quebrada, uma vez que se baseia
na morte e ressurreição de Jesus Cristo.
sábado, 18 de janeiro de 2014
"é impossível que não venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos." (Lucas 17:1,2).
Escândalo é todo ato, palavra, obra ou omissão que incita o outro a pecar. A palavra "escândalo" no grego é "skándalon" e significa tropeço ou armadilha, símbolo daquilo que incita ao pecado ou à perda da fé. A forma como nos comportamos pode levar a outrem a se escandalizar. Precisamos ficar atentos à nossa forma de agir pois, segundo as palavras de Jesus, somos também responsáveis pelos atos dos outros. Se nossa vida não tem sido exemplo a ser seguido pelos irmãos, pela família, colegas e subordinados, está na hora de refletirmos sobre as palavras do Senhor Jesus enquanto há tempo. Vivemos tempos difíceis, quando a ética e a moral estão sendo ignoradas em um tempo em que os valores e princípios bíblicos estão sendo desprestigiado pela mídia e por muitos formadores de opinião e por isso mesmo são mais importantes que nunca, por isso, como cristãos é importante que deixemos um bom exemplo para aqueles com quem trabalhamos ou convivemos. Toda pregação torna-se inócua se não vier acompanhada de um bom testemunho. O que fica é o exemplo da atitude. Aqueles que pregam o que vivem, quer na vida profissional, pessoal ou em seu ministério não deixam apenas conteúdos, mas também exemplos de vida e modelos a se espelhar, assim como nos ensina o apóstolo João, espelhando-se em Jesus. Temos que pensar que os exemplos recusáveis também ficam marcados. Muitos deles são responsáveis por um desserviço à obra de Deus. A incoerência do discurso com a prática salta aos olhos e muitas vezes é mais notória em uma comunidade do que o bom exemplo. Ela presta um desserviço à própria fé que professamos. A prática continua sendo o critério da verdade. E Jesus é a verdade e a vida. Eis porque temos que nos espelhar em Cristo e assim como Ele dar exemplo em todas as esferas de nossa vida.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Eu sararei a sua infidelidade, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles. Oséias 14:4
Essas são as palavras de
Deus para um povo que havia se desviado de seus caminhos e se prostituído ao
longo de sua trajetória. A vida de Oséias retrata essa situação em analogia à
história do povo Israel. Ao nos aprofundarmos na leitura do livro de Oséias, vemos
que ao ser exposto como esposo fiel de uma esposa infiel, o profeta experimentou
uma dor semelhante a que Deus sentira quando seu povo foi espiritualmente infiel,
prostituindo-se diante de outros deuses. Sabemos que a prostituição degenera o espírito
e que os relacionamentos desta natureza,
mesmo que rápidos, promovem mudança no interior da pessoa, por isso Paulo
advertiu: em 1 Coríntios 6:16 “Ou não sabeis que o que se ajunta com a
meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.” Também
o adultério, muda o caráter daqueles que mantêm uma aliança duradoura com
alguém que Deus não elegeu. Muitas vezes, por conta desses relacionamentos
contrários à Palavra de Deus, adúlteros e promíscuos renunciam as bênçãos e as pérolas
de Deus. Mas a misericórdia de Deus, apesar da dor que causada por aqueles que assim agem traz cura,
perdão e fertilidade aos que se voltam a Ele. O mais comum é verificarmos que a
vida das pessoas que dão as costas a Deus é geralmente caracterizada pela culpa
e insatisfação. Dificilmente uma pessoa que vive em promiscuidade, em adultério
moral ou espiritual, depois de conhecer a Deus, é uma vida de paz, pois no
íntimo aquele que caiu num estilo de
vida de pecado, sabe que a infidelidade espiritual para com Deus traz
consequências. A boa notícia é que, assim como Deus ofereceu perdão e
fertilidade a Israel, ainda hoje Ele oferece restauração para aqueles que de
fato se arrependem, conforme afirma 1 João.1:9 “Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda
a injustiça”. Àquele que fez escolhas erradas que o fizeram cair ou desviar,
Deus dá uma nova oportunidade. Mas a escolha ainda é uma prerrogativa pessoal.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. (Josué 1:7).
O equilíbrio é uma força
que nos mantém dentro do propósito de Deus para a nossa vida. Vemos neste
versículo que Deus diz a Josué para ele manter o equilíbrio, pois só assim será
vencedor naquilo que se propõe. O equilíbrio faz parte da estrutura da criação de
Deus, pois tudo o que Ele criou foi feito
para funcionar de forma equilibrada. Essa premissa vale para todas as áreas, situações
e elementos da natureza e da humanidade. O nosso planeta para se sustentar
precisa se manter em equilíbrio, tanto em relação ao clima, ao relevo, quanto
em relação aos seus habitantes. Quando estão em desequilíbrio, o sistema entra
em colapso. Um desequilíbrio climático leva à alterações do relevo que levam ao
desequilíbrio ambiental e ao consequente desequilíbrio da população. De igual
forma, hormônios em desequilíbrio alteram o funcionamento do corpo humano. De situações
sociais a individuais, tudo se mantém saudável se estiver em equilíbrio. O
casamento é um exemplo da necessidade de duas pessoas diferentes buscarem o
equilíbrio para que se mantenha saudável. O equilíbrio, nesse caso,
fundamenta-se na busca constante de um consenso. Ambos precisam ceder em algum
momento, pois quando a concessão é feita só por um dos membros dessa sociedade
conjugal o desequilíbrio é evidente. O casamento foi criado por Deus para
funcionar em equilíbrio. Tudo o que Deus criou foi para funcionar
equilibradamente. Assim, tudo o que sai de um estado de equilíbrio sai do
propósito de Deus. Aquilo que perde o equilíbrio transforma-se em algo
prejudicial para a nossa vida, ainda que tenha sido criado para o bem. Não é à
toa que Deus diz a Josué para não se desviar nem para a direita nem para a
esquerda. Isso é manter o equilíbrio. Tudo o que Deus criou é saudável e
perfeito, mas se usamos de forma desequilibrada torna-se prejudicial. O trabalho
é bom, mas em excesso é tão ruim quanto a preguiça. Água é saudável e
necessária à vida, mas em excesso é prejudicial. Com a comida ocorre o mesmo,
nosso corpo precisa de um balanceamento de várias substâncias para se manter saudável,
por isso a falta ou o excesso desses nutrientes também causa desequilíbrio e
adoecimento. A tecnologia, em especial com o advento das redes sociais, é algo
positivo, todavia seu uso em excesso desequilibra as relações pessoais e
sociais. Até mesmo o dinheiro em
excesso, tal qual sua falta é prejudicial. Prosperar é saudável, segundo Deus,
mas se prosperamos financeiramente em detrimento de nossa vida pessoal, ou
espiritual estamos causando um desequilíbrio que nos afasta da vontade de Deus.
Precisamos aprender a ser equilibrados em todas as áreas de nossas vidas.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Josué 1:5
Temos uma tendência a fazer
recortes das promessas bíblicas, ou usá-las como um biscoito da sorte, sem
atentarmos para o contexto em que elas foram proferidas. Queremos o bônus da
promessa sem ter que assumir o ônus. Observemos que esta promessa, destacada em
epígrafe é um recorte de toda uma história e foi feita para alguém que decidiu
obedecer. Uma pessoa que vive em desobediência, em rebeldia, em dissonância com
o que diz a Palavra de Deus não tem direito a tomar para si essa promessa,
assim como Josué. Ele sempre esteve presente na vida de Moisés que sempre pode
contar com ele. Por isso Deus o instruiu a continuar a tarefa iniciada por
Moisés. Vemos na Bíblia que ele não se opôs, pois estava sempre pronto a
obedecer. Josué realizou grandes feitos e obteve a promessa, porque se dispôs a
aprender com seu líder sempre em obediência. Há pessoas que querem o bônus da
promessa, mas não aprendem a obedecer, não tomam posição, não se envolvem com a
obra, apenas se limitam a ficar de lado observando ou criticando o que o líder ou
os outros fazem. Há quem queira a bênção, sem estar no lugar da bênção, ou próximo
do Abençoador. Se agirmos como Josué, com toda certeza a promessa de Deus é também
para nós, pois conforme afirma o autor de Hebreus 6:18 “Para que por duas
coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme
consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta”.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Não temas, quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. Salmos 49:16
O
salmista sabiamente nos alerta sobre a insensatez de alimentarmos o sentimento
de inveja em relação àquelas pessoas que notoriamente se enriquecem a custa de expedientes
que nem sempre são condizentes com a Palavra de Deus e acrescenta: “Porque,
quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará”. (Salmos
49:17). Muitas vezes vemos prosperar, receber aumento, promoção ou honras
aqueles que não cultivam os mesmos valores ensinados na Bíblia. Mas nos Salmos 49:17.
20 Davi adverte que “O homem que está em honra, e não tem entendimento, é
semelhante aos animais, que perecem”. Em outras palavras, o homem que recebe
honras ou promoções indevidamente, aos olhos de Deus em nada lhe servirá. Podemos
acompanhar em muitos casos que muitos em pouco tempo são humilhados pelos
mesmos que os honraram. É fato que o sentimento de injustiça toma conta de nós,
quando não recebemos aquilo que achamos que deveria ser nosso e,
principalmente, quando vemos a honra ser dada a quem usou de estratégias escusas,
ou é uma pessoa sem caráter ou dignidade. Ficamos indignados quando vemos que o
elogio que por direito seria nosso foi dado a outro; a promoção para a qual nos
empenhamos foi dada a um colega que não fez jus a ela, mas nos deixou
trabalhando enquanto agia nos bastidores para convencer o chefe do contrário em
nosso prejuízo. E, como consequência, vemos que os bens financeiros, para os
quais trabalhamos tanto, foram transferidos para a conta bancária de alguém que
de fato não se esforçou, mas teve tempo suficiente para fazer um marketing
pessoal. Nestes casos, nossa decepção causa raiva, mas devemos antes de tudo
pensar que, se agimos segundo as orientações de Deus, Ele cuidará de nós e proverá
o que nos for necessário. O Senhor conhece nossas necessidades e se comprometeu
a tomar conta de nós em todas as circunstâncias. Lembremos sempre do que nos
disse Jesus em Mateus 6:26: “se vosso
Pai alimenta as aves do céu, não irá alimentar vocês, que são seus filhos?”.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Ninguém, pois, engane ao seu próximo; mas terás temor do teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 25:17
A ordem
do Senhor no Antigo Testamento e registrada em Levítico continua válida ainda
hoje. Quem ama o próximo, de acordo com o segundo mandamento do Senhor no Novo
Testamento, não o engana, mas faz a ele assim como gostaria que lhe fosse feito.
Quem tem temos de Deus e cumpre o que diz o primeiro mandamento não engana a
seu próximo de forma alguma. Não mente, não calunia, não rouba, não furta, não faz
promessas em vão, não toma emprestado e não paga, não usa de artifícios para
ludibriar em nenhuma situação. Tudo aquilo que foge da verdade nos afasta de
Deus, conforme ensina a Bíblia em vários momentos tais como: Gênesis 3:4-5; 1 Timóteo
4:1-2; Apocalipse 22:15; Salmos 101:6,7. Efésios 4:25 nos ensina que Deus quer
que acabemos com a mentira, pois Ele quer que sejamos felizes uns com os outros,
conforme lembra o apóstolo Paulo em Colossenses 3:9. O apóstolo nos ensina que a mentira cauteriza
a consciência – 1 Tm 4.2, pois uma mentira chama outra mentira assim como um
abismo chama outro abismo. Quem conhece a Deus não vive na mentira , não engana
o irmão em nenhuma circunstância, mas sempre é tempo de nos redimirmos, de
pedir perdão, de saldar as nossas dividas, para restaurarmos nossas relações com
os irmãos e, principalmente com Deus.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. João 13:15
Quando
vivia entre os homens, Jesus nos deixou grandes lições, não só pelos seus sermões
e parábolas, mas, principalmente, pelo Seu exemplo perfeito. Ele mostrou-nos
como devemos agir nas mais diversas circunstâncias,
e declarou o que está registrado no Evangelho de João, no texto em epígrafe. Mas
precisamos observar que Ele não disse que devemos fazer o que Ele fez, mas como
Ele fez. Isso significa que devemos ser humildes e servir aos outros. Se Jesus nos ensina que devemos fazer como Ele
fez, devemos fazer como Ele a começar pelo batismo. Esse foi o primeiro
acontecimento que marcou a vida adulta de Jesus. Jesus afirmou a João Batista
que isso era necessário. Se Ele foi
batizado, mesmo não tendo pecado, não podemos julgar que podemos fazer
diferentes, sendo nós pecadores. Jesus também nos deu o exemplo de como
resistir às tentações, quando foi tentado por satanás no deserto, enquanto
jejuava. Jesus nos ensinou sobre a importância da oração e lemos que Ele, mesmo
sendo Deus orava constantemente. Jesus tinha compaixão pelas pessoas e não as
julgava, apesar de conhecer as suas falhas. Ele amava as crianças e demonstrava
esse amor na forma como lidava com elas, e de igual modo com os mais fracos e
desamparados. Jesus era humilde e estava sempre disposto a perdoar aos que lhe
ofendiam. Fazer como Ele fazia não é uma tarefa fácil, mas é a forma mais
simples de crescermos segundo a Sua estatura e de nos aproximarmos de Deus.
sábado, 11 de janeiro de 2014
A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. Hebreus 1:2
Conforme afirma o autor de
Hebreus, Jesus é o legítimo herdeiro de
Deus e por essa razão é a Ele a quem devemos recorrer. Não há outro nome, não há
outro intercessor. Jesus tem a procuração de Deus, tem autoridade e
legitimidade para exercer o poder na terra e no céu porque é o único e legítimo
herdeiro. Não é preciso reconhecer um milagre, passar por um processo eclesiástico
ou que o autorize a ser chamado de santo ou a interceder a Deus por nós. Isso já
foi feito e a legitimação de seu poder foi dada na Cruz. Contudo, o mundo ainda
não se deu conta disso e continua adorando, reverenciando ou se dirigindo a
outros nomes, cultuando deuses estáticos, fabricados pelas mãos humanas, ou
feito santos por critérios do homem, “Porque Cristo não entrou num santuário
feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer
por nós perante a face de Deus”; (Hebreus 9:24) quando Deus já deixou claro que
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo
homem”. (1 Timóteo 2:5)
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Salmos 116:12
O salmista, em sinal de
reconhecimento a Deus por tudo que Ele lhe
fez, entoa esse salmo. Este sentimento um dia surgiu em i Davi, porque ele tinha
um coração agradecido. Ele era um rei poderoso em Israel, e sendo rico tinha
posses e recursos para oferecer alguma coisa ao Senhor, como retribuição. Mas nós
sabemos que o homem, por mais rico que seja, nada tem a oferecer a Deus, que é
o dono do ouro e da prata. Contudo, Deus se alegra com um coração agradecido e é
movido por um sentimento de retribuição em relação a Ele. Quando a pessoa tem a sensibilidade de reconhecer os benefícios
e os livramentos do Senhor em sua vida, Deus se alegra. Não importa o quão pobre
somos, o que importa é o sentimento de gratidão. É isso que significa para
Deus. O homem que reconhece a existência do Criador em seu coração, assim como Davi, pensa no que
mais agradaria ao Senhor, no que poderia
estar à altura de todo o benefício, como as respostas às orações, os
livramentos cotidianos, a mão do Senhor fazendo justiça, sua misericórdia e
tantas outras bênçãos. Não há nada que podemos dar a Deus por todo o seu
benefício, que antes Ele não nos tenha dado. O homem nada tem de seu para ofertar a Deus, mas Deus
pesa a intenção do coração. Davi pensou muito sobre isso e buscou descobrir uma
forma de retribuir a Deus por todos os seus benefícios, e somente através da
revelação ele descobriu como agradar ao Senhor. Façamos como o rei, busquemos
em Deus a resposta para essa pergunta: o que darei ao Senhor em reconhecimento
aos seus benefícios?
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós (Mateus 7:1)
Essa
é a orientação do Senhor Jesus, mas muitas vezes nos esquecemos disso, e
cometemos esse erro em nossas relações quer em relação aos mais próximos,
quanto aos desconhecidos. Nesta passagem Jesus ensina que não devemos fazer mal juízo ou
imputar o mal a quem quer que seja, mas a sociedade em geral com toda maledicência faz exatamente isso. É claro que não
devemos ser ingênuos em relação aos atos dos outros e precisamos considerá-los à luz da verdade, mas, por misericórdia, temos
de separar o ato da pessoa, não lhe imputando o bem ou o mal. Devemos condenar o erro, mas jamais a pessoa. Devemos abominar
o pecado, mas para seguirmos as orientações do Senhor, devemos ser
misericordiosos com o pecador. É uma atitude difícil, e nem sempre sabemos como fazer, mas temos de
aprender a fazer isso. Começamos bem, se corrigirmos o hábito de falar de alguém
ou de algum ato, só por falar, sem a intenção de ajudar a quem cometeu alguma
falta. Se não aceitamos as fofocas, ou os comentários inúteis, daremos exemplos
aos que estão próximos, como nossos filhos, amigos, colegas e irmãos e evitaremos que o mal se alastre. Precisamos agir
como cristãos e não como os mundanos, só assim seremos conhecidos como discípulos
de Jesus, fazendo o que Ele exortou: “Vós
sois a luz do mundo... assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para
que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”(Mateus
5:14-16).
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 13:35
Jesus nos mostra qual é o
sinal pelo qual o verdadeiro cristão é conhecido: o amor ao próximo. Esse amor
é espiritual e é materializado pelas atitudes ou pela caridade para com o outro.
De acordo com o que registra o apóstolo João, o discípulo de Jesus não é conhecido por levar o nome de cristão, por professar uma fé, por frequentar uma
igreja, por praticar rituais de sua crença, religião ou culto, mas sim pela forma
como se relaciona com os seus semelhantes, pelas atitudes cotidianas em relação
tanto aos irmãos de fé, quanto aos desconhecidos, assim como Jesus nos ensinou
com a parábola do bom samaritano. Nessa história, os personagens são caracterizados
pelas funções e atitudes. Com ela podemos fazer uma analogia com os episódios da
sociedade atual: o homem assaltado é anônimo. Pode ser qualquer um que passe
por nós no dia a dia: um viajante, um desempregado; um mendigo... Qualquer
pessoa desprotegida, marginalizada, sem ninguém que possa ajudá-lo em dado
momento, como milhares de pessoas pelas quais passamos diariamente. Nessa história,
contada por Jesus, mas ainda atual, passam por aquele homem desamparado várias
pessoas que tinham a solução do seu problema: um sacerdote e um levita. Mas lemos
que mesmo tendo condições nenhum dos dois parou para ajudá-lo. O sacerdote, ignorando
aquela situação, procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre
miserável. Como muitos, hoje, alegando pressa, cansaço ou preocupados apenas
com seus problemas, com o celular, com a sua comodidade, passou de lado. Afinal
o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta. Se o sacerdote
sequer olhou para o ferido, com o levita não foi muito diferente. Ele se deteve
por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, seguiu em frente. Quantos hoje
não passam por feridos, até reduzem a velocidade do carro, mas ao observarem
que não se trata de algum amigo ou conhecido, seguem adiante. Mas um estrangeiro, um samaritano, inimigo dos
judeus, ao ver aquele ferido parou e se aproximou dele e se compadeceu dele. Aquele
estranho curou-lhe as feridas, o levou
para uma hospedaria e tratou dele. Mais ainda, deu dinheiro ao hospedeiro, para
que cuidasse do ferido se comprometendo a indenizá-lo caso tivesse mais gastos
com aquele estranho. Jesus ensinou que o próximo do homem foi aquele que usou
de misericórdia para com ele. Esse é um discípulo de Jesus, ao contrário de muitos
se dizem religiosos ou cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os
problemas dos outros. Diferentemente de muitos que se interessam apenas em ajudar aos seus
familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada fazem pelos excluídos,
rejeitados, pelos anônimos que estão à beira da estrada. Infelizmente o seu
círculo de amor é limitado, o seu
próximo é restrito aos amigos. Contudo, para Jesus e por consequência, para os
verdadeiros cristãos, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas
amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e
quem podemos ajudar, mesmo que seja com um olhar amigo. Só podemos ser chamados
discípulos do Senhor se nossas atitudes com nossos irmãos estão de acordo com a
fé que professamos, pois os nossos atos falam mais alto do que as nossas palavras. Pelos frutos de nossos atos seremos
conhecidos, diz o Senhor.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:13-17).
Sabemos que Deus está
conosco para nos dar livramento nas tentações e nos dá armas para lutarmos
contra as investidas tentações da carne, do mundo e do diabo. O apóstolo Paulo
nos mostra claramente que o conflito que enfrentamos é espiritual, por isso nenhum arma física pode ser usada efetivamente
nesta luta. Mas quando seguimos as instruções bíblicas resistiremos ao poder do mal e venceremos seja nossa carne, o mundo ou satanás. A primeira
parte de nossa armadura é a verdade, pois ela nos dá imunidade contra o pai da
mentira e nos fortalece para vestirmos a couraça da justiça que nos protege contra
acusações e censuras do inimigo. O apóstolo fala da preparação dos pés para o
conflito espiritual. Para que nossos pés não sejam alvos de armadilhas que satanás
tem colocado caminho da propagação do evangelho, também precisamos nos revestir
do escudo da fé, que torna ineficaz o ataque de satanás de plantar dúvidas em
relação à fidelidade de Deus e Sua Palavra. Nossa fé importante pelo qual repelimos o inimigo. A
cabeça é o centro da nossa mente, e se é protegida com o capacete da salvação, não
vai permitir que sejamos alvejados com falsas doutrinas ou com heresias as quais
satanás lança mão para nos atingir
porque, portando esse capacete, nossa mente é incapaz de discernir entre
verdade e mentira. A oração é outra arma
poderosa contra a tentação que nos impede de cairmos em pecado quando somos tentados. Se não
podemos vencer por nossas próprias forcas toda e qualquer tentação, sabemos que somos mais
do que vencedores em Cristo Jesus. (Romanos 8:37)
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. 1 Coríntios 10:13
Quando conhecemos o
Evangelho e aceitamos viver segundo os preceitos de Cristo percebemos que teremos que enfrentar três inimigos que desejam nos levar de volta ao
mundo pela tentação ao pecado. Estes três inimigos, com os quais lutamos
constantemente são, primeiramente os nossos desejos, a nossa própria carne que
quer viver independente de Deus; o diabo e o mundo. Mas sabemos que Deus é mais poderoso do que qualquer um
deles e pode nos conceder total vitória
sobre as tentações que eles nos impõem. Sabemos também que a tentação tem o
poder de produzir efeitos tanto positivos quanto negativos sobre nossas vidas, e
isso dependerá da maneira como reagimos diante dela. Quando nos fortalecemos
espiritualmente, com certeza nos tornamos mais forte e podemos vencer as
tentações, principalmente a mais difícil que provém da nossa própria carne. Todavia,
quando não temos forças para vencer nos tornamos mais fracos e vulneráveis para
novas tentações. Sabemos também que somente com forças concedidas por Deus poderemos
passar pelas tentações sendo fortalecidos por elas. Deus fiel e não nos
abandona nem permite que sejamos tentados além do que podemos suportar, garante
Paulo no texto em epígrafe. Toda tentação está dentro de nosso limite para
suportar e vencer. Mas é preciso atentar para o fato de que isso nos traz também uma grande
responsabilidade, pois se podemos contar com um livramento garantido, o
apóstolo deixa claro que esse livramento sempre vem junto com a tentação.
Portanto, não temos desculpas quando caímos em pecado, uma vez que, conforme
Paulo nos garante nós podemos resistir todas as tentações. Se todas as tentações estão dentro do nosso limite de resistência, porque
Deus não nos deixa ser tentados além das nossas forças e sempre que somos
tentados Deus providencia um livramento, a força necessária para vencermos a
tentação que enfrentamos, não há justificativas para o pecado a não ser que
deixamos nossa carne e não Deus agir em nós.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca? Salmos 50:16
Davi nos lembra de que Deus
não se agrada de sacrifícios, mas espera obediência e respeito à Sua Palavra. O
salmista nos faz refletir sobre a tolice que é subverter os estatutos de Deus,
e clamar o Seu nome. E nos ensina que a hipocrisia de muitos é uma tolice que,
se convence aos néscios, jamais alcança o intento, pois Deus nos observa e não se
deixa enganar e nem permite que os Seus filhos sejam enganados. O salmista dá
um recado aos que, usando o nome de Deus, mentem, juram enganosamente,
defraudam o irmão. Em vez de aceitar a correção,
quando é admoestado, lança as palavras
para detrás de si, age como ladrão, e tem
parte com adúlteros. Em vez agradecer a
quem lhe faz bem, solta a boca para o mal, e a sua língua compõe o engano. O
salmista garante que essa pessoa, mesmo que tenha conseguido enganar o próximo não
ficará impune, mas “Aquele que oferece o sacrifício de louvor me glorificará; e
àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.”(Salmos
50:23)
sábado, 4 de janeiro de 2014
Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, (Hebreus 12:1)
O autor de Hebreus nos
lembra que estamos sendo observados, e
nos ensina “Deixemos de lado todo o
embaraço.” Esses embaraços dizem
respeito a tudo que nos paralisa e nos atrapalha na execução do nosso trabalho.
Às vezes
Deus permite alguns “embaraços” para nos fortalecer, mas são parte
de nosso fortalecimento espiritual. Quando queremos fortalecer nosso físico, o
processo de erguer pesos enrijecem
nossos músculos. O propósito de Deus é nos preparar para a carreira para a qual
fomos escolhidos, assim como os atletas se preparam para atuar. Se os pesos são
parte do treinamento, eles devem ser deixados para que possamos correr a
carreira. Precisamos deixar tudo o que nos impede de seguir as orientações de Deus,
lembrando que o pecado é um grande peso e nos afasta do alvo, da carreira que
nos está proposta.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos; vem o dia em que ajuntarei todas as nações e línguas; e virão e verão a minha glória. Isaías 66:18
O profeta Isaías nos revela
neste versículo o propósito de Deus para cada um de nós. O Senhor conhece cada
passo nosso e cada episódio de nossa vida. Ele sabe de tudo que nós fazemos, sonda e conhece
os nossos corações, por isso nada
podemos esconder Dele. O profeta Isaías profetiza sobre o fim dos tempos, quando
não haverá separação de línguas e nações, e todos estarão reunidos para contemplar
a Glória de Deus. Precisamos refletir sobre a importância desse versículo em
nossas vidas, pois vemos que Deus nos
chamou desde o ventre de nossas mãe para juntar nações e línguas. Essa é uma revelação
tremenda. Fomos criados com um propósito de glorificar a Deus e temos que começar
testemunhando com nossas próprias vidas, lembrando que Deus nos chama para esta
obra de levar a sua palavra, amor a todas as nações. Ele não olha fronteiras,
línguas, nem condição social, mas olha para vidas, para as almas que precisam
conhecer a Sua salvação e nós somos comissionados para essa missão.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Efésios 4: 14)
O apóstolo Paulo exorta-nos a sermos
firmes e constantes para não sermos enganados. Quem age de forma inconstante se
assemelha a um menino mesmo que tenha vivido algumas décadas. A estabilidade emocional, sentimental,
profissional não depende da idade, mas da firme convicção de aprender com a
Palavra de Deus e com os próprios erros. Aquele que vira as costas para quem
lhe ensina a verdadeira palavra de Deus e se deixa levar pela falsa aparência,
escolhendo o mundo, e dando ouvidos a quem
não testemunha a verdadeira conversão. Quem vai à igreja apenas quando se sente mal,
quando precisa de uma bênção não pode se dizer cristão. O verdadeiro seguidor
de Cristo não age de forma inconstante. Ele continua firme apesar dos problemas,
apesar da falta de dinheiro, do desemprego, do problema sentimental. Paulo,
dirigindo-se aos Efésios admoesta-os de uma forma que serve a muitos de nós na
igreja de hoje. A inconstância na fé e a falta de perseverança têm levado a
muitos a se desviarem da palavra de Deus. Assim como o apóstolo fez com o povo
daquela época, ainda hoje ungidos do Senhor, ou até mesmo pessoas usadas por
Ele têm levado a palavra de orientação aos que ainda não amadureceram o
suficiente para não caírem na astúcia dos que agem movidos pela artimanha do
maligno. Ouvir a voz de Deus é o primeiro passo para o amadurecimento e para o
crescimento que mantém firme o cristão em todos os seus propósitos.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles? Jeremias 8:9
Antes
de iniciarmos o ano, e de fazermos planos segundo o nosso coração, deveríamos refletir
sobre as palavras do profeta Jeremias. Quando não firmamos nossos projetos com
base na palavra de Deus, e confiamos em nosso próprio conhecimento ou
entendimento corremos o risco de sermos envergonhados. As palavras do profeta
nos fazem entender que devemos antes de tudo fazer o que Deus nos diz para fazer. Isso significa que devemos viver
de acordo com a Sua palavra, vivendo em obediência. E a palavra de Deus ensina que os obedientes receberão as bênçãos. Jesus disse em João 15:7 “Se vós
estiverdes em mim e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis o que
quiserdes e vos será feito”. É com esse entendimento que devemos iniciar nossos
projetos. Quando Deus diz em Oséias 4:6: “O meu povo foi destruído porque lhe
faltou o conhecimento”, Ele está nos alertando para o fato de que nenhum
conhecimento enciclopédico, ou acadêmico é maior do que o conhecimento advindo
do Senhor. A Bíblia é um manual de instrução ímpar e dela podemos tirar não só informações, mas orientações
precisas se buscarmos à luz do Espírito Santos de Deus.
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