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“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. (Mateus 19:6)
As vítimas da separação
O divórcio é um inimigo cruel e sua causa principal é a falta do verdadeiro amor num lar que deixou de guiar-se pelos princípios estabelecidos por Deus.
Quando Deus é convidado para fazer parte da união do casal, mesmo muito antes do casamento, ainda no namoro, com certeza, Ele restaura as forças necessárias para superar as diferenças.
Jesus, ao responder a uma pergunta dos fariseus, que indagavam se "é lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo", disse que, no princípio, Deus os fez macho e fêmea, e que os dois seriam "uma só carne", não sendo mais dois, "mas uma só carne". E foi categórico: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.6). A seguir, o Senhor Jesus dá a entender que, como recurso extremo para o problema criado por um ato de infidelidade por um dos cônjuges, o divórcio só poderia ser admitido como remédio amargo, e somente nesse caso (Mateus 19.9).
A separação do casal é uma inimiga mortal da família e de forma alguma procede de Deus. Mas é evidente que, seja qual for sua natureza, é de origem diabólica, promovida pelo príncipe das trevas, atuando sobre a natureza carnal de um ou dos dois cônjuges. É interessante observar que quando se cria uma brecha, o inimigo entra e destrói o que veio para ser uma bênção. E ele sabe onde agir, porque observa, incansavelmente nossos passos. Pode-se notar que ele age sempre quando vislumbra que juntos o casal é um instrumento nas mãos do Senhor, ou que um dos dois, ou ambos se fortalecem com a união. Cada esposa, ou cada esposo que professa o nome de Jesus deve ter em mente essa constatação com base na Bíblia. Aquele que dá causa à separação de um casal torna-se, sem dúvida, instrumento do diabo para a destruição do lar. As conseqüências da separação são danos irreparáveis para os membros da família, especialmente para os filhos, que, sem ter nenhuma culpa, tornam-se vítimas de uma trama arquitetada por satanás.
Não é raro observar, também, que o cônjuge que dá origem à separação dificilmente se ajusta e sofre porque não consegue manter-se por muito tempo equilibrado interiormente: seu espírito acaba sentindo as dores da falta de comunhão com Deus, e, de igual forma, o cônjuge fiel sofre por ver que o diabo conseguiu desfazer o lar construído com muito amor, à custa de anos e anos de sacrifício.
A separação nada mais é do que o reflexo das obras da carne. Sempre gerada pela "inimizade, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, invejas, e coisas semelhantes a estas" (Gálatas 5.20-21).
Por isso, amado(a) para se evitarem as causas e as conseqüências da separação no lar, atente para o conselho da Bíblia: "Digo, porém, andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito de Deus, não estais debaixo da lei" (Gálatas 5.16-18). "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros" (Gálatas 5.22-26). Creia; o fruto do Espírito - AMOR - anula a ação do inimigo da família.
"Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.6).
Deus te abençoe!