Fim
de ano, muitos planos frustrados, outros concretizados, mas o cristão genuíno
escolhe agradecer em vez de contabilizar as perdas. A atitude do cristão deve
ser como a do profeta. Mesmo que a situação seja difícil, aquele que confia no
Senhor age com otimismo e gratidão. O Senhor é a força do Seu povo e quem Nele
crê deve fazer como Habacuque. Deus não
tem interesse em nos castigar com a espera, mas em nos aperfeiçoar e
amadurecer. Precisamos entender que há um tempo de espera e outro é o tempo de
se cumprir. Davi entendeu essa premissa por isso afirmou “esperei com paciência
no Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”. Salmos 40:1.
Quando esperamos com paciência em Deus, sendo gratos, alcançaremos as
promessas, porque Deus é fiel. A Bíblia nos garante isso em Hebreus 10: 36 “Por que necessitais de
paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais
alcançar a promessa” e reitera o que diz o profeta Isaias 40:31 “Mas, os que
esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias,
correrão e não se cansarão,caminharão e não se fatigarão”.
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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas." Habacuque 3:17-19
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa. Hebreus 6:15
A paciência
é uma das grandes virtudes do ser humano, mas sabemos que, embora seja
uma ação intrínseca ao homem saber esperar
não é algo fácil. Esperar é incômodo e nos estressa, e põe a prova nossa paciência. Contudo, desde
antes de nosso nascimento o que mais fazemos na vida é esperar. Ninguém, nem o
mais rico e poderoso dos homens está livre de esperar por algo ou por alguém. Mas
o que precisamos é saber esperar com paciência, assim como ensina a Palavra de
Deus. Quem sabe esperar, quem não se precipita colhe os frutos dessa paciência.
Muitos personagens bíblicos nos ensinam a lição da paciência. O mais conhecido
foi Jó, chamado de pai da paciência, mas ele não foi o único. Simeão nos deu
uma grande lição de como esperar com paciência, ao esperar pela oportunidade de
conhecer o Messias. Ele recebeu a revelação do Espírito Santo, mas não lhe foi
revelado o dia em que isso se daria. No entanto, ele não desanimou, nem deixou
de confiar. Como ele sabia que a promessa
de Deus iria se cumprir, mas não sabia em que dia, jamais deixou de estar na
casa de Deus. Davi foi outro exemplo de um servo de Deus paciente. A Bíblia
narra que ele foi ungido rei de Israel na casa de seu pai Jessé, mas teve que
esperar 17 anos para assumir o trono. Durante esse tempo ele não tentou
abreviar o reinado de Saul, não buscou atalhos para obter o que lhe fora prometido.
Ele simplesmente esperou. E enquanto isso continuou cuidando das ovelhas de seu
pai, como pastor zeloso que era. Abraão e Sara esperaram anos para verem a promessa de Deus
se cumprir em suas vidas. Jacó também teve que esperar para ter a sua amada
Raquel. Quantas promessas temos recebido, muitas vezes julgamos que fomos
enganados, ou nos precipitamos em querer de imediato aquilo que deveria ter o
tempo de amadurecimento para vir à luz? Se cremos em Deus e nas Suas promessas,
precisamos aprender a esperar com paciência. Se a bênção não chegou nesse ano
que agora finda, ela chegará no tempo de Deus.
domingo, 29 de dezembro de 2013
"O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor." (Provérbios 16:1)
Sempre
que o ano está por findar, temos o costume de fazer planos expressando o nosso
desejo de alcançar algo no ano que está por começar ou de abandonar certos
hábitos ou atitudes nesse novo ano. Todavia nem sempre conseguimos alcançar esses
objetivos, muitas vezes porque não deixamos que eles saiam do plano das ideias,
por falta de persistência e determinação ou porque nem sempre consultamos a Deus antes, pedindo a
direção do Espírito, deixando que Ele esteja no controle. Nosso coração é
enganoso e nossa vontade não sincroniza o tempo de Deus. Assim, é muito difícil
para nós entender a verdadeira e correta hora. Entender a perfeita vontade do Senhor.
Acima de nossa vontade está a soberania de Deus, por isso, não conseguimos
entender o que Ele quer para nossas vidas. Muitas vezes precisamos aceitar o contrário
de nossas vontades. Nem sempre conseguimos colocar em prática o que o salmista
nos ensina: "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele
fará." (Salmos 37:5). Na maioria das vezes escolhemos confiar em pessoas. Confiamos
na promessa de emprego, de promoção, de oportunidades... Confiamos em promessas
de amor, de fidelidade, de lealdade... Confiamos que nos pagarão o devido, que
estarão conosco no tempo difícil... Mas o certo é que entra ano e finda ano nem
todos aprendem a lição: ao invés de confiarmos em pessoas, confiemos em Deus. Somente Ele nos dá a certeza de que há uma esperança,
de que há uma saída. Não temos a garantia de que não teremos problemas. Roupa
branca, fita amarela ou vermelha não garantem um ano de paz, dinheiro na conta
ou um amor sincero e duradouro. Nosso coração
faz planos e Deus estabelece outros, mas o certo é que, com Ele no controle não
nos frustraremos ainda que os problemas venham.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação, Lucas 2:29-30
Esse
versículo é parte do episódio protagonizado por Simeão, um homem de fé que
esperava pela promessa de Deus de que não morreria sem antes ver o Messias. Com esse homem, devemos aprender alguns
princípios básicos a partir dos quais conseguiremos renovar nossa esperança,
compreendendo a revelação de Deus para nossas vidas, ao celebrarmos, mesmo que
no calendário do mundo, o nascimento do Salvador. Jesus já havia nascido em uma
manjedoura e seus pais seguiram viagem e, conforme a tradição dos judeus, foram
ao Templo para que o sacerdote o consagrasse a Deus. Por ter recebido a revelação
do Espírito Santo Simeão estava a espera deste dia há muito tempo e, certamente, teve a confirmação no momento
em que viu Maria carregando aquela criança. Muitos esperavam e ainda esperam
pela chegada do Messias, mas nem todos tiveram a percepção ou a atitude de
Simeão. Ao lermos essa passagem bíblica em seu contexto, vemos alguns detalhes
importantes na atitude de Simeão: ele estava no Templo; ele soube esperar com paciência
e determinação; ele confiou na promessa; ele foi sensível à revelação. Quem espera
na Casa de Deus e não no mundo conhece o Salvador e não se frustra porque
recebe a confirmação da promessa. A oração de Simeão demonstra a sua satisfação
e o quanto sua alma estava agradecida e renovada. Aquele homem teve o
privilégio de conhecer e de reconhecer o Salvador. Quantos passaram por Jesus e
não o reconheceram? Quantos ainda têm o privilégio de ser apresentado ao
Salvador e não o reconhecem? Simeão não desperdiçou a oportunidade e se sentiu
realizado. O Espírito Santo não lhe revelou
o dia em que ele veria o Messias, Ele confiava que a promessa de Deus iria se cumprir mas não
sabia em que dia. É importante observamos que, para contemplarmos
a promessa, precisamos, além de confiar, ter a paciência de esperar. Não sair do lugar
da bênção é essencial.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra; Isaías 1:19
Antes
de qualquer outra opção, ao fazermos a nossa lista de metas devemos tomar
algumas importantes decisões se quisermos que o ano que se inicia seja
diferente e se não quisermos contabilizar frustrações ao final dele. Precisamos,
antes de tudo, decidir a quem serviremos neste novo ano. É importante lembrar
que ninguém pode servir a dois senhores, pois apenas a um se pode dedicar o coração.
Os nossos pés nos levam aonde está nossa mente e nosso coração. A nossa
primeira decisão nos indicará aonde iremos e de que forma estaremos. Ninguém consegue
ser vencedor se não estiver inteiro naquilo que faz. Não há vitória sem
integridade, mas é imprescindível protegermos as nossas mentes, pois toda grande batalha começa na mente e é por isso
que ela precisa ser controlada e protegida para não ser sitiada pelo inimigo. A
Bíblia nos ensina em Efésios 5 a usar o capacete da salvação e a não nos esquecermos
de calçar as sandálias da humildade, pois quem está de pé deve cuidar para que não
caia. Nada é mais pernicioso para o homem e concorre tanto para impedir a realização
dos sonhos do que o orgulho, somado à ingratidão. Quem não sabe ser grato corre
um grande risco de perder o que conquistou. Honrar as autoridades constituídas sobre
nossas vidas é sinal de sabedoria não de submissão cega e é isso que faz a diferença
nas inúmeras possibilidades de escolhas que temos no decorrer do ano. Quem honra
a Deus primeiramente, os pais, os professores, os superiores hierárquicos e as lideranças
religiosas sempre dão testemunhos de bênçãos e vitórias.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Lucas 12:31
Em geral, ao final de um ano e na proximidade de um novo, as pessoas costumam
fazer planos e propostas de mudança em
um ou em vários aspectos de suas vidas. Os votos de saúde, paz e prosperidade são manifestados e
até já se transformaram em um clichê nesta época do ano. É natural que todos
queiram receber bênçãos durante o ano e também é natural que as pessoas se
proponham a deixar de lado o que julgaram ser ruim e a buscarem coisas
melhores. Contudo, nem todos se lembram de uma condição essencial para alcançarem as desejadas bênçãos: devemos
buscar primeiro o reino de Deus e a sua Justiça e as demais coisas nos serão
acrescentadas. Precisamos também nos lembrar de que não basta pedir, ou
desejar. A lei da semeadura continua vigorando. Aquilo que plantarmos,
certamente, colheremos. Precisamos entender que Deus não determina a nossa
riqueza ou pobreza, mas apenas recompensa a nossa decisão e postura. São as
nossas decisões que determinarão o que teremos ou o colheremos. Por isso o
profeta Isaías 1:19 ensinou: “Se
quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra”; Também precisamos ter
claro que “ser rico” na perspectiva de Deus não significa apenas ter dinheiro,
mas ser portador de um bem que não é apenas material. Há pessoas ricas, sem dinheiro, como há
pessoas paupérrimas tendo um grande poder aquisitivo. Mais importante do que
sabermos o que fazer com o dinheiro é sabermos o que o dinheiro pode fazer
conosco. Ter dinheiro e ser escravo dele é muito pior do que não ter. Nossas intenções
e nossa conduta determinam as bênçãos em nossas vidas, por isso precisamos ter
claro que Deus conhece nosso coração e que somos apenas mordomos daquilo que
Ele nos concede. Deus sempre nos mostra o que fazer com o que Ele
nos permite ter. Obedecer ou não à sua voz é o que fará a diferença em nossa
vida. É o que faz com que a bênção não se torne maldição.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jeremias 10:3-4).
É fato que, apesar de ser comemorado no meio cristão, o Natal não é uma festa com origem cristã e não há na Bíblia nenhuma alusão ou ordenamento de Deus para que se comemore essa data. Contudo, por ser uma festa na qual se enfatizam os valores familiares, o encontro, a reflexão sobre a ética, a fraternidade, não há por que ser desmerecida por não ter fundamento bíblico. Assim como em outras comemorações da sociedade atual, o cristão pode celebrar a Deus, pode cultuar ao Senhor. O que não deve acontecer é a mistura, ou a conivência com o culto a outros deuses. Somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda, conforme ensinou Paulo, lembrando a exortação de Jesus em 1 Co 11:25-26. E, enquanto esperamos por Sua volta, devemos fechar as brechas e os acordos com esse mundo. Como ensinou o profeta Jeremias, nenhuma obra feita pela mão humana deve ocupar o lugar de Deus, nem mesmo como símbolo, ou mera lembrança, pois isso é para Deus abominação. No Natal, ou em qualquer festividade, Deus quer ser adorado em "espírito e verdade!” e, com certeza, não quer dividir essa adoração com nenhuma outra figura. Podemos comemorar o Natal, como festa fraterna, podemos celebrar um culto natalino, lembrando o motivo do nascimento de Jesus, podemos trocar presentes como sinal de amizade aos nossos amigos, colegas e familiares, mas jamais devemos nos esquecer de ensinar nossas crianças que o verdadeiro presente nos foi dado por Jesus: o direito à vida eterna na Glória de Deus.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do Senhor, que estava quebrado. (1 Reis 18:30)
O profeta
Elias recebeu de Deus a importante missão de restaurar o Seu altar que fora
corrompido. Nos dias atuais, vemos que o altar do Senhor está em ruínas, corrompido,
contaminado com toda a sorte de impurezas e, assim como no tempo de Elias,
precisa ser restaurado, espiritualmente
falando, para que o fogo de Deus se manifeste no meio do povo. Elias era um
homem como qualquer um de nós. A Bíblia registra que ele teve medo, sentiu
solidão, fugiu, pediu para morrer, ficou deprimido. Mas o que fez de Elias um
homem apto a restaurar o altar foi o
fato de que Elias obedecia e aprendeu a viver na presença de Deus. Deus
trabalha em nós, antes de trabalhar através de nós e por nosso intermédio que
Ele restaura o que se corrompe por nossas atitudes. Mas antes disso precisamos
deixar que Deus nos restaure, que Ele nos depure. Quando o fogo de Deus queimar
as nossas impurezas estaremos aptos a restaurar também o Altar do Senhor. A
Igreja precisa de Elias que coloque pedras no altar e as pedras de base são a Oração
e a Palavra de Deus que estruturam a vida espiritual de uma Igreja ou de
qualquer cristão. A fé, a esperança e o amor (I Coríntios 13:13) são pedras
essenciais para que o altar seja erguido e os frutos do Espírito, o amor a alegria,
a paz, a longanimidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio
(Gálatas 5: 22-23), são as pedras de acabamento para que o Altar da Igreja seja
santo e restaurado para que o fogo do Espírito Santo se manifeste sobre o povo
de Deus e para que não nos deixemos contaminar com aquilo que é dedicado a
outros deuses.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel. Mateus 15:30-31
A
mesma multidão que seguiu Jesus, testemunhando que muitas pessoas foram contempladas
com os milagres do Nazareno foi a que, pressionou Pilatos a condenar Jesus, motivada
não pelo que vivenciaram, pelo que conheciam sobre quem estavam condenando, mas
pela influência de alguém, cujo interesse era pessoal. Quantos atualmente se
deixam influenciar por interesses vários que sequer são seus, mas são contaminados
pela mídia, pela sociedade, por religiões que não têm como princípio glorificar
a Deus? Quantos estão repetindo o que dizem as massas, sem atentarem para o que
está na Palavra de Deus. Há até quem diga, repetindo o que ouviram sem
questionar, que a Bíblia foi escrita por homens, mas não se dão ao trabalho de
estudar, de conferir, de cotejar e de sondar as intenções, tradições e história
de vida daqueles que dizem algo que contradiz a Bíblia. O que não está nas
Escrituras deve ser rejeitado, até mesmo se é dito por um pregador reconhecido.
Ninguém está acima da Palavra de Deus. Religiões, seitas e heresias são criadas
a partir dela, mas a multidão não pode coro daquilo que (des)conhece. Não pode
ir atrás apenas porque entrou na fila. Muitos estão fazendo isso hoje, indo atrás
de Papai Noel e gnomos, condenando Jesus
a nascer todos os anos numa manjedoura e a continuar crucificado na cruz,
enquanto deveriam reconhecer que Ele já foi entronizado e está na Glória de
Deus e que deveria ser lembrado como tal. A multidão que viu e recebeu os
milagres, que conheceu o Homem nascido de uma virgem, continua ignorando o Seu
Plano de Salvação e segue repetindo o coro orquestrado por aqueles que preferem
Barrabás, Papai Noel, Buda, Kardec, Maomé, Marias... E muitos seguem lavando as
mãos e deixando a multidão decidir!
domingo, 22 de dezembro de 2013
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele". João 14:21
Até mesmo os seguidores de
religiões e seitas não cristãs concordam que Jesus foi o maior mestre que a
humanidade já teve. Mas até os cristãos que têm como preceitos os ensinamentos
de Jesus têm deixado de atentar para a vida do Mestre como exemplo básico de conduta.
Se observarmos o Seu comportamento em todas as áreas de Sua vida, podemos conhecer
as estratégias poderosas que Jesus usou para derrotar satanás e assim repararemos
uma que se destaca das demais. A estratégia que tornou possível que Jesus
derrotasse o nosso inimigo e redimisse a humanidade do pecado, além de fazer com
que Ele alcançasse uma posição exaltada sobre todos os nomes: conhecer a
vontade de Deus, vivendo em perfeita conformidade com ela. Foi essa estratégia
que liberou o poder de Deus sobre a vida de Jesus, capacitando-o a destruir as
obras do diabo e a vencer a morte. Se fizermos o que Jesus nos ensinou seremos capaz de ter o poder de Deus liberado
sobre a nossa vida, tendo autoridade sobre o pecado, sobre as doenças e sobre o
poder do inimigo. E assim seremos vitoriosos
em todas as circunstâncias. O profeta Oséias 4:6 afirmava que o povo sofre porque não conhece a verdade,
mas ainda hoje, mesmo com tanto acesso à leituras e estudos, o povo de Deus continua
enfrentando problemas, porque não conhece, ou não quer fazer a Sua vontade. Muitos
cristãos ainda caminham na ignorância Espiritual, enquanto o Mestre deixou
claro que conhecer e obedecer a vontade de Deus nos faz vencedores em todas as
provações e em todas as dificuldades que enfrentamos. Só podemos obter vitória definitiva sobre satanás,
quando deixarmos de ser vulneráveis. A dúvida
e a ignorância nos tornam vulneráveis. Por isso precisamos conhecer e aplicar com autoridade
a Palavra de Deus, lembrando do Jesus declarou em Mateus 7:21: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está
nos céus. " E em João 2:17 "
aquele que faz a vontade do Pai receberá a vida eterna" (João 2:17). Em vez de esperarmos o nascimento do
Jesus-menino, devemos deixar que Ele cresça em nosso coração e que a Sua
vontade e Seus ensinamentos sejam a nossa estrela guia, pois Jesus está
voltando para aqueles que estão vigilantes, que buscam continuamente fazer a
vontade de Deus.
sábado, 21 de dezembro de 2013
“Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas, e, levantando-o das suas ruínas restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade”. (Amós 9.11).
Conhecendo a Palavra de
Deus, devemos observar que o Senhor orientou o seu povo a comemorar três
momentos que, simbolicamente são atualizados para os dias em que vivemos. Em Deuteronômio 16:16 lemos: "Três vezes
no ano todo o homem entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que
escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos
tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o Senhor"; No versículo em
epígrafe, o profeta Amós está antevendo a vinda do Messias. Mas sabemos que Ele
já viveu na terra como homem, preparando o povo para a redenção. Hoje, ainda
que seja didático conhecermos e ensinarmos aos nossos filhos a história de
Jesus e mesmo que seja sempre bom lembrarmos de sua passagem na terra, do
nascimento à morte, para cumprirmos o que
ensina a Bíblia não é necessário comemorarmos
o nascimento de Jesus à moda do mundo. Se observarmos e estudarmos atentamente
a Palavra de Deus, veremos que não há nenhuma alusão bíblica ao Natal. A igreja
do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do
Senhor. Mas se Ele já veio, não há sentido em preparar o caminho para Ele
nascer. O tempo agora é de nos prepararmos para a sua volta. O natal de Jesus
não tem mais nenhum sentido profético, pois todas as profecias que apontavam
para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. O que a Igreja precisa fazer é
voltar sua atenção para sua segunda vinda. E, imersos nas luzes de Natal,
preocupados com os rituais do mundo, que mais se assemelham aos cultos pagãos,
a humanidade tem desviado a sua atenção para o verdadeiro sentido dessa preparação.
Lembrar o nascimento de Jesus e o motivo de sua vinda ao mundo é nossa obrigação
diária, não deve ser reflexão de um período no final de ano. Hoje é tempo de
nos perguntarmos: se, em vez de um Menino-Deus, deitado em uma manjedoura, nos
visitar Jesus Glorificado com o pleno que lhe foi dado por Deus, depois de ter
vencido a morte na cruz e de ter ressuscitado para a nossa salvação, estaremos preparados para
subir com Ele?
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Romanos 12:18
Jesus
é chamado Príncipe da Paz não é por acaso. É por isso que Paulo nos ensina que
se for possível devemos ter paz com todos. Mas ele sabia que não basta desejar a
paz, pois ela só se materializará como consequência de um esforço de
compreensão, de determinação e de fé. A paz não pode ser a expressão da ausência
de conflitos por conta da morte nos relacionamentos. A paz verdadeira é a consciência
de que, mesmo no meio de crises o coração se aquieta porque está entregue ao Senhor
e a Ele cabe o julgamento das disputas. Quando julgamos ou procuramos resolver
as crises por nossa conta a vontade que nos vem é a da vingança, a do
confronto, do revide. Precisamos primeiro deixar que o Espírito Santo promova a
paz em nós, porque sozinhos é quase impossível viver em paz. Somente em comunhão
com Cristo nos capacita a desempenhar a difícil tarefa de viver em paz com as
pessoas que nos rodeiam, até mesmo com aqueles que nos incomodam.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6
O nascimento
de Jesus foi previsto e registrado na Bíblia. O profeta Isaias no texto em
epígrafe traz a revelação do nascimento do Messias, mas quem lê atentamente as
Escrituras pode confirmar que não há nenhuma menção sobre a data do nascimento
do Salvador. O Natal não é mencionado nem uma vez na Bíblia. A data comemorada
secularmente é uma arbitrariedade e uma convenção dos homens. Ainda que alguns
comemorem essa data em uma lembrança ou deferência à memória do nascimento do
Salvador, a maioria apenas perpetua um costume, ou entram na onda do jogo de
marketing comercial bastante explorado pelos interesses consumistas. O mais contraditório
dessa festa, sob pretexto de comemorar o nascimento de Jesus é que as pessoas
se lembram de comprar presentes para os amigos, colegas, familiares, mas poucos
presenteiam o aniversariante como seria natural, para sermos coerentes com os
costumes sociais. Embora se afirmem que é uma festa cristã, os rituais e até
mesmo os enfeites estão muito mais próximos das festas pagãs. O símbolo mais
exaltado é um ídolo que, assim como os demais, tenta ocupar o lugar de Deus, o
nosso único Pai. Papai Noel, figura quase onipresente em todos os espaços
visíveis nesta sociedade consumista, foi criado para roubar a cena e para tirar a nossa visão da centralidade de Cristo.
E o alvo principal são as crianças, atacadas em sua ingenuidade e fantasia. Quem
se atreve a falar mal de um velhinho simpático e que distribui presentes? É essa
a estratégia do inimigo que, segundo a Bíblia, para conseguir seu intento, também
se transfigura em anjo de luz. Mas a Bíblia nos orienta a ficarmos atento,
conforme Atos 17:11”Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em
Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas
Escrituras se estas coisas eram assim”.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 1 Coríntios 13:3
Paulo
fala aos irmãos em Corinto, e essa orientação nos é valiosa e atual, pois de nada
adianta darmos tudo por uma causa, se não formos motivado pelo amor. Nada que os
homens façam ou sofrem, pode ser maquiado pela falta do amor sincero no
coração. Sabemos que grandes feitos e sofrimentos podem ocorrer sem que
necessariamente sejam regidos pelo amor. A História mostra muitos feitos e sofrimentos
que não foram originados pelo amor Cristão, mas por outras motivações. Muitos
pagãos que também não se submeteram ao Império Romano foram mortos como
mártires, por causa de suas religiões pagãs. Quantos mulçumanos voluntariamente
deram suas vidas nas cruzadas, visando um paraíso melhor. O amor do qual Paulo
fala nem sempre é reconhecido como amor ao verdadeiro Cristianismo, pois sem o
principio de um amor vivo em seu interior, todas as obras externas não passam,
aos olhos de Deus, como rituais sem valor. Precisamos ter claro que Deus não
está interessado nos grandes feitos ou sofrimento dos homens, mas sim nos motivos,
propósitos, e a finalidades de tais sofrimentos. Sem sinceridade de coração,
nada é verdadeiramente dedicado a Deus. Ainda que doemos toda a nossa fortuna
ou que passemos pelos mais terríveis sofrimentos.
A única coisa que Deus requer de nós é o amor genuíno, sem hipocrisia ou
interesse. E ainda que enganemos aos homens, jamais conseguiremos enganar a
Deus, por isso em qualquer ação por nós praticada deve ser motivada pela liberdade,
não pela imposição. Deve ser feita com total integridade: de corpo, alma e
espírito e com pureza de coração.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:12).
Uma
das profecias de Jesus sobre o fim dos tempos é que o amor de muitos se
esfriará em relação a Ele. Vemos que isso não acontece instantaneamente, mas é
um processo que vem sendo implantado pelo inimigo gradativa e sutilmente que as
pessoas não percebem. Podemos verificar isso na sociedade atual em muitos
sentidos. A banalização da violência, o esfriamento do amor ao próximo são características
desse processo. Mas há algo que nos parece inocente e que nos mostra que a
pessoa de Jesus vem sendo substituída tão naturalmente que até os mais
religiosos, devotos ou cristãos convictos não são capazes de perceber. A quase onipresença de Papai Noel, no período
que antecede ao Natal é um sintoma desse momento. Não se ouve falar de Jesus,
mas a figura de Papai Noel é lembrada e
reverenciada por crianças e adultos. É a ele que os pedidos são dirigidos. As crianças
são encorajadas a se comportar bem
durante o ano, para receberem o agrado de Papei Noel. Jesus deixou de ser a razão
do Natal, o aniversariante, para dar espaço à figura exótica que está em todo o
lugar e demonstra atributos que visam a copiar os atributos de Jesus. Ao desviar o foco do verdadeiro Deus, o mundo
ensina às crianças a serem materialistas, além de apagar o sentido e a razão de
nos reunirmos para comemorar o nascimento Daquele que veio ao mundo para nos
salvar. Ele é o verdadeiro presente. O resto é ilusão!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
“Então se verá o Filho do homem vindo Numa nuvem. Com poder e grande glória.” Lucas 21:27
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só
vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma
vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem
pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hebreus 9:27-28
É tempo
de comemorarmos o nascimento de Jesus, enquanto o mundo está mais preocupado
com as festas, com os presentes e se esquece do aniversariamente e,
principalmente, do motivo de sua vinda ao mundo. Enquanto muitos se envolvem
com as coisas desse mundo e não se lembram do que o próprio Jesus afirmou sobre
a sua segunda vinda a Terra. Enquanto as luzes de um natal mundano nos
distraem, a Luz de Cristo não é vista pelos homens. Precisamos nos preparar
para isso, pois a Sua volta está próxima! Ela é predita e descrita pelos: profetas,
pelos apóstolos, pelos anjos e pelo próprio Senhor Jesus. Precisamos ficar
atentos, "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no
ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem." (Mateus 24:27).
domingo, 15 de dezembro de 2013
"Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." 1 Pedro 2:9
Há uma
canção bastante conhecida no meio cristão cujo refrão diz: “Eu sou o que a
bíblia diz que eu sou, eu tenho o que a bíblia diz que eu tenho, eu vou aonde a
bíblia diz que eu vou”. Mais do que cantar essa canção, devemos refletir sobre
o que ela diz, pois a ideia que temos de
nós mesmos é o que nos torna quem somos. Nossos pensamentos governam nosso agir, nossos
passos, nossas escolhas e decisões e são refletidos em nossas palavras. O que
dizemos sobre nós mesmos se materializa, por isso é muito importante não nos esquecermos
de onde viemos e para o que fomos criados. Nós fomos criados à imagem e
semelhança do Criador. É na Bíblia e não
nos livros de auto ajuda que devemos buscar a nossa referência. Jesus nos diz
em Mateus 5:13-14 que somos sal e luz: "Vocês são o sal da terra. Mas se o
sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para
ser jogado fora e pisado pelos homens”. "Vocês são a luz do mundo. Não se
pode esconder uma cidade construída sobre um monte." O profeta Jeremias
afirma que fomos escolhidos e separados
por Deus: "Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer,
eu o separei e o designei profeta às nações". (Jeremias 1:5). Mas se a
Bíblia diz quem eu sou e o que tenho, ela também nos diz o que fazer, pois como
ensinou Tiago 1:23 "Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é
semelhante a um homem que olha a sua face num espelho, e, depois de olhar para
si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa
atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa
lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que
fizer.” Se afirmamos que somos filhos de
Deus e que temos direito à Sua herança incorruptível, devemos agir como tal,
lembrando sempre diante das adversidades que nos rondam o que afirma Paulo em Filipenses
4:13,: "Tudo posso naquele que me fortalece."
sábado, 14 de dezembro de 2013
E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim. Jeremias 32:40
Essa
palavra do profeta Jeremias nos faz pensar o quanto somos tolos quando não colocamos
nossa confiança em Deus e escolhemos confiar em pessoas, na sorte, nos
ídolos... Não é por acaso que as pessoas que assim agem vivem vidas de fracasso,
mesmo tendo sucesso na vida financeira. Não adianta ter dinheiro, poder,
status, sem paz interior, sem tranquilidade para viver bem. A Bíblia nos ensina
que quando uma pessoa está no mundo, sem Deus, ela vive debaixo de influência
das trevas. E isso, faz com que ela sinta um vazio que nenhum dinheiro ou posição
social preenche. Mas basta olhar para Jesus e a coisa muda, pois Ele nos
preenche e fortalece, conforme ensinou Moisés em Êxodo 23:25 “E servireis ao SENHOR vosso Deus, e ele
abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as
enfermidades.” Uma vida vitoriosa é ter paz e segurança e a segurança que o Senhor nos dá é eterna, não
é passageira. As vitórias conquistadas na presença de Deus duram para sempre,
diferentemente das vitórias fugazes que o mundo oferece. Mas precisamos saber
que, se quisermos viver uma verdadeira vida de vitória, o caminho é Jesus.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã. Salmos 130:6
Essa
declaração do salmista deveria ser também a declaração vinda de nossa alma, em
todo o tempo e lugar. Mas o que vemos são pessoas correndo o tempo todo em
busca de prazeres mundanos, da sobrevivência diária e, ao final do ano ainda
esperam “Papai Noel” em vez de desejarem ardentemente a presença Daquele cujo
nascimento se comemora tradicionalmente em 25 de dezembro. Assim como esperamos
pelos presentes, pelas festas, ou pelos amigos neste período, deveríamos esperar
que Jesus ocupe Seu lugar de destaque.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."
(João 1:12-13)
Há alguns equívocos que ainda permanecem em
relação à vida cristã e à salvação em Cristo. Há quem pense que todos somos
filhos de Deus, ou que todos os que se identifiquem como tal são cristãos. Todos
somos criaturas de Deus, mas só é filho aquele que nasce de Deus, aquele que entrega a
sua vida a Jesus e o recebe como seu Salvador, deixando para trás as coisas
velhas. Sendo, portanto, nova criatura. E essa mudança não é exterior. E para
nascer de novo é necessário crer que Jesus derramou o seu sangue como pagamento
pelos nossos pecados e ressuscitou dos mortos para nossa justificação e, assim,
entregar a sua vida a Jesus, e recebê-Lo como Salvador e Senhor. Mas, infelizmente, muitos que declaram
sua fé em Jesus, que frequentam uma igreja e se dizem cristãos ainda se
comportam como velhas criaturas, pois não se converteram de fato. Doutrinas e
regras religiosas não trazem salvação. Ser cristão não é ser religioso, mas ser
separado no mundo, estando nele, é uma
vivência de dentro para fora, não uma aparência. Ninguém é salvo por obras, ou pelo seu próprio esforço, conforme declara
Paulo em Efésios 2:8-9 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se
glorie." Em Efésios 2:8 Paulo diz: "pela Graça sois salvos ..." E
graça significa um favor imerecido.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Lucas 2:7
A Bíblia
conta que Maria e José não encontraram hospedagem na longa viagem que fizeram
para que José pudesse atender ao chamado do governador para responderem ao recenseamento
e não lhes restaram alternativa, diante do cansaço, a não ser repousarem em uma
estrebaria encontrada ao longo do caminho. Foi ali que Jesus nasceu! Mas isso não
foi por acaso. Segundo a profecia de Isaias, aquele foi o lugar preparado por
Deus para o nascimento do rei do universo. Não havia lugar para Jesus na
estalagem naquele dia, naquela época, mas a situação de Jesus desde o dia que nasceu na
terra até hoje, ainda é a mesma. Em muitos lares, ou em muitos corações não há
vaga para Jesus. Contudo, Jesus procura
vaga para nascer em seu coração, ainda que ele esteja como uma estrebaria.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Provérbios 30:8
O autor desse provérbio nos faz refletir sobre
a importância de termos uma vida equilibrada e de estarmos em comunhão com
Deus. Ele tem consciência de que não precisamos mais do que o Senhor nos dá e
por isso pede que tenha o suficiente para não tomar o nome de Deus em vão ou
não negá-Lo em razão de uma falsa sensação de independência que o dinheiro possa
transmitir. Quando nos colocamos na dependência
de Deus, Ele nos dá o suficiente para vivermos com equilíbrio. Quando buscamos
em primeiro lugar o Reino de Deus, certamente, todas as coisas nos são acrescentadas.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
“….corramos com perseverança a carreira que nos esta proposta, olhando firmemente para Jesus…”. Hebreus 12:1
Sempre
ao findar do ano, o clima de preparação para as festas, a expectativa de um
novo ano nos fazem refletir o quanto passou rápido o ano corrente e isso nos leva
a fazer um balanço e a projetar mudanças para o próximo ano, as quais nem
sempre executamos. Com o passar dos tempos percebemos que estamos envelhecendo,
que nossas conquistas já não têm o mesmo sentido de quando esperávamos por
alcançá-las e assim alguns ponderam sobre a efemeridade da vida, a inconsistência
dos prazeres e dos valores mundanos. Tudo acaba. Essa é a grande certeza. Mas vemos
com tristeza que há pessoas que têm apoiado suas vidas em promessas de homens,
ou no poder financeiro do dinheiro, ou na sua inteligência e sabedoria e, por
conseguinte, acabam se frustrando ano após ano. Contudo, quando fazemos o que
nos recomenda o autor de Hebreus, quando colocamos nossa confiança e nossos sonhos
no Braço forte do Senhor e na força do seu poder, deixando que o Espírito Santo
nos guie, não somos decepcionados. Quando olhamos firmemente para Jesus, mesmo
diante da maior tribulação, podemos fazer um balanço ao final de ano e
contabilizar mais bênçãos do que frustrações. E, ainda que essas bênçãos não tenham
vindo ao nosso ritmo, sabemos que elas não são passageiras. Quando temos uma
direção segura, um alvo, um ideal, podemos ter a segurança de encontrar um futuro
previsível para um novo tempo. Ao fugir do exército de Faraó, tendo à frente o
Mar Vermelho, a ordem de Deus para o Seu povo foi: marchem! Mas Deus espera que
Seu povo marche olhando para o Grande General. Quando o povo deixa de fazer
isso, ele começa a andar em círculos e entra ano e sai ano, a sensação é de que
não avançaram. Vemos pela Bíblia que uma viagem que poderia ter sido feita em
poucos dias levou 40 anos. Isso porque o povo não olhou firmemente para o alvo.
O povo se deixou levar por comandos diversos e se esqueceu de onde saiu e para
onde iria. Ninguém chega a lugar nenhum se não marchar na direção de um ideal,
pois sem essa direção nos perdemos pelo caminho. No deserto o povo buscou
outros deuses, e hoje não é diferente. Há quem se apoie em horóscopos, predições,
mapas astrais, videntes, búzios, quiromancia e tantas outras opções que se
propõem a responder sobre um futuro incerto, enquanto a única previsão segura
está nas páginas da Bíblia.
domingo, 8 de dezembro de 2013
E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são. Romanos 11:1
O apóstolo
Paulo está se referindo a algo que poucas pessoas têm levado em conta nos dias
atuais a “Lei das Primícias”. Essa lei diz que quando consagramos a primeira
parte de algo ao Senhor, todo o restante é santificado e abençoado por Ele. Eis
o segredo das bênçãos no caminho certo. Mas é importante entendermos que as
primícias não se referem apenas ao fruto material de nosso trabalho. Ela diz
respeito também ao nosso tempo, aos nossos bens, à nossa dedicação e ao nosso serviço.
Quando priorizamos o nosso trabalho, os nossos interesses pessoais e deixamos
nossa atenção a Deus para o resto de tempo que nos sobra, certamente como
consequência dessa semeadura, colhemos fadiga e nosso trabalho não prospera. Vemos
o fruto de nosso trabalho se esvair, ao passo que, quando dedicamos o primeiro
instante a Deus e consagrando a Ele os primeiros minutos de cada dia temos a
certeza de um dia abençoado e tudo o que fazemos neste dia rende. De igual
modo, quando dedicamos a Deus as primícias de nossos bens e damos a Ele a
primícia de nossa atenção, sem deixar que as coisas vãs deste mundo nos ocupem,
e passamos a cuidar das coisas de Deus com dedicação, assim como ensinou Jesus
em Mateus 6:3: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas”.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Romanos 2:13
Neste texto de Paulo aos Romanos o apóstolo deixa bem claro
que ritos e dogmas não levam à salvação. Sempre ouvimos dizer que o homem
precisa ter uma religião e isso é um fato, porque religião é a tentativa do
homem de se religar a Deus, mas também é fato que Deus não criou nenhuma
religião. Quando Deus decidiu restaurar o Seu relacionamento com o homem, Ele o
fez por meio de Seu Filho, o Cordeiro imolado para o perdão dos pecados da humanidade.
Portanto, mesmo que nos dedicamos a uma religião a fim de termos comunhão e juntos, sob a orientação de homens ungidos por
Deus procurarmos o crescimento espiritual
e a santificação para resistirmos ao pecado e ao domínio do inimigo neste mundo
que jaz no maligno, precisamos sobretudo ter a convicção de que há somente uma
maneira de o homem se religar a Deus: crer na morte e ressurreição de Jesus
Cristo, que é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5-6). Mas engana-se
quem pensa que por frequentar uma igreja e ter uma religião garantiu seu lugar
na Glória. Paulo em vários momentos deixou bem claro os propósitos de Jesus e
advertiu-nos “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes,
enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não
praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto
natural, pois a si mesmo se contempla e se retira, e para logo se esquece de
como era a sua aparência. Mas, aquele que considera atentamente na lei
perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas
operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” (Tiago 1:22-25).
Assim, precisamos compreender que não basta ouvir, ou conhecer, temos que praticar
o que ouvimos ou o que lemos. Mesmo nas igrejas, aqueles que professam uma fé,
que admitem ter uma religião, há dois tipos de cristãos: os que ouvem a Palavra
e a praticam; e os que simplesmente a ouvem, mas não a praticam. Contudo, a ordem é muito clara “sejam praticantes da palavra,
e não apenas ouvintes...”. Tão somente ouvir a Palavra não tem nenhum valor e
nenhuma eficácia, pois não basta apenas ouvir, é necessário obedecer, por isso
o Senhor Jesus disse em Mateus 7: 26 “Mas quem ouve estas minhas palavras e não as
pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia”.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Que nos consideremos uns aos outros, não atentando para o que é propriamente nosso, mas aquilo que é do outro (Filipenses 2:4), "tendo cuidado uns dos outros" (1ª Coríntios 12:25), "suportando-nos uns aos outros em amor" (Efésios 4:2).
Em
três momentos distintos, o apóstolo Paulo nos exorta a seguirmos os
ensinamentos do Evangelho fazendo como Cristo nos ensinou. Vivemos em dias tão
difíceis quando as pessoas não querem saber de Deus, quando o evangelho é
desprezado, e a palavra de Deus é desconsiderada, dando lugar ao mundanismo, às
orientações de uma sociedade corruptível e que valoriza o consumismo, a vaidade
e ter a qualquer preço. Os cristãos deveriam ser a diferença, atentando para o
que Senhor Jesus disse que somos: "o sal da terra" e a "luz do
mundo". Infelizmente, muitos cristãos não têm mostrado essa diferença,
antes, têm se misturado com o mundo, vivendo nas mesmas práticas que outrora
viviam, quando eram ímpios. Na contramão do que Paulo ensinou, percebemos que falta
compromisso com o evangelho de Cristo, falta compromisso com a Igreja e com a própria
pessoa. Muitos estão seguindo seu próprio entendimento e desconsiderando o
Evangelho, ignorando os irmãos e a Igreja e com isso desconsiderando Jesus
Cristo. Vemos que poucos estão dispostos a enfrentar as adversidades por causa
do evangelho. "Os negócios" dessa vida, têm sido grandes obstáculos
para o cristão servir a Cristo. Muitos cristãos não têm tempo de evangelizar,
pois o trabalho, os estudos, as diversões e outras coisas legítimas tomam o seu
tempo. Precisamos entender que Deus nos capacita e nos dá a força necessária,
quando damos a Ele as primícias de nosso tempo, de nosso trabalho, de nossas
relações. Um cristão jamais deixa de considerar um irmão, sofrendo com ele nas
suas aflições por isso o autor de Hebreus diz: "E consideremo-nos uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às obras". (Hebreus 10:24). Um cristão
deve estar disposto a falar de Cristo com ousadia, pois Ele não nos deu um
"espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" e
deve considerar a Jesus Cristo em
primeiro lugar "Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração" (Mateus 6:21).
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, 2 Timóteo 3:14
Ainda
que alguns duvidem, a Bíblia é um livro de inspiração divina e é um manual de
conduta para todos que desejam estabelecer o Reino de Deus na terra e seguir em
busca da Terra Prometida, a vida eterna na Glória de Deus. Por isso o apóstolo
Paulo instrui a Timóteo a permanecer naquilo que aprendeu. Mas para permanecer
é preciso conhecer e essa tarefa de ensinar a Palavra de Deus de apresentar a Bíblia aos filhos ou aos jovens e adultos
que não tiveram essa oportunidade em família é uma obrigação cristã.
Com a Bíblia aprendemos princípios básicos que precisamos desenvolver: o
caráter; a mordomia; o autogoverno; a semeadura e a colheita; a união; a individualidade da salvação; e a soberania
de Deus. Quem conhece a Palavra e desenvolve
os princípios básicos por ela defendidos encontram a força necessária para
permanecer na fé, porque aprende a reconhecer de quem vem a inspiração.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.” Josué 1:8
Esse
é um dos versículos-chave do livro de Josué é 1:8: , e que deve ser aplicado
nos nossos dias com total dedicação por aqueles que entendem a exortação de
Jesus em Marcos 16:15-16 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não
crer será condenado”. O Antigo Testamento está repleto de histórias de como as
pessoas “esqueceram” de Deus e de Sua Palavra e sofreram terríveis
consequências. Nos dias atuais, ainda que a sociedade pregue o contrário, quem
se descuida da Palavra de Deus também tem colhido o resultado de sua negligência.
Para o Cristão que leva a sério o princípio do versículo em epígrafe as consequências são visíveis, pois Deus não se
esquece de quem Dele se lembra. Mas precisamos entender que o sentido de
prosperidade não é o mesmo dado pelo mundo. Ser próspero para Deus é viver a
plenitude do Evangelho, caminhando conforme a Sua Palavra. Nada tem a ver com
riquezas e benefícios financeiros. Mas é certo que Deus não deixa nada faltar o
necessário àquele que busca Seu Reino em primeiro lugar. Quem serve a Deus não espera
ser servido por Ele, mas reconhece-O em todo o tempo e lugar. Por isso é preciso lembrar sempre das palavras de Jesus
em Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e
amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir
a Deus e ao Dinheiro." Quem serve a Deus colherá as promessas feitas a
Josué e está sempre atento ao que Paulo advertiu a Timóteo: "Contendas de
homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade
seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas os que querem ser ricos caem em
tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que
submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de
toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas
coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a
mansidão." (1 Timóteo 6:5; 9-11).
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Marcos 8:36
Essa
pergunta feita por Jesus enquanto estava na Terra em forma de homem parece
esquecida por muitos nos dias atuais. Vemos em todas as esferas, e, infelizmente
até no meio cristão, que o dinheiro tem exercido muita influência sobre as
pessoas, fazendo com que a ganância e a cobiça imperem, quando a Palavra de
Deus nos ensina que devemos buscar primeiro o Seu Reino e que todas as outras
coisas nos serão acrescentadas. A sociedade atual impõe às pessoas um estilo de
vida em que acumular bens e correr atrás da prosperidade material é o que
conta. E muitos têm acreditado que ser
próspero é ser rico, ou ter poder, enquanto a prosperidade a qual a Bíblia se
refere não se limita à riqueza material. De nada adianta ter dinheiro e ser
escravo dele, pouco se aproveita acumular bens se esses apenas servem a fins egoístas.
O ensinamento de Jesus é muito simples e claro: ser próspero é também ser
solidário, ser abençoador e não apenas
reter bênçãos. Mais cedo ou mais tarde, aqueles que vivem em busca de acumular
dinheiro e bens, percebem que estão correndo em vão, atrás de um objetivo vazio,
pois o dinheiro, mesmo com a falsa sensação de poder e segurança que ele
proporciona, não pode oferecer o que Jesus tem para aqueles que buscam o
Abençoador e não apenas as bênçãos. Infelizmente
muitos cristãos facilmente se esquecem de que devem buscar em primeiro lugar o
Reino de Deus e viver uma vida cristã autêntica como verdadeiros discípulos de
Jesus e assim entendem a prosperidade como obtenção de riquezas, sem que essas
riquezas sejam usadas para abençoar a outros e para o crescimento do Reino de
Deus. Muitos colocam a busca por dinheiro e prosperidade material como
prioridade das suas vidas, tornando irrelevante e infrutífero o seu testemunho
cristão. O cristão autêntico é próspero não porque tem dinheiro, mas porque sabe o que significam as palavras de Paulo aos
Filipenses 4:19 “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir,
em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.”
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. Mateus 27:4
Esse
versículo mostra parte do diálogo que Judas, o traidor, teve com os religiosos
que negociaram com ele a traição de Jesus. Observe que ele reconheceu que havia
errado e, arrependido, voltou aos que buscavam matar Jesus para desfazer o
negócio. A resposta a isso nos mostra o que ainda continua acontecendo com
aqueles que conhecem Jesus, que tiveram,
como Judas, a oportunidade de cear com o Mestre, de ouvir os Seus ensinamentos
e ainda assim preferem negociar com o mundo, preferem ouvir os religiosos que não
reconhecem Jesus como o Salvador, mas de algum modo procuram silenciá-Lo. A
resposta não é diferente. O mundo não quer saber se houve arrependimento, isso
é problema de quem aceitou fazer o pacto. O que interessa ao mundo é apenas o
poder, mas Jesus vê o pecador arrependido diferentemente. Se Judas O tivesse
procurado e confessado o seu arrependimento, certamente não teria dado cabo à
sua vida. Contudo, assim como muito fazem, em vez de procurar Aquele que deu a
Sua vida por nós, muitos escolhem procurar o consolo entre religiosos que nada
podem fazer, ou vão buscar ajuda justamente entre aqueles que o arrastaram para
a queda. Os religiosos queriam matar Jesus e usaram Judas e esse, mesmo sabendo
que Ele era inocente, mesmo conhecendo a Sua Palavra e tendo partilhado com Ele
à mesa, embora reconhecendo o seu erro, não teve fé ou humildade suficiente
para se ajoelhar diante Dele e buscar o perdão. Muitos estão cometendo suicídio
espiritual, quando agem como Judas: reconhecem o erro, mas não o confessam Àquele
que verdadeiramente se importa com o pecador. O mundo sempre vai nos dizer: “o problema é seu”.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. Mateus 10:1
Deus está à procura de homens e mulheres dispostos a
testemunhar, verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Ele não
espera que sejamos perfeitos, não olha para nossas fraquezas, não busca títulos
e posições. A Bíblia está repleta de
exemplos de grandes homens e mulheres de Deus tiraram força da fraqueza a fim
de anunciarem as boas novas de salvação e para isso foram capacitados por Deus.
Homens e Mulheres que estejam dispostos a negar a si próprio, e a sair do
Egito, abandonar o mundo sem abandonar aqueles que precisam ouvir uma palavra
de fé. Para isso só é preciso dar espaço ao Espírito, porque Ele ministra em nós
o que precisa ser dito. O Deus que nos chama é o mesmo que nos capacita, o
mesmo que capacitou e transformou Saulo no apóstolo Paulo. Ele nos estimula a prosseguir
semeando com esperança. Ainda que nos persigam e nos afrontem, Deus nos consola e nos prepara para consolar os
desesperançados, os abatidos e os oprimidos.
sábado, 30 de novembro de 2013
No dia da minha angústia clamo a ti, porquanto me respondes. Salmos 86:7
Quando
nossos ouvidos estão atentos à Palavra de Deus, Ele nos responde, e conseguimos
entender o que nos diz. Ele não nos desamparará, porque é misericordioso, é
fiel, não muda de palavra, não deixa suas promessas, não nos descarta, porque
somos tolos, frívolos, ou insensatos. Todavia, Ele se lembra da aliança que fez
com nossos pais, conforme diz Moisés em Deuteronômio
4:30-31 "Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te sobrevierem
nos últimos dias, e te voltares para o SENHOR, teu Deus, e lhe atenderes a voz,
então, o SENHOR, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso,
nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais." Porque Deus não age com o nosso senso de
justiça, Ele não volta atrás e nem de opinião. Quando clamamos a Deus, Ele nos
ouve e nos atende.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. Lucas 23:24
Pilatos
sabia quem era Jesus, mas ao ser confrontado com aquela verdade não foi
assertivo na sua decisão e preferiu deixar que a multidão insana e usada por
satanás decidisse por ele. Mesmo declarando que tinha poder para soltar Jesus
não o fez. Muitos agem como Pilatos ainda hoje, pois sabem quem é Jesus, mas
não querem se comprometer. A opinião dos outros conta mais do que o que diz os
seus corações e assim seguem a multidão que é guiada por satanás em vez de
reconhecer Jesus como Salvador. Os evangelhos narram que os judeus usaram um
argumento político para convencer Pilatos da necessidade de sentenciar Jesus à
morte, pois a Pilatos, que não era judeu não interessava a parte espiritual deste
julgamento. Quando Pilatos perguntou a Jesus se Ele era o rei dos judeus, não
lhe interessava a resposta por uma questão espiritual, mas sim política. Reconhecer
que Jesus é rei é algo banal hoje em dia, assim como no tempo daquela sentença,
muitos dizem que Jesus é rei, mas por ouvir falar. Nem todos reconhecem Jesus
como Rei. O Reino de Jesus não é garantido por força assim como o reino deste
mundo. Jesus tem reino, mas é diferente. Não é garantido por força, nem
violência, não se estabelece na marra, não é acordo político, como interessava
Pilatos, mas é conquistado pelo amor. A arma deste Reino não é humana. O Reino
do Senhor Jesus não usa força, nem armas. A mulher de Pilatos conheceu a
inquietação de quem busca o Reino e não se conforma com as armas deste mundo e
ela interpelou o marido para que ele não julgasse aquele justo. Pilatos conclui
que Jesus é rei, mas como não estava interessado na questão espiritual,
retira-se da presença de Jesus. Pilatos, assim como muitos hoje, não quis ouvir
a verdade, mesmo percebendo que não poderia condenar Aquele homem. Ele
reconhecia a inocência de Jesus, mas não reconheceu o principal: Jesus é o Rei
dos reis. Qualquer um reconhece e declara isso, mas sem se submeter à
autoridade do Rei. Somente os salvos declaram e reconhecem Jesus como Rei e
suficiente Salvador. Depois de reconhecer por quatro vezes a inocência de
Jesus, ele começa a perceber o lado espiritual daquele julgamento.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Os teus votos estão sobre mim, ó Deus; eu te renderei ações de graças; Salmos 56:12
O salmista em vários momentos declara o seu
agradecimento a Deus porque tem o coração grato e reconhece que o Senhor é o responsável
por todas as suas vitórias. Davi não só declarava o seu agradecimento, como
agia com o coração grato. Ação de graças
não é um sentimento é uma atitude. Aquele que é grato externa a gratidão em ação porque reconhece o
doador. A Bíblia conta em Lucas 17 que, dos dez leprosos, apenas um manifestou
uma ação de graças, voltando para agradecer. Os outros nove, certamente,
tiveram um sentimento de reconhecimento pela cura, mas seguiram seus caminhos
rumo à nova vida depois que passaram a enxergar. Eles foram abençoados, mas
aquele que voltou, que teve uma atitude de agradecimento, recebeu muito mais do
que aqueles nove, pois, além da bênção de enxergar recebeu a salvação. A Bíblia
ensina que em tudo devemos dar graças. Até mesmo na adversidade, naquilo que
nos parece mal, devemos ser gratos, pois Deus age sempre em favor dos Seus e
transforma o mal em bem.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele. Mateus 27:19-20
A
esposa de Pilatos deu-lhe um conselho, após ter tido uma revelação em um sonho
profético que perturbou sua alma. Ela tomou uma atitude, mesmo sem ter
autoridade para tal. Mateus conta que ela interrompe a audiência da qual seu
marido participava para que ele não entrasse na questão daquele justo. A Bíblia
mostra que ela se angustiou com o sonho e não poderia ficar em paz depois de
ter tido essa revelação. Pilatos já havia percebido que o julgamento de Jesus
era um equívoco e não gostaria de entrar
no meio da questão dos romanos com os judeus. Os judeus intentavam matar Jesus,
contudo não queriam manchar as próprias mãos às vésperas da Páscoa. Pilatos
passa o problema à frente. Ele, como muitos, não queria se comprometer. Depois
de passar Jesus a Herodes que lhe passa o caso novamente, Pilatos reconhece que
Nele não havia culpa alguma e sabia que Jesus não era digno de morte, como
afirmavam os judeus que passavam a sua questão para aquele representante de
Roma. Ele tenta livrar Jesus da condenação, mas os judeus não aceitaram e então
usa um artifício: deixar que o povo escolha entre Jesus e Barrabás. Politicamente
seria um julgamento fácil. Barrabás era notoriamente conhecido por ser um homem
cruel, um fora da lei, e Jesus era visivelmente um homem manso e inofensivo.
Sob Ele não pesava crime algum. Mas o
povo foi incitado a escolher o indesejável por Pilatos, que, em vez de tomar a
decisão que lhe cabia, deixou-a com o povo levado pela massa insana. Quando não
tomamos as decisões com base na verdade, quando não ouvimos os conselhos que
nos são revelados, corremos o risco de que satanás decida por nós. Pilatos
lavou as mãos e permitiu que o diabo condenasse Aquele homem que ele sabia ser
inocente. (Mateus 27:24). Lavou as mãos e não assumiu que tinha o poder de
decisão. Muitos agem como Pilatos: estão diante de Jesus, mas não têm coragem
de se decidir, antes preferem se livrar do sangue de Jesus. Não adianta querer
se livrar desse sangue. Vemos que a mulher de Pilatos o avisou em tempo, mas foi em vão. A história
conta que Pilatos passou o resto da vida atormentado e perdeu tudo o que tinha.
Lavar as mãos de nada lhe adiantou, quando deveria ter tomado uma sabia
decisão. Assim também acontece com quem prefere deixar as decisões para os
outros e não dão ouvidos às revelações do Senhor.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Porque assim diz o Senhor DEUS, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria a vossa força, mas não quisestes. Isaías 30:15
O profeta
traz ao povo uma palavra de correção da parte do Senhor. Vemos que o povo não
aceitava que as palavras dos profetas fossem duras, eles só queriam ouvir
palavras boas e assim como muitos nos dias de hoje não aceitam a admoestação vinda
dos profetas de Deus. Muitos, assim como o povo de Israel que foi buscar apoio
em Faraó sem consultar a Deus, ainda agem assim. Todas as vezes que não cremos em Deus e agimos
sem consultá-lo, isso acontece. Muitas vezes nos sentimos ansiosos e, assim,
tentamos resolver por nossa conta, procurando ajuda sem saber se Deus se agrada
de nossas associações. Mas assim como o
povo judeu que não encontrou a tranquilidade esperada na sua associação com
Faraó, vemos que quando não confiamos que tem Deus o melhor para nossas vidas e
que Ele pode nos apontar a saída sem que tenhamos que buscar ajuda estranha. A
Bíblia nos mostra que o caminho para
benção esta justamente em não colocar nelas o nosso anseio e foco principal. Somos
incentivados a buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as demais
coisas nos serão acrescentadas.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33
Jesus nos alerta sobre sobre as aflições que iremos passar, pois satanás
não tem outro objetivo a não ser de buscar motivos para nos acusar. Por isso
ele arma contra nós com a intenção de acabar com nossa fé. E essa tem sido uma
ação persistente do nosso inimigo que muitas vezes se disfarça de anjo de luz
para nos fazer sair do alvo. Mas o Senhor em tudo, tem nos ajudado e Sua
promessa é de livramento que nem sempre reconhecemos. A Bíblia está repleta de
exemplos de homens que passaram por aflições e dificuldades. Contudo essas aflições
serviram para forjar neles um caráter
íntegro. José, Davi, Daniel, Josué são apenas alguns exemplos de homens que
conheceram a segunda parte do que está expresso no versículo em epígrafe. Assim
como esses homens, precisamos crer nessa
Palavra, porque ela é a promessa Daquele que não falha jamais. Jesus nos assegura não só o livramento das
inevitáveis aflições, mas, sobretudo, a vitória.
domingo, 24 de novembro de 2013
E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Lucas 6:41
A Palavra de Deus é preciosa para nos fazer
refletir sobre nosso comportamento e fala profundamente conosco quando abrimos
nosso coração para receber sua exortação e orientação se humildemente nos
dispusermos a receber. Jesus nos ensina neste versículo em epígrafe a não apontarmos
o dedo para as falhas dos outros, sem atentarmos para os nossos erros
primeiramente. Quando julgamos o outro sem olhar para as nossas próprias falhas
corremos o risco de agir hipocritamente. Não podemos corrigir a falha alheia, mas as
nossas, sim, podem ser corrigidas e o primeiro passo é fazer como ensinou
Jesus: cuidar de nossa vida, amando e respeitando o outro de modo a sermos
exemplos de boa conduta e de solidariedade em todos os sentidos. Assim, não precisamos
apontar os erros alheios. Nossas atitudes falam por nós.
sábado, 23 de novembro de 2013
Pois, que é Apolo, e que é Paulo, senão ministros pelos quais crestes, e isso conforme o que o Senhor concedeu a cada um? 1 Coríntios 3: 5.
O apóstolo Paulo nos faz refletir sobre o quão
perniciosas e contrárias ao Evangelho de
Cristo são as "panelinhas" ou melhor "igrejinhas" que são
criadas em nome de Deus e que pretensamente se acham melhores e mais sábias do
que as demais e assim se isolam do Corpo de Deus criando segmentos
religiosos. Jesus é muito claro quando afirma que irmãos são aqueles que
seguem a Palavra de Deus e que somos
apenas ministros com a missão de propagar o Seu Evangelho, cada um usando o dom
que lhe foi concedido. Paulo ensina em 1
Coríntios 3: 6-7 Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. De modo que, nem o que planta é alguma coisa,
nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. A Palavra de Deus não pode ser
propriedade de um segmento, ou tomada como exclusividade de alguns. A Palavra
de Deus é viva e eficaz e produzirá para a qual foi destinada. O Senhor espera
que cumpramos o mandamento de evangelizar a todas as criaturas, usando os dons
que nos foram dados e com toda certeza não se agrada de divisões e dissensões
em Sua Igreja.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Vida e misericórdia me concedeste; e o teu cuidado guardou o meu espírito. Jó 10:12
Vemos
o extremo cuidado de Deus nas mínimas coisas, no nosso cotidiano. Quando Ele
providencia um lugar para nosso descanso, quando coloca pessoas no nosso
caminho para nos apoiar, acolher, ou até mesmo para nos exortar, O Senhor está
mostrando a Sua misericórdia. Quando Ele os dá o livramento que muitas vezes
passa despercebido aos nossos olhos, Ele demonstra o Seu amor e interesse em
nossas vidas. Um atraso na viagem, uma pessoa que nos faz desviar de um ponto,
até mesmo algo que nos aborreça inicialmente pode ser um instrumento de Deus
para nos livrar de algo ruim. Nem sempre o que nos parece mal é mau. Deus providencia
o melhor para os Seus filhos até mesmo quando dormem. Aqueles que confiam no Senhor
sabem disso, vivenciam em todos os momentos experiências nesse sentido e podem
testemunhar os favores de Deus, assim como Jó.
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