O livramento
do Senhor é constante em nossas vidas, porém, nem sempre somos capazes de
perceber. Quantas vezes não reconhecemos os livramentos que temos recebido e
ignoramos ou parecemos não confiar na Sua palavra que diz que, mesmo que
passemos por aflições, Ele nos livrará. Deus não nos prometeu isenção de aflições,
mas livramento de todas elas, que vêm para nos fortalecer. A Bíblia está
repleta de exemplos de pessoas que passaram por aflições, mas tiveram a mão do
Senhor ao seu favor. Além disso, vemos que as aflições ajudaram na formação do seu caráter. José,
filho de Jacó, foi afligido, rejeitado, caluniado, esquecido na prisão, mas
tudo o que passou forjou nele um caráter íntegro. Davi, mesmo perseguido por
Saul nele não tocou, nem mesmo para se defender e por essa lealdade foi sempre
vitorioso. Daniel manteve sua integridade durante o cativeiro na Babilônia e recebeu
grande livramento na cova dos leões. José, esposo de Maria, certamente passou
por uma grande aflição, quando viu que sua noiva estava grávida e ele não sendo
o pai preferiu se calar para não levá-la a um julgamento público como era o
costume dos judeus. Contudo, por seu respeito e integridade recebeu o
livramento e foi agraciado com a honra de ser o pai do Messias. Todos nós,
quando suportamos as aflições, confiando em Deus, somos agraciados pelo Senhor
que é fiel e justo.
Devocionais da Igreja Cristã Manancial de Vida Contatos: devocionaisicmv@gmail.com
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. João 1:45
Qual
a identidade dos discípulos de Jesus? A primeira das características que identificam os discípulos é que ouvem o
chamado e não titubeiam, pois acreditam que Jesus é o salvador e por isso mesmo
saem a anunciar que Ele é o Messias sobre quem Moisés e os profetas diziam. Outra
característica do discípulo de Jesus é a dedicação à oração porque percebem a
urgência do projeto de Deus e sabem que quem faz a obra é o Espírito, mas
entendem que a mensagem é urgente e que
é preciso anunciá-la aos famintos, aos sedentos aos que estão morrendo sem a
luz, ou vivendo como mortos neste mundo que tem escolhido cultuar a morte em
vez Daquele que tem a vida eterna. Os discípulos de Jesus são construtores da
paz, e vivem em coerência com o que dizem ser. São pessoas que não pactuam com
a injustiça, com a corrupção, com a deslealdade. O discípulo de Jesus é compassivo
e misericordioso. Está sempre como o coração aberto e com as mãos solidárias.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
“Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? e se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar”. Gênesis 4: 7
Nossas
ações, escolhas e posturas diante dos irmãos, dos colegas ou da sociedade
refletem-se em nossa vida e encontram ressonância diante daqueles com os quais
convivemos, quer seja em âmbito pessoal, profissional ou social. A forma como
somos vistos determina a reação das pessoas em relação a nós. Assim, o nosso
comportamento irá determinar não só a reação de Deus, ministrando bênçãos ou
correção em nossas vidas, mas também a reação das pessoas em relação ao que
ouvem de nós. Nosso semblante reflete nosso interior, mesmo que tentemos maquiá-lo.
Se não vivemos o que pregamos, corremos o risco de passar uma visão equivocada
Daquele a quem devíamos apresentar. Se não vivemos como Cristo ensinou,
envergonhamos o Seu Evangelho. Jesus viveu tal qual exortou aos Seus discípulos
a conduzirem suas vidas. Quando Caim se voltou contra seu irmão ficou estampado
em seu semblante o erro cometido e sua atitude jamais passaria despercebida,
assim como as nossas atitudes em relação às pessoas com as quais convivemos. O
pecado jaz à porta e está sempre a espreita para prevalecer sobre a nossa
missão de sermos pequenos Cristos. Por essa razão o Senhor nos diz que devemos
dominar o desejo carnal. Caim se deixou dominar pela inveja e agiu guiado por
ela. Seu semblante refletiu isso se decaindo. Em seu íntimo, ele sabia que
procedeu mal, tanto que sua reação diante da resposta à pergunta de Deus foi a
de evitar a resposta. Se tivesse agido conforme sabia ser correto, certamente
seu semblante teria refletido isso e sua resposta teria sido segura e objetiva.
A reação de Caim é percebida naqueles que sabem que estão devendo algo a
alguém. Sua tendência é devolver a pergunta como uma reação de defesa, abaixar o olhar, quando
não se posicionam na condição de vítima. Acaso sou eu o guardião de meu irmão?
Essa foi a resposta de Caim ao ser pego em flagrante erro. Essa tem sido a
reação de devedores em relação aos seus credores. Quem age corretamente pode
andar de cabeça erguida, sem denotar orgulho, mas o reflexo de uma atitude
coerente. O coração alegre aformoseia o rosto, afirma o sábio. E a alegria que
vem de uma consciência tranquila é visível e não pode ser fingida.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. Lucas 10:1
Assim
como na viagem para Jerusalém, quando se encontravam com Jesus, nos dias atuais
também as pessoas vão se definindo a favor ou contra o processo de libertação,
aderindo a Jesus ou fazendo parte dos grupos que o rejeitam e o condenam à pena
de morte. Enquanto Jesus oferece vida em abundância, liberdade e paz sem a
necessidade de subterfúgios, o mundo oferece uma pseudo paz inatingível e fugaz. Há quem prefira permanecer na prisão dos
vícios, das incertezas, há quem prefira cultuar a morte e as mazelas humanas. Mas
todos são chamados a participar do projeto de libertação e são exortados a ir
adiante, como cordeiros no meio de lobos.
Contudo, somente aceitam esse chamado aquelas pessoas que percebem a urgência do projeto de Deus e por
isso se envolvem, dando prioridade às coisas do Reino, mesmo sabendo que em uma sociedade de classes com
interesses antagônicos serão perseguidas, anunciam o Reino de Deus despojados
do poder e se regendo pela lógica do amor (Lc 10,3); e, sobretudo, são pessoas que não fazem média, nem
compactuam com a sociedade que rejeita o
projeto de Deus. São pessoas que cultuam o Deus da vida e não o deus da morte.
domingo, 27 de outubro de 2013
E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. Lucas 9:57
O versículo
em epígrafe narra o episódio da subida de Jesus a Jerusalém e nos mostra que a opção
de segui-Lo sempre foi dada, mas a decisão, como na época, ainda é individual. Se
alguns não titubearam e escolheram segui-Lo sem objeções, outros colocaram diferentes prioridades à frente Dele,
como se verifica nos versículos seguintes. Lucas 9:59 “E disse a outro:
Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu
pai”. Lucas 9: 61 “Disse também outro:
Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha
casa”. Seguir Jesus exige uma dinâmica
de permanente movimento e de abnegação. A sociedade capitalista nos leva a
buscar segurança, o que é um engano, pois já sabemos que nenhum aparato,
dinheiro ou posição nos garante a segurança que precisamos. Contudo, em tempos de crise, a tendência é
ouvirmos discursos que nos encaminham para buscar segurança em outros meios que
não em Cristo. Há muitos amuletos por aí. Há muitas pessoas pregando o que não vivem,
o que destoa da verdade bíblica. Nenhuma simpatia, imagem ou religião garante a
salvação para a vida eterna, nem a salvação dos males terrenos. Nenhum milionário
pode comprar um dia de vida, ainda que possa pagar pelos mais atualizados
recurso médicos. Mas seguir Jesus não é algo fácil, pois implica andar na contramão, remar contra a
corrente de tantos convites à idolatria e ao consumismo. Exige desprendimento e confiança Naquele que não nos
prometeu que teríamos facilidade, mas vitória certa, a seu tempo!
sábado, 26 de outubro de 2013
Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Lucas 12:29,30
Só Deus
conhece as nossas mais profundas
necessidade e tem cuidado daqueles que Nele colocam sua confiança. O salmista viveu
uma rica experiência com o Senhor, por isso afirma com convicção em Salmos
23:2-3: “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome”.
Quando colocamos nossa confiança em Deus e não agimos por nossa própria direção,
Ele faz maravilhas. Assim como o salmista, aqueles que vivem o cristianismo
verdadeiro, os que confiam plenamente no que afirma a Bíblia, sem adaptá-la aos
interesses imediatos, sabem quão profunda e verdadeira são as palavras
registradas pelo apóstolo Lucas. Viver em Cristo é ter certeza de que Ele é
fiel e cumpre Suas palavras, nas pequenas coisas do dia a dia, aquelas nas quais
não prestamos atenção e nem sempre valorizamos e até nas grandes coisas, nas quais o mundo se
maravilha. Mas a palavra de Deus ensina que devemos crer, sem que antes
tenhamos visto. A consequência dessa fé genuína é que veremos coisas maiores
acontecer.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. Gênesis 32:30
A
bíblia conta que Isaú desprezou sua benção, trocando-a por um prato de
lentilhas. Jacó foi oportunista e aliado a sua mãe enganou o pai e o irmão. Vemos
nesta história uma série de erros que poderiam ter sido corrigidos
inicialmente. Mas o erro foi sendo deixado de lado, sem uma atitude de
arrependimento. Jacó não pediu perdão por ter se aproveitado da fraqueza do
irmão. Rebeca não se redimiu por ter protegido o filho em detrimento do outro.
Isaque não corrigiu o filho quando se viu enganado, não confrontou os dois para
fazê-los se entender como irmãos. Isaú não se arrependeu de ter menosprezado a
benção e seu direito de primogênito por um desejo da carne, passageiro. Nós também cometemos erros em família e
sabemos que esses erros, assim como ocorreu com a família de Isaque, nos levam
a colher as consequências em nossa casa e certamente a pagar por esses erros
inevitavelmente. Vemos que Jacó negociou com o irmão a direito à primogenitura
e na mesma moeda recebeu o pagamento e de igual modo foi enganado pelo sogro,
quando esperava receber por esposa Raquel, a mais nova e lhe foi dada como
mulher a mais velha. Ele se casou com a primogênita e pela mais nova teve que
trabalhar mais sete anos para seu sogro. Jacó, depois de sair fugindo de seu irmão,
trabalhou anos sem ter nada, em anos não foi abençoado, porque sua vida foi iniciada no engano. Tudo
que plantamos colhemos, inevitavelmente. Essa é a lição que a Bíblia nos dá. Enquanto
era Jacó, o enganador, colheu os frutos de suas atitudes. Enquanto Jacó
dependia de suas estratégias ou de sua habilidade de negociar, mesmo tendo se
enriquecido, ele não tinha paz, não era feliz. Até que decidiu abandonar essa
vida, pegar suas coisas e ir embora. É quando fica sozinho e tem a oportunidade
de se encontrar com Deus, em forma de anjo no vale de Jaboque. Jacó luta com
Deus, não contra Deus, mas ao Seu lado e aí, sim, foi abençoado. Ele agarrou a
oportunidade e não O deixou até que fosse abençoado. Então, Deus muda o seu
nome para Israel. Quando passa a noite nesta luta, suplicando a Deus, sem
deixar de orar até que recebesse a bênção. Somente quando os erros passados
foram corrigidos é que Jacó recebeu a salvação. Em Peniel, Jacó conseguiu ter
de fato uma experiência verdadeira com Deus. Ele viu Deus face a face e obteve
a salvação. Observemos que depois desse encontro com Deus ele sai manco, mas
isso nos faz refletir que quando somos fracos, quando não nos firmamos em
nossas próprias pernas, somos sustentados por Deus.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:1-3)
Deus
está até hoje preparando lugar para o seu povo e cumprirá totalmente o Seu
plano de salvação. Ele enviou Jesus que por nós passou pela Cruz e ressuscitou,
mas ainda é necessário que todos conheçam o Seu nome. Deus já preparou a Sua
Palavra para alcançar todos os rincões desse mundo. E ela deve ser propagada
por aqueles que assumem o compromisso de seguir a Cristo. A palavra de Deus tem
cumprido essa sua nobre missão. Quem ouve e recebe a palavra de salvação caminha
para o Reino de Deus. Não há outra fórmula. Não é por mérito pessoal, por obras
ou por hereditariedade. Cada um é responsável por si na busca da vida eterna. No
processo de salvação, cabe a cada homem
a missão de se salvar, aceitando Jesus
Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. E essa aceitação implica a aceitação
da Sua Palavra, vivendo segundo ela ensina. Compreendemos que Deus amou o mundo
de tal maneira que nos deu Seu Filho Jesus para morrer por nós e é por esse
amor que Deus continua com as suas mãos estendidas para chamar à salvação todos
aqueles que se arrependem de seus pecados.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:6
O apostolo Paulo nos faz refletir
sobre a quem deve ser dado o mérito quanto à pregação do evangelho de Cristo. Embora
seja parte da índole humana a necessidade de obter reconhecimento de tudo que o
homem faz e até mesmo de querer para si mesmo a glória pelo êxito alcançado, ele deixa claro que sem que o próprio Deus por
intermédio do Seu Espírito Santo intervenha
de nada adiantaria falarmos do evangelho ou de Jesus. Não seria possível, nem ao mais culto dos
pregadores falar de Jesus e obter
sucesso. Se assim fosse, os estudiosos que conheceram e ouviram Jesus não o
teriam negado! Nem mesmo os sinais e maravilhas demonstrados por Jesus bastaram
para que Ele fosse aceito! O profeta
Isaias 700 anos antes já havia previsto que nem todos iriam crer. Quando
cumprimos o mandamento de ‘’Ide e pregai”, não podemos nos sentir responsável
pela conversão daquele que nos ouve, mas ainda que não queiram nos ouvir, a
nossa obrigação é atender à ordem de Jesus. o resto depende de que terreno caiu
a palavra. A Bíblia diz que muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.
Isso significa que temos que falar, mas o ouvir é individual. Como afirma o
apóstolo Paulo, cabe a Deus promover o crescimento, mas a nós cumpre espalhar a
semente e a ninguém cabe receber o mérito. A Deus seja dada a honra e a glória!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; Jeremias 31:34
Jesus nos exorta a pregar a Palavra de Deus a todas as criaturas. Esse é um mandamento, não uma sugestão. Quem se diz cristão deve seguir esse mandamento expresso em Marcos 16:15 é : “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Mas observe que o mandamento é pregar o Evangelho de Jesus, não outros evangelhos ou doutrinas criadas por homens que não passaram pela Cruz. A ordem de Jesus em Mateus 10:7 a todos os que assumiram ser Ele o Cristo é “E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”. E Jesus deixou bem claro que essa missão é para ser cumprida à luz, de modo que todos possam ver. Aquele que segue os ensinamentos do Mestre não é um agente secreto, que não deve ser reconhecido, pois o Senhor assim se expressou: “O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados”. (Mateus 10:27). Quem crê no Filho tem a vida e será reconhecido pelo Pai. Mas muitas vezes, quando tentamos levar as Boas Novas, em cumprimento à ordem de Jesus, porque queremos que nossos amigos, familiares, vizinhos e colegas também conheçam o Salvador, vemos com tristeza que nossa intenção não é compreendida. Muitos se recusam a compreender a grandiosidade de conhecer o Senhor em espírito e em verdade. Muitos preferem minimizar a ação de Jesus e comparam-no a um homem bom e um espírito iluminado, sem compreender o seu real papel na redenção da humanidade. Quantas vezes nos entristecemos quando vemos que nossas palavras caem em terreno arenoso ou em meio a espinhos. Mas o profeta Jeremias que muitas vezes chorou pela ignorância do povo nos dá um alento: chegará um dia em que não precisaremos mais falar. Todos conhecerão quem é esse Jesus “Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus”. Romanos 14:11.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será removido; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; eles não fartarão a sua alma, nem lhes encherão o estômago, porque isto foi o tropeço da sua iniquidade. Ezequiel 7:19
Ezequiel
traz-nos uma palavra para reflexão que é bem oportuna aos dias atuais, quando
as pessoas estão vendendo sua alma pelo dinheiro e pelo poder. Ele nos fala do
pecado da avareza e nos lembra de que nada disso se aproveitará, quando
descermos à cova. Jesus também foi muito explícito em seus ensinamentos a respeito do dinheiro, das
posses, e do perigo que o homem corre se não souber administrar as suas finanças.
Em Mateus 6:19-24, Jesus chegou a comparar o dinheiro, as riquezas com um Deus
– Mamom. Quando não damos o devido lugar ao dinheiro e o colocamos em primeiro
lugar, idolatrando-o, ou deixando que ele governe nossas vidas, começamos a ter
problemas, em vez de soluções. Jesus deixa claro que o dinheiro é para nos
servir e não o contrário. Precisamos aprender a valorizar somente aquilo que
vale a pena ser valorizado. E o dinheiro deve ser o canal que nos leva a servir
ao Seu verdadeiro dono, enfatizando que Deus é o dono do ouro e da prata. Mas a
avareza é o apego excessivo ao dinheiro, às riquezas, aos bens materiais. Ela conduz
à falta de generosidade, à cobiça, ao desejo excessivo pelas posses e nos
afasta do Criador. O apóstolo Paulo em sua segunda carta a Timóteo apresenta
uma lista de características de pessoas dos últimos dias, e a primeira delas é
exatamente a de pessoas avarentas. 2 Tm 3: 2-3 “Porque haverá homens amantes de
si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e
mães, ingratos, profanos”. Infelizmente, temos visto nestes dias muitos cristãos
idolatrando o dinheiro, o carro, a casa, as posses, pois não sabem lidar com as
bênçãos, nem com os favores de Deus. Procuram a Igreja apenas para receber,
jamais para doar. Por não colocarem seus bens e dinheiro a serviço da obra de
Deus, demonstram que não têm o menor interesse por aqueles que estão morrendo
no pecado, nos vícios, na prostituição. Quando recebem a bênção desejada, viram
as costas, tornam-se ingratos. Querem ser abençoados, mas retêm o dizimo, não ofertam,
não contribuem em nenhum momento para a obra. Por isso Jesus nos alerta em
Lucas 12:15 “Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer
não consiste na abundância do que possui”. Mas a Bíblia nos mostra histórias de
pessoas que agiram corretamente com suas finanças, e que por essa razão foram abençoadas
em todas as demais áreas de sua vida.
domingo, 20 de outubro de 2013
Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo. Também isso é vaidade e aflição de espírito. Eclesiastes 4:4
Um
dos piores sentimentos que o ser humano pode ter é a inveja. Não foi à toa que
Deus a listou entre os dez mandamentos: “Não cobiçarás a casa do teu próximo.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o
seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Êxodo
20:17). É por isso que Salomão registra no livro de Provérbios 7:4 que “O ódio
é cruel e destruidor, mas a inveja é pior ainda”. A inveja é a origem de muitos
pecados, por causa dela muitos cometem ações que desagradam a Deus e também
crimes diante dos homens. Foi por inveja
que Caim matou Abel. Por inveja Raquel foi hostil com sua irmã Lia, os irmãos
de José o venderam como escravo, Saul perseguiu a Davi e os líderes judeus
entregaram Jesus à morte. O grande mal que esse sentimento provoca em quem o
alimenta é o fato de cegar as pessoas para o que Deus tem para elas. Ao
ambicionar o que o outro tem, a pessoa deixa de perceber o que Deus reservou
para ela e deixa de ser grata ao Senhor por tudo que Ele lhe deu. O invejoso aborta
as bênçãos, quando quer o que o outro conquistou e não é capaz de entender que
tem ou poderia ter muito mais se agisse com lealdade, desprendimento e gratidão.
sábado, 19 de outubro de 2013
E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. Hebreus 12:11
Ninguém
gosta de ser repreendido. Isso é natural, mas quando recebemos o Espírito de
Deus, temos a consciência de que a correção é parte do processo de aprendizagem
e de amadurecimento para que possamos ser refinados, assim como diz o salmista
em Salmos 66:10 “Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a
prata”. A correção equipara-se ao processo de refinamento do ouro e da prata. Quando
o artífice encontra uma pedra bruta de prata, ele se depara com grande desafio:
fazer com que aquela pedra bruta, cheia de impurezas, aparentemente sem nenhuma
beleza e valor, transforme-se em uma joia rara, delicada e preciosa. Mas essa transformação tem um preço, assim
como toda mudança causa dor, no caso da transformação da pedra bruta em joia
preciosa não é diferente. De igual modo a transformação do homem natural, com
seus erros e defeitos em um vaso de honra para Deus! Para refinar a prata, o
artífice precisa colocar a pedra bruta de prata no cadinho, ou crisol,
submetendo-a a altíssimas temperaturas. Mas é interessante observar que isso não
ocorre com a distância do artífice e da pedra. O artífice precisa permanecer
bem junto ao cadinho durante todo o processo, mudando a pedra manualmente de
posição de tempos em tempos para retirar por completo todas as suas impurezas. Se
ele se descuidar por um só momento, todo o seu trabalho se perde, pois o fogo
rapidamente consome a pedra. Por isso, sua presença é fundamental até a
conclusão do demorado processo. Assim também acontece conosco, quando somos
refinados por Deus, quando recebemos a correção, sabemos que Ele está ali,
pacientemente, esperando a nossa transformação e retire de nós todas as impurezas.
Mas é nesse tempo que Deus nos dá a oportunidade de termos com Ele uma relação
de intimidade, assim como o artífice com aquela pedra. É assim que o processo de implantação do
caráter de Deus em cada um de nós se faz. Por isso o salmista nos ensina a não desprezar
a correção.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
"Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." (2 TIMÓTEO 6:10)
Se
fizermos uma pesquisa veremos que os grandes problemas da humanidade, crimes, traições,
disputas e outros males têm sua origem no dinheiro. Brigas entre irmãos, desavenças
entre amigos, ciladas e golpes os mais diversos têm uma única fonte: o
dinheiro. Por conta dele nações entram em guerra, famílias se deterioram,
amizades são destruídas. Não é raro ouvirmos histórias de pessoas que tomaram
dinheiro emprestado a um amigo e em vez de pagarem, ou de se tornarem gratos
pela ajuda, fizeram dele um inimigo, justamente para não pagarem a dívida. Por conta
do dinheiro, ou da relação promiscua com ele, várias pessoas têm perdido a fé,
têm se afastado do caminho de Deus. Timóteo nos alerta sobre esse mal,
lembrando-nos o quanto ele nos traz dores. Mas a humanidade, presa às mentiras
do inimigo tem sido incapaz de avaliar esse comportamento, com discernimento para compreender que o dinheiro
é passageiro, por mais que ele compre bens, jamais será capaz de comprar o Bem
eterno. Uma amizade sincera, um amor verdadeiro não podem ser comprados. Há um
ditado popular que diz “aquilo que vem fácil, vai embora fácil”, ensinando que
o dinheiro ganho de forma indevida só acrescenta dores, por mais que
aparentemente traga conforto ou benefícios. Quem usa dinheiro fruto de roubo,
de corrupção ou de empréstimo não pago, para
com ele adquirir um bem, na esteira, com consequência adquirirá males. Mas Deus
sempre nos mostra o melhor caminho e Ele garante que o pouco vindo de Deus é abençoado
e multiplica, enquanto o que vem por formas escusas certamente trará consequências
nefastas. Hoje é um dia de fazer escolhas: nascer novamente para a vida
conforme as orientações de Deus, ou envelhecer como o velho homem, seguindo os
caminhos do mundo; viver as bênçãos de Deus, ou sofrer as consequências das
maldições pelas escolhas mal feitas.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram. (João 20:29)
Tomé
ficou conhecido por sua incredulidade, justamente porque, não acreditando que
Jesus havia ressuscitado, afirmou que precisaria tocar em suas chagas e ver
suas feridas para ter certeza que era Ele. Por essa razão Jesus pronunciou a
primeira bem aventurança após sua ressurreição e o melhor de tudo é que ela alcança
a todos aqueles que não tiveram a oportunidade de andar com Jesus fisicamente,
como os apóstolos, mas creram e decidiram andar com Ele em espírito. Mas Tomé não
foi o único incrédulo, apesar de ter ficado com essa fama. A Bíblia mostra que
antes dele Maria, Sua mãe e Maria Madalena e também os outros dez discípulos demonstraram
não acreditar que Jesus ressuscitou com havia ensinado, quando andava pela
Galileia. As mulheres tanto não acreditavam que Jesus ressuscitaria ao terceiro
dia, como anunciou várias vezes, que foram ao sepulcro com óleos e especiarias
para untar o corpo, como era costume na época. E quando anunciaram aos onze o
que presenciaram, ao encontrarem a pedra revolvida e o túmulo vazio também eles
duvidaram como se lê em Lucas 24:11 “E as suas palavras lhes pareciam como
desvario, e não as creram”. Muitos ainda hoje agem como Tomé e os demais,
precisam ver, tocar, para crerem que Jesus ressuscitou. Mas feliz aquele que
tem fé suficiente para crer sem ver.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação. Salmos 146:3
Confiar
em Deus, colocar a nossa esperança unicamente no Senhor, eis a chave de todas
as conquistas. É isso que nos ensina o salmista. Ele próprio teve experiências reveladoras
da grande ação de Deus em sua vida e mesmo diante de inimigos terríveis sempre foi vitorioso, porque colocou
sua confiança Naquele que tudo pode. Ao contrário do ensina a sabedoria humana,
os especialistas em promover a autoestima, colocando a força nas mãos ou na
mente humana, o salmista nos ensina que somos fracos, mas que tudo podemos
Naquele que nos fortalece. Seguindo o que a Bíblia orienta, o pastor Hernandes
Dias Lopes reforça: “deixemos de lado a autoajuda e nos apeguemos à ajuda do
alto”. Nada somos por nós mesmos, nada podemos sem o Criador. Quem confia em
homens certamente se frustrará, mas quem confia no Senhor terá a verdadeira
paz, mesmo em tempos de luta.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
"Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas, aquele que perseverar até ao fim será salvo." Mateus 24:10-13
Neste texto, Jesus está se
referindo ao final dos tempos e à sua segunda vinda. Mas a nossa visão do fim
do mundo, ao contrário do que muitos pensam, deve ser de tranquilidade e
conforto, se estivermos agindo de acordo com a Palavra de Deus. Quem conhece a
Palavra sabe que há uma intervenção divina nos assuntos humanos, com o objetivo
de retomar nosso planeta ao seu estado original como era antes de o pecado
fazer parte da nossa natureza. Precisamos ter a clara consciência de que não
fomos criados para viver nesta condição na qual estamos, pois nós fomos feitos
para a felicidade, santidade e para desfrutar a eternidade ao lado do Criador. Por
isso a ideia de que o mundo está chegando ao fim não deve nos assustar. Devemos
nos alegrar com o fato de que logo Jesus irá por um fim ao mal e a todas as suas
consequências ruins. Jesus avisa sobre os sinais que precederão esse
final quando responde à pergunta de seus discípulos em Mateus 24: 35. Jesus deixa o alerta para que não sejamos
enganados, para que, perseverando até o fim, alcancemos a coroa da vida. Mas
infelizmente o que temos visto atualmente é justamente a sedução do engano.
Nunca a humanidade esteve tão perdida, tendo a verdade relativizada, induzindo
a muitos a escolhas que contrariam à Palavra de Deus. Precisamos ficar atentos
ao que disse Jesus em Mateus 24:5: "Porque muitos virão em meu nome,
dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. 1 João 5:12
Quando afirmamos que temos algo, precisamos provar de
algum modo que isso nos pertence. Se é um imóvel, precisamos apresentar a
escritura, se é dinheiro, o extrato bancário, ou um título. Se é um automóvel,
precisamos apresentar o documento de que mostre que ele nos pertence. E quando
dizemos que temos Jesus isso não pode ser diferente. Precisamos provar o que
afirmamos. O documento que nos habilita a fazer essa afirmação é nossa própria
vida. Se nossa vida não testemunhar Jesus, de nada adianta afirmarmos que temos
Jesus. Frequentar uma igreja, ou ser membro de uma comunidade, exercer um
ministério, ser filho de um cristão não nos habilita a provar que temos Jesus.
Quem tem Jesus dá testemunho cotidiano e a sua vida é uma autêntica afirmação
do Senhor Jesus. E isso não significa ter religião, uma fé ou ser membro de uma
igreja, mas ter Jesus no coração e seguir Suas orientações como estilo de vida.
Quem tem Jesus não coloca sua confiança no dinheiro, na sorte, em deuses de
barro ou em um ser humano qualquer. Quem tem Jesus reflete em sua vida o Seu
caráter em todas as áreas de sua vida.
domingo, 13 de outubro de 2013
E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. (Hebreus 9:27-28)
Vivemos
em um mundo de constantes incertezas. Na política, na economia, na vida social
e familiar, nada é seguro ou certo. Os homens mudam de partido, mudam de
ideologias, mudam de opinião e até mesmo de sexo, de acordo com as suas próprias
indecisões e instabilidades, mas a Bíblia não muda, por ser a Palavra de Deus. Não
do deus de uma religião, mas do Deus Criador. Independentemente das teorias, interpretações,
doutrinas e dogmas, a Bíblia nos traz, em especial neste texto escrito aos
Hebreus, quatro grandes certezas: os homens morrerão uma só vez, passarão por
um juízo, Jesus já veio para tirar os pecados do mundo e voltará pela segunda vez para levar ao Pai
os que Nele creem. A primeira certeza vem em meio à incerteza, por não sabermos
qual é o dia de nossa morte, mesmo esta sendo certa, desde que foi determinada
por Deus a Adão no Éden. Ninguém está livre da morte, porque todos viemos de
Adão e recebemos a consequência de sua desobediência. Jó 21:23-26 faz essa constatação:
“Um morre na força da sua plenitude, estando inteiramente sossegado e tranquilo.
Com seus baldes cheios de leite, e a medula dos seus ossos umedecida. E outro,
ao contrário, morre na amargura do seu coração, não havendo provado do bem. Juntamente
jazem no pó, e os vermes os cobrem”. A outra certeza é a de que passaremos pelo
juízo, ainda que muitos pensem que a morte seja o fim, todos teremos que nos apresentar
diante de Deus, conforme afirma Paulo em 2 Coríntios 5:10 “Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que
tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. Mas a terceira e a quarta certezas
nos confortam, pois elas nos assegura que, mesmo não merecendo, porque somos
pecadores, Jesus venceu a morte por nós e veio para nos chamar ao
arrependimento e aqueles que Nele creem podem ter a certeza da vida eterna ao
lado do Pai. Isso está claro em Romanos 5:8 “Mas Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. E apesar de
tantas incertezas, de tantas doutrinas vãs e incredulidades, aqueles que creem
e esperam pelo Senhor têm a segurança do que afirma o apóstolo Paulo em I
Tessalonicenses 4:16-18 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com
voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas
palavras”.
sábado, 12 de outubro de 2013
“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação". Jesus Cristo é a única representação visível do Deus invisível. Colossenses 1:15
A única imagem que Deus admite
que seja adorada é o próprio Cristo, mas
em espírito e não em forma, portanto, nada que seja criado pela mão humana,
mesmo que com a intenção de lembrar de Deus, de Maria, ou de qualquer santo que
tenha habitado na Terra ou qualquer criatura celestial deve ser venerado ou
adorado. É assim que está expresso na Palavra de Deus: "Porque bem sabeis isto: que nenhum
devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de
Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da
desobediência". (Efésios 5:5-6). Jesus deixou claro que O Senhor Jesus
disse que a adoração que Deus deseja das suas criaturas é uma adoração
espiritual. E ela não requer símbolos, relíquias ou imagens. Usar de objetos
visíveis para chegar a Deus não é o que Deus espera de Suas criaturas. Jesus diz
claramente em João 4:23: "Mas a ora vem, e agora é, em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais
que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade". Assim, a alegação de que as imagens católicas não são
adoradas, mas são objetos de lembrança para que os seus representantes sejam
adorados contraria expressamente a vontade de Deus. O salmista enfatiza a
tolice que é usar imagens para a adoração nos Salmos 115:4-8 ele diz: "Os ídolos deles
são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam; olhos têm,
mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm
mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua
garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que
neles confiam". Não há Maria, Aparecida, Fátima, Lourdes, Conceição ou
Guadalupe que possa substituir o Senhor Jesus, ainda que todas essas
representem a figura da santa mãe do Senhor. Maria é única e foi agraciada por
Deus, bendita entre as mulheres porque foi considerada santa para dar à luz o
Salvador. Mas seu filho, Jesus Cristo homem, foi colocado por Deus como o nome
acima de todos os nomes e só Ele pode ser o mediador entre Deus e os homens,
porque só a Ele foi confiado o plano da Salvação. Só a Ele foi dado o peso da
Cruz. Não nos enganemos com nenhum outro argumento das religiões, de homens ou
de interpretações bíblicas distorcidas, pois em lugar da Bíblia há a recomendação
para que outro ser ou um objeto inanimado seja adorado, nem mesmo por lembrança.
Deus não revogou a maldição expressa em Deuteronômio 27:15 "Maldito o homem que fizer imagem de
escultura, ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a
puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém".
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho. Mateus 14:23
Jesus
orava sempre e é Nele que devemos nos espelhar, com Ele devemos aprender. E uma
das lições é esta: antes de fazer escolhas devemos orar. Não podemos tomar decisões
sem buscar em Deus a resposta. Muitos acabam se frustrando em suas escolhas
justamente porque agiram por conta própria, sem buscar em oração a devida orientação
de Deus. Isso vale para as escolhas pessoais, profissionais ou espirituais. Escolher
um namorado, uma esposa, uma carreira, mudar de emprego ou de Igreja não podem
ser decisões por impulso, por emoção ou por carências. Deus precisa direcionar
essas escolhas e isso pressupõe dobrar os joelhos, jejuar e aguardar a resposta
certa na hora certa. Quem se precipita colhe as consequências da impulsividade.
Jesus orou para escolher seus doze discípulos. Ele orou para tomar essa decisão
e isso nos mostra que devemos seguir Seu exemplo. Antes de fazer a escolha,
passou a noite em oração. Quem passa a noite em oração recebe poder para
atravessar as águas. Metaforicamente elas significam os nossos problemas. Os
problemas se transformam em um tapete e podemos caminhar por cima deles como ocorreu
naquela noite com Jesus caminhou sobre as águas, depois de passar a noite em oração.
Quantas vezes saltamos da cama para a rotina do dia a dia sem orar a Deus. Mas
Ele quer que façamos como Jesus. Antes de o dia clarear, devemos buscar o nosso
lugar deserto, em um momento a sós com Deus. Vemos em Lucas 3:21 que Jesus orava para
receber poder “Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também
batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu”. Toda vez que oramos o Céu se
abre, foi isso que Jesus nos ensinou com essa palavra. A oração é a chave da
bênção É isso que acontece também na vida daqueles que são amados pelo Pai,
daqueles que obedecem ao Senhor Jesus. Quando fazemos a vontade de Jesus, o Pai
nos ama e nos abençoa. Mas é preciso perseverar até o fim. Isso faz aquele que
ama a Deus. As bênçãos se multiplicam na
vida de quem ora. Vemos em Mateus 14: 19
que para fazer a multiplicação Jesus orou “E, tendo mandado que a multidão se
assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os
olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os
discípulos à multidão”. Jesus nos ensina por meio da parábola do juiz iníquo e
a viúva pobre a orar sempre sem desfalecer até obtermos a resposta as nossas
orações. Nessa história, Ele usou como exemplo os dois extremos: a pessoa mais
pobre e a pessoa mais poderosa da cidade. O que vemos nesta parábola a
persistência vencendo as barreiras e isso nos faz refletir sobre a importância
de insistirmos em oração. Ainda que nos julguemos insignificantes, assim como
aquela viúva, podemos incomodar Aquele que tudo pode e que vai dar ordens ao
nosso respeito, porque para Deus nada é impossível. João 14:13 nos ensina a
quem e como orar. Precisamos pedir ao Pai e em nome de Jesus. Essa é a chave
para abrir as portas. Deus é o juiz. A Ele devemos pedir, em nome de Jesus. É
simples e eficaz. Quem ora a Deus, em nome de Jesus e faz a Sua vontade é amado
do Pai e Dele recebe as bênçãos, conforme
afirma João 14:21 “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que
me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me
manifestarei a ele”.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. Atos 3:8
Este
versículo faz referência à cura de um homem coxo de nascença e que vivia
esmolando às portas do templo. Esse milagre, operado em nome de Jesus, foi
determinado pelos apóstolos Pedro e João.
Mas é interessante observarmos que esses discípulos não deixaram de
elevar o nome de Jesus e exortaram o povo a olhar para o autor do milagre e não
para eles que foram apenas os instrumentos.
Muitas vezes as pessoas confundem o instrumento com o autor e deixam de
glorificar a Deus para depositar sua fé em pessoas ou objetos. Isso gera
idolatria. Esse episódio nos faz refletir sobre como os milagres do Senhor são simples e
definitivos. Precisamos fazer como esse homem que recebeu a cura. Observemos que
ele não ficou parado, não guardou para si, não recebeu o milagre e silenciou. Ele
pôs-se de pé, entrou no templo e louvou a Deus. Colocar-se de pé significa
deixar o lado o mundo e tudo aquilo que nos aprisiona e nos torna imóvel. Entrar
no templo é dar um passo em direção a Deus. Louvar é assumir a missão para a
qual fomos criados.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. Daniel 12:2
Daniel
nos traz uma palavra de conforto e de preocupação. Para os que andam conforme a
Palavra de Deus a palavra é de alento, mas, para aqueles que gastam seus dias
ocupando-se apenas das coisas do mundo sem se importar com a Palavra de Deus, a
palavra é preocupante, pois chegará o momento do juízo e, então, o tempo da
Graça, trazido por Jesus se expiará. Esse dia, na consumação dos séculos, virá quando Jesus vier ao toque da última trombeta
para buscar seus escolhidos em toda a terra, conforme profetizou Daniel no
Antigo Testamento, quando também profetiza sobre o triste fim daqueles chamados,
mas não escolhidos porque preferiram seguir outros caminhos. A palavra do profeta Daniel nos faz refletir que
as glórias terrenas são passageiras, mas a vida eterna é para todos na Glória
de Deus, ou na vergonha e no desprezo eterno. Lembrando que podemos escolher
enquanto ainda há tempo, pois Jesus virá sem aviso prévio, por isso o apóstolo
João registra em Apocalipse 16:15 sobre a segunda vinda de Jesus: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado
aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam
as suas vergonhas”.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; Efésios 1:4
O apóstolo
Paulo nos ensina que fomos chamados para ser filho semelhante a Jesus. Esse é o projeto de Deus e por isso temos uma condição: o chamado à
santidade. Para tal temos também o
chamado para ser discípulo de Cristo. Esse é o meio pelo qual chegaremos a Ele, tendo a atitude de servos. Por isso Paulo
nos exorta em Efésios 4:1 "Rogo-vos, pois irmãos, que andeis de forma
digna da vossa vocação com toda a humildade e mansidão, com longanimidade,
suportando-vos uns aos outros em amor". Se entendermos que somos filhos,
descobriremos que somos herdeiros da santidade, do caráter, da forma de ser do
Criador e, consequentemente, das outras riquezas na glória. Mas é preciso também compreendermos que a santidade é a
qualidade dos filhos de Deus e essa é a condição imprescindível para estarmos
em sua presença. Sem santidade não podemos manter contato com ele. Se Deus é
Santo, Ele quer filhos santos. Separados do mal, da perversidade, da mentira,
do roubo, do engano, do mundanismo que nos impendem que sermos discípulos de
Jesus. Ser discípulo é estar disposto a se
separar para aprender pela imitação da vida de Cristo na força do Espírito
Santo. E não há como fazer isso absorvendo as coisas do mundo sem dar espaço ao
Espírito de Deus. O projeto de Deus somente pode ser alcançado se formos
discípulos. E o discípulo, antes de tudo é servo. Foi essa a lição que Jesus
nos deu. Ele foi manso e humilde. O serviço é a demonstração mais clara da
humildade de alguém. O servo não procura seus interesses, mas os interesses
daquele a quem serve. A humildade não é uma postura externa. É uma atitude
interna que se expressa pelo serviço. A mansidão se expressa nas reações ante
as provocações e acontecimentos da vida, mas a humildade é mostrada quando se
serve a alguém, quando se honra a alguém, quando se prefere em honra a outra
pessoa, quando se dá o melhor lugar. E para isso fomos eleitos antes da fundação
do mundo: para ser filho, ser santo, ser
discípulo e ser servo. Quando compreendemos e assumimos o nosso chamado agimos
como cooperadores de Deus e permitimos que Ele atue em nós usando todos os
meios que se fizerem necessários para nos levar à condição de filhos, e filhos
parecidos com o primogênito. Por essa razão devemos andar de forma digna desse chamado, com toda a humildade e mansidão, com
longanimidade, levando nos ombros uns aos outros em amor, porque essa é a
vontade do Pai.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Provérbios 16:18
Essa
orientação de Salomão nos faz refletir sobre o quanto o orgulho prejudica
àqueles que insistem em se comportar desse modo. Deus não se agrada dos
soberbos e em todas as narrativas bíblicas vemos que Ele exalta aqueles que se
humilham. Jesus foi o grande exemplo de humildade e, por isso mesmo, foi
exaltado, sem ter essa pretensão. A verdade é que Deus opera a bênção de Efraim
na vida de quem não se ensoberbece. Mas na contramão dessa verdade, vemos que não
há surpresa em encontrarmos quem calunie
por inveja aqueles que permanecem na presença de Deus. Isso aconteceu com José do
Egito e ele se manteve íntegro e humilde, não se exaltando quando se encontrou em posição superior. Mas aqueles
que agiram com altivez logo conheceram a queda, ao contrário de José que,
depois de ser humilhado, foi exaltado por Faraó. Precisamos saber que, quem tem
a bênção de Deus não precisa de padrinhos políticos, de maracutaias ou de
qualquer espécie de artifício para conseguir ascensão pessoal ou profissional. Quem
tem a bênção de Deus tem as portas abertas mesmo quando os invejosos armam ciladas
e intentam derrubá-lo. Mas aquele que
pensa estar acima dos outros atrai para si a derrota, pois a palavra de Deus é
muito clara em relação a isso, como vemos em Lucas 1:52 “Depôs dos tronos os
poderosos, E elevou os humildes”, em Ezequiel 21:26 “Assim diz o Senhor DEUS:
Tira o diadema, e remove a coroa; esta não será a mesma; exalta ao humilde, e
humilha ao soberbo” em Provérbios 11:2 “Em vindo a soberba, virá também a
afronta; mas com os humildes está a sabedoria”, nos Salmos 147:6 “O Senhor eleva os humildes, e
abate os ímpios até à terra” dentre outros tantos versículos.
domingo, 6 de outubro de 2013
Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó Senhor, age por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos. Jeremias 14:7
O profeta
Jeremias mostra-nos que o que fazemos é como um efeito bumerangue, pois volta
para nós como bem ou como mal, dependendo de nossas intenções e ações. Assim,
devemos saber que tudo o que fazemos de mal é contra nós mesmos. Aqueles que
agem mal de alguma forma, seja em sua vida pessoal, profissional ou espiritual,
acabam colhendo o fruto de suas obras. Há quem receba uma bênção seja vinda das
mãos de um irmão, de um amigo ou mesmo de um desconhecido usado por Deus para trazer
livramento ou para melhor a sua vida,
quando se vê bem, por falta de conhecimento dessa palavra, dando ouvidos à carne,
tende a virar as costas ao seu ajudado e também a Deus. Ironicamente, depois de
ter recebido uma grande bênção ou um grande sinal de prosperidade de repente, deixa-se atrair pelo mundo e se
esquece Daquele e daqueles que lhe ampararam e lhe socorreram nos momentos
difíceis. Mas é interessante observar que a aparente vitória tem vida curta e
aqueles a quem Deus abençoa, ou aqueles que são desprezados pelo mundo prosperam.
Não é difícil verificar que a pessoa colhe a sua própria maldade e o mal
desejado reverte contra si. Mas Deus é
zeloso com os Seus filhos e não desampara aqueles que permanecem fieis, mesmo
que tenham sido rejeitados, roubados, espoliados por quem não sabe pagar o bem
com o bem, antes, paga o bem com o mal. Se você tem agido assim em qualquer
área de sua vida, está na hora de ouvir a voz de Deus e, mais do que se
arrepender, buscar o perdão de Deus e de quem tem ofendido. Saiba que Deus é
misericordioso para perdoar e aqueles que verdadeiramente O amam de igual modo perdoam aos que os
ofendem.
sábado, 5 de outubro de 2013
Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. 1 João 3:20
A palavra
de Deus nos mostra que não é o Espírito
Santo que nos condena quando erramos,
mas o nosso espírito nos condena. Pois
se Deus não nos condena, “Quem intentará
acusação contra os escolhidos de Deus?” “É Deus quem os justifica. Então, quem
os condenará?” Romanos 8:34 a). Mesmo quando agimos fora da vontade de Deus, o
Espírito Santo nos aponta um caminho para que voltemos ao alvo. Ele nos mostra a
solução e nos ajuda. Aquilo que chamamos de consciência é, a voz do nosso
espírito que nos aponta o erro e nos condena quando saímos da vontade de Deus. É interessante observar que nosso espírito sabe imediatamente
quando fazemos algo errado, mas Deus nos dá a liberdade de reconhecer e voltar atrás.
Às vezes agimos conforme a carne e sabemos disso e nesse momento precisamos
pedir a Deus que nos perdoe, sem deixar que nosso erro se torne natural ao
ponto de cauterizar nossa consciência. Quando mantemos nossa consciência
sensível, deixamos que ela seja o nosso termômetro para não fugirmos da vontade
de Deus.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. Gênesis 41:52
Esse trecho
mostra o momento em que José dá nome ao seu segundo filho. Assim como em outros
casos, a escolha do nome do filho pelos pais não é por acaso. Há todo um
significado que reflete também no caráter e consequentemente no destino da
pessoa. Em vários momentos a Bíblia mostra o poder da palavra e nos mostra também como nossas ações refletem
no mundo espiritual. Precisamos saber que as palavras têm poder e que anjos e
demônios acompanham nossa vida. Tudo o que fazemos é acompanhado por seres espirituais e eles testemunham
nos céus a nossa (in) fidelidade. Ou alegramos os céus ou alegramos o inferno,
com nossas palavras e ações. Quando murmuramos agradamos o inferno. Mas quando
agimos como José, e se mesmo na prisão somos fieis Deus opera sobre nós a benção
de Efraim. Testemunhas invisíveis veem o que fazemos. O próprio diabo
testemunha a nossa vitoria. A Bíblia narra que José na prisão cuidava de outros
presos, assim como agia com os outros escravos no palácio de Potifar. Todos
gostavam de José dentro da prisão. Todos viam o bem, a paz e a verdade em José.
Viam nele a diferença o mesmo que deve acontecer conosco nos diversos ambientes
que frequentamos. Precisamos agir como José e tratar bem a todos, independente
de sua posição social. A história de José nos mostra que ele cresceu no meio
das crises. Onde ninguém cresce, aquele que tem a benção de Efraim cresce. A
primeira vista a prisão parecia um castigo, mas vemos que ela foi uma bênção na
vida de José. Da cadeia ele foi levado
ao palácio de Faraó e se tornou o segundo homem do reino. Somente no trono Faraó era maior do que José como
registra Gênesis 41:40 “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se
governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu”. O mal foi
transformado em bênçãos na vida de José que continuou cuidando daqueles que lhe
fizeram mal. Não importa quanto tempo dure a crise, precisamos ser como José.
Quem fica com Deus nada falta. Mesmo em tempo de crise, Deus é fiel a quem não muda
o seu caráter. Vemos na Bíblia que Jacó chamou os filhos de José para abençoá-los
como se fossem os seus filhos Gênesis 48:5: “Agora, pois, os teus dois filhos,
que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus:
Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão”; Os filhos de José nasceram
no Egito, não teriam direito à bênção, mas ao serem adotados pelo avó foram elevados à condição de filhos e, por conseguinte,
tribos em Israel. A História testemunha como
a bênção de Efraim promove o crescimento
em tempos de crise. O povo Judeu e seus descendentes têm essa bênção, por isso
enfrentam as crises. A perseguição de Hitler é um exemplo. Ele tentou acabar com o povo, espoliou seus bens, mas os seus descendentes superaram e em pouco tempo a riqueza voltou a eles. Deus
os faz prosperar, desde sempre, porque cumpre a promessa feita aos patriarcas. Nós também podemos herdar essa promessa e
assim como os judeus superar a crise, crescer na adversidade, porque, assim
como Efraim e Manassés, nascemos no “Egito”, mas fomos adotados como filhos
pelo Pai. Somos, pois, herdeiros da bênção.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus. Salmos 40:17
Quem está fazendo essa declaração de reconhecimento
de fraqueza e humildade foi considerado o maior rei de Israel. Davi se afirma pobre
e necessitado, apesar de ser muito rico.
Mesmo sendo rico e poderoso, ele não se sentia assim, porque seu espírito era
humilde e seu coração não se exaltava. Podemos ser ricos, abastados, mas temos
que fazer como Davi e não nos exaltar,
porque, assim como esse rei que foi considerado segundo o coração de Deus, precisamos
reconhecer que nada somos sem o cuidado do Senhor. Aquele que pensa que já tem
tudo, que não precisa de ninguém é a mais pobre das criaturas. Deus espera que
tenhamos um coração e um espírito humilde que possa cuidar de nós. Sem Deus nada somos.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou-lhe Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim. Gênesis 35:18
Nesse
trecho bíblico, vemos uma determinação de uma marca na vida do filho
recém-nascido e na segunda parte, a conjunção “mas” muda o contexto projetado
inicialmente. Por conta de dificuldades no parto, Raquel o chamou o filho que
lhe nasceu por último de Benoni, que significa “filho da minha dor”. Mas Jacó
mudou seu nome e consequentemente a sua sorte. Benjamim no seu nascimento perdeu
sua mãe, que antes de morrer lhe deu um nome que representaria sua dor e
infortúnio, mas seu pai Jacó, mesmo em meio à dor da perda da esposa amada,
Jacó muda a sorte de Benjamim. Vemos que ele não aceita a decisão de sua esposa
no leito de morte e muda o nome do menino de Benoni “filho da minha dor e
sofrimento” para Benjamim “filho da minha força, filho da minha felicidade”. É
uma confissão de superação. O próprio
Jacó teve seu nome e sua sorte mudados. De enganador ele passou a seu Israel,
“o príncipe”. A história de maldição foi mudada por uma história de benção. A
nossa sorte também foi mudada num momento de morte. Na Cruz, Jesus mudou o
nosso destino e nos tornamos filhos da força e não da dor e do sofrimento,
porque Cristo mudou nossa sentença da tristeza para a felicidade e da morte
para a vida, do fracasso para o sucesso, da fraqueza para a força de Deus, da
condenação do pecado para a proteção,
vitória e exaltação em Cristo. Pensamos que Jacó não queria dar ao filho a
mesma história, ao escolher seu nome. Toda a sua vida foi marcada pela escolha
de seu nome (suplantador). A trajetória de fuga, engano, tristeza e separação causados
pela simples escolha de seu nome, poderia mudada ali, na hora de dar nome ao
seu último filho. Ele então escolheu não repetir o erro de seus pais e revogou
a escolha de Raquel. “Mas seu pai o chamou Benjamim!”. A conjunção adversativa
expressa nesta frase tem o poder de anular e isso foi sentenciado na vida de
Benjamim que passou a ser a geração abençoada. Assim como Deus anulou a nossa
sentença de morte no “mas”, na maior adversativa que se tem notícia: a Cruz do
Calvário. Éramos fadados à morte, mas Jesus nos trouxe a vida eterna. Éramos
perdidos, mas Jesus nos mostrou o caminho. Éramos escravos do pecado, mas Jesus
nos libertou.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Porventura não fizeste isto a ti mesmo, deixando o Senhor teu Deus, no tempo em que ele te guiava pelo caminho? Jeremias 2:17
Será
que Deus quer pessoas que o servem apenas quando estão bem? Esta é uma pergunta
que devemos nos fazer sempre que estivermos prestes a deixar o Caminho. O Caminho
não é outro senão Jesus Cristo, conforme está escrito em João 14:6 "Eu Sou
Caminho a Verdade e a Vida". Quando passamos por lutas, quando estamos
decepcionados, desiludidos ficamos insensíveis a voz de Deus e não percebemos
que apesar disso Ele continua no controle. Mas se ele se aproxima
de nós não o reconhecemos e achamos que podemos seguir nosso próprio caminho.
Permanecer no Caminho é uma escolha
pessoal e depende exclusivamente de cada
um de nós, independente do nosso estado de espírito, de nossa condição material,
física ou psicológica. Na tristeza, na alegria, na escassez, na abundância, com
fome ou satisfeitos, devemos prosseguir
em fé, não por vista. Se pudermos trazer à memória o tempo em que andamos diante de Deus,
podemos refletir sobre como nos sentimos quando estamos longe Dele. Quantas vezes
Ele nos livrou das mãos dos inimigos? A mesma
pergunta feita por Deus por meio do profeta Jeremias ao povo de Israel é feita a nós hoje: por onde
temos andado? Mesmo decepcionados, feridos, desanimados Deus nos quer firmes no
Caminho, sabendo que Ele não nos abandonou, Ele jamais nos lançará fora. E está
nos dizendo: “Volte, o tempo da restituição e da restauração chegou”.
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