sábado, 31 de dezembro de 2011


"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas". (2 Coríntios 5:17)

Amado(a) as palavras do apóstolo Paulo nos incentiva a começar o novo ano como uma nova criatura em Cristo Jesus! Mas essa deve ser uma escolha pessoal e consciente. Não um ritual de passagem de ano, ou uma intenção baseada na emoção do momento.
O "novo homem", nascido de uma decisão consciente, fundamentada na fé em Jesus Cristo, poderá dar passos confiantes no novo ano. Mas para desfrutarmos das novidades, precisamos criar novas estruturas na vida, deixando pra trás o que já constatamos não ser bom e não estar em consonância com a vontade de Deus para nossas vidas. Em Romanos 6:4 e 7:6, o apóstolo Paulo nos lembra que "De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida". "Mas agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito e não na velhice da letra".
O verdadeiro convertido deve, então, considerar que a vida cristã é uma nova vida. E isso significa não cometer os mesmos erros, não andar em círculos, fazendo sempre as mesmas coisas, ainda que mudem as pessoas, ou o cenário. Jesus está pronto para nos renovar, dando-nos oportunidade de desfrutar das novidades que Deus tem para cada um.
Mas Ele faz nada sem a nossa permissão.
Amado(a), hoje é dia de renovação, é dia de agradecimento pelos bons e maus momentos que vivemos e dia de compreender que, se não podemos voltar atrás e fazer de novo o que não foi feito, ainda há tempo de fazermos diferente a partir de agora.
Antes que o ano mude, faça uma reflexão e mude com o ano. O que você não fez que ainda pode ser feito: pedir perdão a alguém que magoou, saldar uma dívida, dizer a alguém o quanto é importante, confessar um pecado escondido...? Mesmo que seja difícil, o primeiro passo precisa ser dado e só você pode fazer isso, não se esqueça.
Graça e Paz!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


"Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Ec 2.11).

Amado(a) em geral, a cada início de um novo ano, procuramos por perspectivas de tempos melhores. Fazemos planos de mudanças, intentamos abandonar velhos hábitos, consideramos deixar para trás o que não nos fez bem. Mas com o tempo, com o passar dos dias verificamos que os planos da noite da virada não se sustentam porque nós permanecemos os mesmos. Como afirma o sábio no versículo em epígrafe, tudo é vaidade, é correr atrás do vento se não tivermos como alvo um tesouro não perecível. Vemos que os anos passam e ainda que pareçam diferentes, se não mudarmos intimamente nada será diferente. De nada adiantam os planos, a intenção de mudança, se continuamos a nos comportar da mesma forma.
Se observarmos a situação do mundo, veremos que nada é promissor, pois as dificuldades econômicas e o baixo nível moral dos povos, não nos dá motivos para esperar por momentos melhores para a humanidade. É preciso encontrar um caminho que nos permita que olhar além das circunstâncias. Resta-nos somente uma alternativa: procurar a renovação pessoal. Mas isso só será realmente possível se abrirmos nossos corações para experimentar uma transformação nos moldes propostos por Jesus: a partir de um novo nascimento. Isso significa abrir de verdades arraigadas pela sociedade, abrir mão do orgulho e da tradição e assumir a missão de Jesus, reconhecendo-O como único e suficiente Salvador, pela fé. Quem não tem a coragem de agir radicalmente, abandonando o velho homem, não pode compreender o que diz o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 5:17: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas".
Graça e Paz!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011



Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada, e as suas palavras não foram ouvidas. (Eclesiastes 9:16)



Amado(a), essas palavras de Salomão são fonte de reflexão para ponderarmos sobre nossos propósitos e pesarmos nossos planos para o ano que se aproxima. Todos nós fazemos planos, projetamos algo e sonhamos. São os nossos sonhos que nos impulsionam à construção de nossos projetos. A Bíblia afirma, em Filipenses 2:13, que o querer, o sonhar, vem de Deus e é Ele mesmo quem realiza, quem concretiza estes sonhos. Todas as pessoas precisam de um sonho. Quem não sonha está morrendo. São os grandes sonhos que transformam o mundo. Quando uma pessoa comum está comprometida com um grande sonho, e se move para a sua concretização, ela muda a sua vida e a das pessoas a sua volta. Sonhar apenas não basta. É preciso determinação e constância para que os sonhos se materializem. Sonhar é imprescindível, mas é necessário que Deus conduza os nossos sonhos. É preciso buscar a sabedoria para compreender a vontade de Deus e estar em sintonia com os Seus sonhos para a nossa vida. Se nossos sonhos estão de acordo com a vontade de Deus, certamente esses sonhos trazem glória a Deus. A Palavra diz que o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor. Afirma também que há caminhos que ao homem parecem perfeitos, mas o seu fim é de morte. Nós, muitas vezes, pensamos que alguma coisa é sonho de Deus para nós, mas nem sempre é. Muitas vezes nosso coração nos engana. Uma boa maneira de obter esta resposta é sondando o nosso coração e observando se a realização daquele sonho vai trazer glória a Deus ou não. Não é errado sonhar em prosperar, mas se essa prosperidade vem com o que é ilícito, com recursos desonestos, com a prostituição ou a desonra de alguém, certamente não glorifica a Deus e não é sábio sonhar com o que não se pode edificar. O que vem de Deus traz paz e uma prosperidade diferente da quem vem do mundo. Nenhum dinheiro ou posição que não esteja de acordo com os propósitos de Deus para a vida de Seus filhos satisfazem ou perduram. Quando não são dissipados com a mesma facilidade com que vêm, trazem angústias e insatisfação. Mas os sonhos de Deus jamais serão frustrados. Os propósitos de Deus para a nossa vida têm o poder de se tornar realidade porque nenhum dos desígnios do Senhor pode ser frustrado. Os sonhos de Deus se realizam no Seu tempo. Pode parecer que está demorando, que é impossível, que é algo grande demais, mas para Deus todas as coisas são possíveis.
Amado(a), quantas vezes você sonhou em construir um lar, em ter um bom emprego, em ter uma vida confortável, uma família saudável, em ter um ministério? Saiba que esses sonhos são agradáveis a Deus. E se esses sonhos não se concretizaram, saiba que não é porque Deus não quer. O problema está na sua inconstância. Está em não compreender o tempo certo de fazer ou deixar de fazer algo. Está em não perseverar. Está em não obedecer as orientações do Senhor e não agir com sabedoria, pois como afirma o sábio rei “melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos bens".
Graça e Paz!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011



Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. (1 Coríntios 6:12)



Amado(a), ao fazermos um balanço de nossas atitudes e omissões durante o ano que chega ao fim, precisamos antes de tudo ter a Bíblia como balizadora de nossas ações, para não incorrermos nos mesmos erros no próximo ano. Assim, a palavra do apóstolo Paulo aos Coríntios serve para nós como princípio de conduta e nos faz refletir sobre a base do cristianismo. Ser cristão significa ser livre do jugo do pecado e da opressão do diabo. Ser filho de Deus significa ser totalmente livre, pois todas as coisas são dos filhos de Deus. Aqueles que pertencem a Cristo, têm espaço e liberdade para serem alegres e felizes. A nossa liberdade em Cristo é intocável. Isso significa que, sendo filhos de Deus, somos livres para escolher, mas toda escolha pressupõe uma reflexão prévia, porque ela trará conseqüências, das quais não estamos isentos de assumir. Contudo, existe uma restrição, pois, como acrescentou o apóstolo, “nem todas as coisas convêm”. Liberdade significa ter consciência e ter domínio próprio. Liberdade é ser capaz de não fazer uma coisa que se poderia fazer. Não podemos nos deixar dominar pelas coisas que escolhas, pois assim não somos livres, mas escravos de nossas decisões. A liberdade que temos deve ser uma liberdade controlada por nossa própria vontade. Perdendo o controle, a liberdade vira anarquia, vício e escravidão. E aquele que perde o controle e o domínio próprio perde a sua liberdade. O nosso Senhor é Cristo. A nossa vocação é sermos livres, livres em Cristo. Devemos ser senhores das coisas e não escravos delas. Seja o que for: bens, lazer, trabalho, relacionamentos. Tudo que nos escraviza e nos afasta do Senhor foge ao princípio ensinado por Paulo. Pode ser lícito, mas não convém.
Amado(a), para saber se você é livre ou escravo de suas escolhas, verifique antes se o que faz edifica, convém e domina. Edificar no sentido de construir algo de bom na sua vida ou na vida de alguém. Algo de Deus, que tenha sentido espiritual, que faça bem, que lhe aproxima de Deus, que faça com que sua vida espiritual seja acrescida por aquilo que faz. Se não, fuja disso. Pode ser lícito, mas não convém. Ser conveniente é tão importante quanto saber o que fazer. É importante que saibamos o que deve fazer parte e o que não deve da nossa vida. O que fica bem e o que não fica. Isso em muitos aspectos. Saber se conduzir, se comportar, se vestir, se apresentar é fundamental. E o mais importante, saber se o que fazemos não nos domina. Paulo diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas". Se fazemos algo por causa do domínio que isso exerce sobre nós, então isso não pode ser bom. Deus concedeu a Adão o controle sobre o mundo e o pecado tirou dele esse domínio e o diabo o escravizou. Jesus nos libertou para vivermos a liberdade de podermos fazer ou não. Sem pressão, sem nenhum tipo de influência.
Amado(a), antes de tomar qualquer decisão pergunte primeiro: isso edifica minha vida espiritual, é conveniente, não faço constrangido(a) ou pressionado(a) a fazer? Agindo sempre assim, você pode não se livrar dos problemas que terá de enfrentar no novo ano, mas certamente enfrentará qualquer situação com equilíbrio e em paz, porque Jesus estará no centro de suas decisões.
Graça e Paz!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011



Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; (Eclesiastes 12:1)


Amado(a), o ano de 2011 está chegando ao fim. E a sensação que temos é a de que o tempo passou muito rapidamente e isso nos faz pensar como a vida passa tão rápido! No final de ano é sempre oportuno fazermos um balanço do que fizemos no ano que findou, embora isso devesse ser feito a todo instante, em todos os dias do ano para evitarmos arrependimentos tardios. O que deixamos de fazer durante este ano? Quais foram os alvos que estabelecemos para este ano e ainda não conquistamos? O que deixamos de dizer para quem amamos e ainda não dissemos? O que ainda dá tempo fazer antes que o ano termine? São perguntas cujas respostas ainda podem nos levar a mudar o rumo de nossas vidas e a promover uma verdadeira conversão. O sábio nos alerta a lembrar de nosso Criador antes que venham os dias maus, antes que seja tarde a tomada de atitude em algum sentido de nossa vida. Os chamados “dias maus” são inevitáveis, independente da situação financeira, independente da fé, independente dos erros, acertos ou de qualquer coisa, pois ninguém está livre de passar por tribulações (João 16:33) e não adianta querer fugir dessa realidade. O que podemos fazer é andar e agir com sabedoria, a fim de que possamos vencer esses dias, conforme nos ensina Paulo em Efésios 5:15-17.
Quando enfrentamos esses momentos, precisamos de um ombro amigo, um apoio, uma cobertura e proteção que nos guarde e nos ajude a vencer. Por isso os amigos não podem ser esquecidos. São eles que nos suportam, porque são enviados por Deus a nos apoiar. Amigos são os nossos maiores presentes, são dádivas do Criador, mas nem todos sabem o que isso significa. Assim como o mundo navega no consumismo, no materialismo e na lei do descartável, muitas pessoas agem em seus relacionamentos com esse princípio. Para esses, amigos são pessoas que se prestam a acompanhar, a estarem presentes apenas quando convém. Da mesma forma que uma roupa que não serve mais, ou um objeto que se quebra, perde a utilidade quando se adquire um novo ou quando acaba o encantamento inicial. Mas amigos não são descartáveis. Não devem ser traídos ou abandonados. Pedro aprendeu essa lição e pode se converter verdadeiramente. Pedro é acusado de negar Jesus, quando se sentiu vulnerável diante dos romanos. Lembremos que os romanos não conheciam Jesus e Pedro comeu com Ele, deitou-se no ombro Dele. E nós não agimos de forma diferente. Nós O negamos todos os dias quando nos escondemos sob as máscaras da sociedade, da futilidade dos interesses pessoais. Nós O negamos ao abandonar nossos amigos, quando eles não nos interessam mais, quando pensamos estar melhores com outras pessoas.
Amado(a), Pedro teve a oportunidade de refletir e de repensar suas atitudes. Com verdadeiro arrependimento e não apenas remorso, como ocorreu com Judas, Pedro mudou de vida e voltou atrás, sendo fiel aos seus amigos e princípios legados por Jesus. E você? Onde estão seus verdadeiros amigos? Aqueles com quem você sempre contou, podem contar com você nos momentos (in)oportunos?
Graça e Paz!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011



E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. (Mateus 2:11)


Amado(a), mais uma comemoração de Natal se passou, muitos presentes foram trocados, muitos encontros e reencontros foram proporcionados nessa oportunidade de confraternização entre amigos, colegas de trabalho e familiares. Mas o fundamental nisto tudo pode ter sido esquecido em meio às festas: a oportunidade de reconciliação. Natal significa nascimento Daquele que veio para promover a reconciliação do homem com Deus. Entretanto, entra Natal e sai Natal pessoas continuam festejando sem se encontrarem. As luzes aparecem, mas as trevas e a solidão permanecem na vida de muitos que não compreenderam ainda o sentido único do Natal. A Bíblia narra a história do nascimento de Jesus, lembrando a peregrinação dos três reis do oriente que seguiram o brilho da estrela até que encontraram Jesus recém nascido e lhe ofertaram presentes. Diferentemente da troca comercial de presentes praticada nos dias atuais, a atitude desses reis gentios demonstra que o coração deles estava devotado ao Rei dos Reis. A entrega dos presentes não era uma simples oferta, mas tinha um significado além do valor material e mostrava que esses reis gentios sabiam quem era digno de ser homenageado, enquanto hoje pouco se sabe sobre o Dono da Festa. Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o incenso para um sacerdote, representando a espiritualidade e a mirra, usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade, para um profeta. O ouro caracteriza aquilo que Jesus é desde a eternidade: o Rei. Entre outras coisas, o ouro também caracteriza os bens espirituais que um dia resistirão à prova de fogo diante do tribunal de Cristo. Por isso o Senhor também se apresenta como um ourives que quer derreter e purificar o ouro. Os magos lhe renderam homenagem com ouro, porque sabiam quem Ele era. O Incenso simboliza a fé, a adoração, e a santidade. Simboliza a perfeição da vida de Jesus, totalmente sem pecado. A mirra é extraída de um arbusto espinhoso de madeira cheirosa. O gosto dela é amargo como fel e dentre outras coisas era usada como anestésico. Esta erva amarga simboliza os sofrimentos de Jesus, cuja vida toda foi um aroma suave diante do Pai. Na sua primeira vinda, Jesus foi como que envolvido por mirra, Ele foi cercado de muitos sofrimentos. Mas quando a Bíblia fala sobre a segunda vinda de Jesus, a mirra não é citada e somente são mencionados ouro e incenso, porque Ele veio como Aquele que carregou os pecados e foi sacrificado uma vez para nos limpar dos pecados. Mas na segunda vez Ele aparecerá como o Senhor e Rei para salvação de todos os que esperam por Ele (Hebreus 9:27-28).
Amado(a), você aproveitou a oportunidade simbólica das festas de Natal para promover o seu verdadeiro sentido e buscou a reconciliação com aqueles de quem se separou? Comece fazendo isso com Jesus e siga procurando os amigos abandonados no percurso de sua vida, os familiares desprezados, os irmãos negligenciados neste ano. De outra forma sua vida apenas seguirá sem as luzes e sem o sentido dos presentes ofertados pelos reis ao Rei dos Reis. Pior: sua vida não receberá a grande virtude do maior presente de Deus: a alegria de receber, mesmo em uma estrebaria, o Salvador.
Graça e Paz!

domingo, 25 de dezembro de 2011



E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (Lucas 2:7)


Amado(a), historicamente, Jesus nasceu em Belém, a cidade mais pobre daquela época, naquela região. Diz a Bíblia que Ele veio ao mundo numa estrebaria, cheia de animais e de sujeira de animais, e foi colocado numa manjedoura, local de alimentação dos animais. O Seu nascimento foi marcado por perseguição do rei Herodes, que numa tentativa perversa de matar o Messias, desencadeou uma grande perseguição às crianças da sua época. Por isso Jesus, recém-nascido, teve que fugir à noite para o Egito, a fim de escapar da perseguição de Herodes. O nascimento de Jesus foi marcado por acontecimentos sobrenaturais, desde a sua geração no ventre até a sua chegada com sinais sobrenaturais de estrela, sonhos e o aparecimento de anjos. O nascimento de Jesus também foi marcado por uma grande alegria. Houve alegria nos céus e na terra quando nasceu Jesus. Segundo a Bíblia, Jesus nasceu durante a festa dos Tabernáculos, celebrada durante o 7º mês do calendário judaico, correspondendo no calendário atual ao mês de setembro. Essa festa foi ordenada por Deus para que o Seu povo lembrasse dos dias de peregrinação no deserto. Lucas 2:13 nos revela que uma multidão celestial comemorou o nascimento de Jesus louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens… “… Eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lucas 2:10).
Amado(a), enquanto a Bíblia narra o nascimento de Jesus com elementos sobrenaturais, a sociedade atual aproveita a oportunidade para explorar esse nascimento com festas pagãs e promíscuas, quando o sistema capitalista explora a data estimulando o consumo e a religião dominante aproveita para perpetuar alguns dos seus enganos, promovendo ainda mais a idolatria.
A história do nascimento de Jesus narrada pela Bíblia, ou pelos livros de História, não é diferente do acontece hoje, embora não seja possível precisar uma data para esse acontecimento, pois ele acontece a qualquer momento, quando O aceitamos em nossas vidas. E isso é atemporal. Jesus nasce para nós no dia em que O aceitamos como único e suficiente Salvador e é nesta data que particularmente devemos comemorar o nascimento de Jesus. Sem as falsas luzes da exploração comercial que apenas dissimulam as mazelas humanas, mas que não são capazes de nos guiar ao verdadeiro caminho da paz que só Ele pode nos trazer. Quando Jesus nasce na vida de alguém, há grande alegria, a alegria da salvação. Quando Jesus nasce em nossas vidas, somos transformados pelo Seu poder, somos alcançados pelo sobrenatural de Deus e vivemos a plena alegria que só Ele pode nos dar. E ainda que enfrentemos perseguições, sabemos que a vitória é nossa, pois com Cristo somos mais do que vencedores!
Amado(a), podemos até comemorar o Natal na data convencionada pelos homens, podemos até trocar presentes como sinal de partilhamento, podemos cear com os irmãos e familiares como sinal de comunhão, mas não podemos nos esquecer de que o verdadeiro Natal só acontece quando abrimos nosso coração ao Rei. Não importa como ele esteja. Não importa a condição do lugar. Não importa se é numa estrebaria ou numa mansão. Enquanto Jesus não nascer na sua vida, a sua luz não brilhará. Da mesma forma que Belém era a cidade mais pobre, o homem sem Jesus também é o mais pobre do mundo. O coração humano é como uma estrebaria, cheia de sujeira dos animais: o pecado é a sujeira deixada pelo diabo. E a manjedoura, local onde os animais se alimentam, pode ser analogamente representada pela alma humana. A alma humana é o alimento preferido de satanás. Mas assim como no cenário narrado pela Bíblia, é exatamente aí que Jesus nasce para sal salvar a nossa alma perdida.
Quando Jesus nasceu uma estrela brilhou neste lugar. Quando Jesus nasce no coração do homem, cheio de sujeira satânica a luz do Espírito Santo brilha neste homem.
Amado(a), aproveite o feriado de hoje e faça um exame em sua vida: você pode comemorar o nascimento de Jesus hoje? Lembre-se da exortação do autor de Hebreus 04:07 “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureça o vosso coração.”
Graça e Paz!

sábado, 24 de dezembro de 2011



Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; 33 e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. (Lucas 1:31-33)

Amado(a), embora tradicionalmente o Natal seja um feriado cristão, ele é amplamente comemorado por muitos não-cristãos. Vemos que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares e destoam completamente da proposta bíblica. A própria data natalina não corresponde ao nascimento Daquele que deveria ser o centro da comemoração. Muitas práticas são oriundas do paganismo, o consumismo exacerbado, a gula e a exibição de árvores estão longe de assemelhar ao acontecimento que deveria ser lembrado pela humanidade. O Natal, como é disseminado hoje, está longe de ser a festa de comemoração do maior acontecimento da humanidade: o nascimento do Salvador. O que vemos hoje é uma apologia ao consumismo, ao mundanismo, uma volta ao paganismo. Papai Noel é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.. Segundo a visão do mundo, orquestrada por aquele que procura até hoje imitar a Deus e distanciar os Seus filhos do verdadeiro ensinamento, Papai Noel arvora-se a tomar o lugar do Redentor. É a figura dele que está em todos os lugares, como se fosse onipresente. Mas o único onipresente é Deus. O “bom velhinho”, com aparência do bem, está sempre disposto a presentear e conhece os desejos de todos, mas o único que pode presentear, segundo a nossa necessidade é Deus. Como a troca de presentes e tantas outras caracteristicas da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um período chave para o comércio. Poucos são os que se lembram do aniversariante. O culto a Deus é deixado ao segundo plano. É apenas uma preliminar para as festividades mundanas.
Amado(a), não se deixe enganar pelas aparências. Deus não se agrada de mistura e nos chama a voltar à prática das primeiras obras. A voltar ao primeiro amor. Que façamos o Natal do Senhor e não o natal do mundo. Sejamos mais tolerantes e olhemos para o outro com amor sincero. Que em nossas palavras o nosso interlocutor ouça a voz de Cristo. Que a delicadeza dos nossos gestos revele a alegria e a esperança do nascer em Cristo para a vida eterna. Que nossos problemas sejam sempre motivo para testemunhos da Glória de Deus que se revela em nós. Que a generosidade habite nossos corações e nossas vidas e que o entusiasmo guie nossos passos e nossas ações. Que não tenhamos que esperar o Natal ou o Ano Novo para festejar nosso dia a dia, mas que vivamos de tal forma que tudo em nós seja abundante ainda que passemos por lutas. Se Jesus nasce em nós verdadeiramente, não precisamos nos angustiar. Ele é Deus e em Deus faremos proezas.
Graça e Paz!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011




E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; (Lucas 1:47)



Amado(a), o mundo faz muita confusão entre o que é ser alegre e o que é ser feliz. Felicidade é um estado de espírito interno, que nada tem a ver com o que se passa ao redor. Há uma diferença fundamental e instrutiva entre felicidade e alegria. Podemos ser felizes mesmo quando estamos tristes, pois a tristeza é causada pelo que acontece em nossa volta. Ela é externa a nós e nos invade, enquanto a felicidade está dentro de nós, pelo fato de estarmos vivos e usufruindo, do jeito que for possível, a vida. Por isso podemos ver que muitas pessoas que passam por infortúnios, embora tristes pelo acontecimento circunstancial, ainda se mostram felizes. É o que acontece com quem tem Deus dentro de si. O Espírito nos faz alegres e mantém o estado de felicidade. Ser feliz é um estado permanente de aprendizado. Cada vez que nos apropriamos da palavra de Deus, assim como Maria se apropriou das palavras enunciadas pelo Anjo Gabriel, vamos compondo o estado de felicidade. Psicólogos concordam que um dos elementos da felicidade é o desenvolvimento da espiritualidade, em um sentido amplo da palavra. A espiritualidade está relacionada com caráter, atitude, anseios, realizações, algo como a necessidade de responder à pergunta: “Qual é o sentido de minha vida”. Se cremos que somos passageiros neste mundo e que estamos nele, sem deixar que ele esteja em nós, se seguimos o exemplo de Jesus em sua passagem por esse mundo, vivendo como homem sem se deixar contaminar pelo pecado do mundo, podemos construir nossa felicidade progressivamente e sem nos deixar contagiar pelas circunstâncias adversas.
A alegria de Deus nasce no coração quando Ele nos presenteia com um propósito. Maria recebeu o dela e apesar de ter passado momentos dolorosos, não deixou de ser feliz, porque recebeu o Salvador, porque sabia quem era Ele e porque não O deixou nem nos momentos mais tristes.
Amado(a), se você quer ser feliz, faça como Maria, receba e administre a alegria de Deus. Lembre-se de que o mundo oferece uma alegria fugaz e passageira, mas Deus tem para nós algo maior do que isso. Mais do que nos tornar pessoas alegres, Ele está mais interessado em nos dar a alegria eterna.
Graça e Paz!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9:6)

Amado(a),desde Gênesis, temos uma tendência grande em desviar nossos olhos do Criador e de avaliar as coisas segundo nossa compreensão distorcida do mundo, após a influência do diabo. Atribuímos a Deus as conseqüências de nossas escolhas erradas e não damos a Ele a devida honra e glória quando somos agraciados com uma bênção. Adão chegou a colocar em Deus a responsabilidade de pela sua queda “foi a mulher que tu me deste”. E assim temos seguido. Se há honra no fato, o mérito é nosso, se falhamos, a culpa é sempre de alguém e de Deus “que não atende as nossas súplicas”.
Mas nem sempre estamos prontos a fazer um balanço de nossos atos e verificar em que erramos, por que erramos e nos dispomos a mudar nossos atos em vez de cobrar que os outros mudem para se amoldar a nós.
Em tempo de Natal, não é a Papai Noel ou a quem patrocina as festas que devemos dar honras, mas o autor da vida, Àquele que se fez homem para viver as nossas mazelas e nos redimir. Não existe presente maior. No entanto, ficamos tão preocupados com os presentes que queremos receber, com a presença constante, mas não onipresente do “bom velhinho” que relegamos a segundo plano Aquele que deveria ser o grande homenageado: Jesus. Assim como Adão e Eva em gênesis, continuamos dando ouvidos à serpente, para depois reclamarmos com Deus que fomos enganados.
Amado(a), nenhum presente, nenhuma festa substitui a grande dádiva do verdadeiro nascimento de Cristo em nós. Pense nisto!
Graça e Paz!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011



“consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros...” (Hebreus 10. 25).


Amado(a), o autor de Hebreus nos faz refletir sobre a espiritualidade das pessoas que buscam uma Igreja. Mas precisamos entender antes de tudo que igreja não é um local, um ponto físico, mas um espaço de vivencias e compartilhamento de experiências entre membros. A Igreja é um corpo. Aqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo são os membros. Igreja é vida em comunidade, não uma reunião solene de pessoas. Mas é impossível ser igreja permanecendo isolado dos outros irmãos na fé. Não basta estar na Igreja é preciso ser Igreja, por isso nem todos que estão conseguem se realizar plenamente. Uns porque procuram a Igreja apenas como um pronto socorro, aonde vão em busca de uma cura ou uma loja de departamentos, onde esperam encontrar um produto ao alcance da mão. Outros vão à Igreja para assistir aos cultos, ou para cumprir um compromisso social ou religioso. Mas nem todos vão como Igreja, como ensina o autor de Hebreus. Como membros atuantes que se somam cada qual com a sua particularidade e importância. Todos os membros são importantes e necessários. Aqueles que recebem e crêem no nome de Cristo se tornam filhos de Deus (João 1. 12) e, assim, compõem a igreja de Jesus Cristo no mundo. Cada membro é importante e fundamental para que Deus possa desenvolver a Sua obra através da igreja. Jesus deixa claro que Ele está sempre presente onde dois ou três se reunirem em Seu nome (Mateus 18. 20).
Como na igreja primitiva, ainda hoje o propósito deve ser que os cristãos se mantenham unidos, tendo tudo em comum, sendo uma a mente e um o coração (Atos 2. 44 e 4. 32). Lembre-se: somos relacionais e o ser humano se completa na comunhão com Deus e com o próximo.
Graça e Paz!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011



“O Senhor Deus chamou o homem, perguntou: “Onde está você”? (Gênesis 3:9).


Amado(a), mesmo que tenha sido originariamente dirigida a Adão, vemos hoje que essa pergunta do Senhor, na verdade, é bem pessoal. Ele se refere também a nós. Ainda hoje, continua ecoando, Não só quando lemos Gênesis, mas em todo lugar e a todo instante o Senhor nos pergunta: “Onde você está”? Ele procura o pecador, cada um de nós. Porque Ele que estejamos no lugar certo, na comunhão com Ele, em obediência e submissão à Sua vontade. Adão havia perdido esses privilégios pela desobediência e de repente teve vergonha e se escondeu. O Senhor o procurou, chamando-o, mas Adão não entendeu. Ele tentou se explicar e empurrar a culpa para a sua esposa. E esperava apenas que ele dissesse: Senhor, pequei. Desobedeci. Perdoa-me! Quantos ainda estão se escondendo, com vergonha de Deus, afastados da comunhão com a Igreja porque desobedeceram e não têm a coragem de admitir o erro. Adão poderia ter feito isso, mas preferiu se esquivar da responsabilidade pela sua escolha e acusar a mulher.
Amado(a), o pecado é o principal causador da timidez nas pessoas, pois ele as faz olhar o passado e o presente com vergonha, a ponto de se esconderem do chamado de Deus. Essa continua sendo a estratégia da “serpente” para fazer com que as pessoas se mantenham “invisíveis” e dentro da “caverna do comodismo”.
Infelizmente, muitos continuam vivendo no “esconderijo” de Adão. Quantos são os que ouvem Deus chamar-lhe o nome, contudo, não têm coragem e nem força para sair da “buraco”, por serem reféns do pecado.
Hoje o Senhor lhe pergunta: Cadê você? Onde você está?
Antes você falava de Jesus aos colegas, aos amigos, participava dos eventos da Igreja, mas hoje, onde está você? Antes você cantava com alegria no coral, nos cultos, porém nunca mais se ouviu a sua voz. O que aconteceu? Onde está aquela pessoa entusiasmada que compartilhava com os irmãos momentos bons e difíceis. Esta é a pergunta que não quer calar, ecoa cada vez mais forte. Deus está chamando por você. Ele quer renovar o relacionamento e a sintonia que antes havia entre vocês. Não espere mais, nem coloque a culpa em alguém. Abra seu coração. Não fuja. Não desconverse. Ele o ama com um amor sem medidas. Lembre-se: Jesus veio buscar e salvar o perdido.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5:17)


Amado(a), quando entregamos a nossa vida a Jesus, Ele passa a ser o nosso Senhor e Salvador. E se assim é, Ele passa a governar a nossa vida. Mas isso também significa que nos tornamos nova criatura e que as coisas velhas ficaram para trás, conforme escreveu o apóstolo Paulo. Entretanto, muitas pessoas, porque querem ser salvas, mas ao tempo em dão esse passo em direção ao Salvador, retrocedem em relação a sua vida, porque não deixam para trás as coisas velhas. Antes, vivem circulando nos mesmos erros, como o cão, voltam ao próprio vômito. E assim, mesmo conhecendo a alegria da salvação, o gozo de viver em Cristo, cedem aos apelos da carne e por não vigiarem acabam perdendo a comunhão e a paz.
Amado(a), não basta conhecer a palavra e se dizer evangélico. O primeiro passo é se entregar a Jesus, mas a partir dele é preciso avançar. Dar outros passos para uma vida cristã. Para isso nunca olhe para trás. Lembre-se do Jesus disse em Lucas 9:62: "Ninguém que lança a mão no arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus". Isso significa que, quem começou a seguir a Jesus deve continuar até ao fim; deve pôr a sua confiança Nele, e viver de acordo com a Palavra de Deus. Também é necessário ser membro de uma igreja. É no meio de pessoas que partilham da fé que somamos forças para aprender viver a Palavra de Deus. Por isso Hebreus 10:25 nos ensina a servir e a adorar a Deus congregando com outros irmãos " Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia". Mas para não darmos lugar a diabo é preciso que saibamos escolher os amigos. Não precisamos ignorar os velhos amigos porque não são convertidos, mas devemos nos relacionar com aqueles que também seguem a Jesus. O salmista sabe que quem não coloca Jesus em primeiro lugar em sua vida corre o risco de se deixar influenciar pelos amigos mundanos. " Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" . (Salmo 1:1). O nosso testemunho e não a nossa concordância com o mundo é que fará com que os velhos amigos conheçam Jesus e se convertam.
Graça e Paz!

domingo, 18 de dezembro de 2011



"Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos." (I Tessalonicenses 5:15)


Amado(a), o apóstolo Paulo nos faz refletir sobre a base da doutrina cristã: o amor. É pelo amor e não pela Lei que conseguimos entender essa expressão. Contudo, há um equívoco constante, disseminado nesta sociedade em que “a fila anda”, quanto ao sentido da palavra amor. Amar é algo muito mais abrangente do que sentir atração, ternura ou interesse por alguém em especial. O mundo ainda enfatiza o “olho por olho e dente por dente”, mas Jesus nos deixou leis radicais de amor, difíceis de serem compreendidas a não ser pela ação do Espírito Santo, como:“sede Luz” “sede Sal” “sede fermento” “dá a outra face” “…a outra túnica”. Amar os inimigos é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança.
Nem sempre as pessoas tratam o mal que recebem com a vingança explícita, entretanto, demonstram atitudes de hostilidade indireta, como deixar de fazer um favor, ou ignorar o outro, lançar veneno sobre suas atitudes, dentre outras atitudes que mostram fraqueza e desobediência aos mandamentos do Senhor.
Amar os inimigos é não ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É mais do que isso. É respeitar o posicionamento alheio. Mas só percebe esta realidade quem vive no Espírito Santo. Quem, pelo fato de amar a Deus em primeiro lugar consegue deixar os ânimos, seus instintos fora da questão para melhor julgá-la.
Eis porque a humildade é uma das maiores virtudes do servo. E a capacidade de perdoar o grande segredo. Veja isso na atitude de Jesus em relação a Judas Iscariotes. Ele o tratou seu traidor como um amigo, mesmo conhecendo suas intenções.
Amado(a), em tempo de balanço de final de ano, observe quais têm sido as suas atitudes em relação a esse mandamento. Como você tem reagido diante do mal que lhe fizeram, ou intentaram fazer? E como você tem retribuído o bem que lhe fizeram?
Graça e Paz!

sábado, 17 de dezembro de 2011



"Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? (Mateus 18:32,33).




Amado(a), perdão! Eis aqui um tema, sobre o qual a única pessoa que pode realmente nos ensinar como praticá-lo é Jesus. Sempre haveremos de nos debater sobre como, e por que, perdoar aqueles que nos trouxeram experiências dolorosas. Como não permitir que as feridas que foram abertas em nossa alma, que machucaram nosso orgulho, que mancharam nossa reputação, infeccionem com o passar dos anos e venham a contaminar todo o nosso corpo?
Nesta parábola Jesus nos ensina a fazer isto. Ele nos faz refletir sobre como somos egoístas e não agimos de acordo com Seu mandamento: fazer ao próximos assim como queremos que nos façam. Queremos ser perdoados pelas nossas ofensas, mas trancamos nosso coração para perdoar uma simples falha de alguém em relação a nós. Queremos ter o perdão de nossas dívidas, mas condenamos aqueles que nos devem. Quem nunca precisou do perdão de alguém? Mas é interessante observar que aquele que um dia magoou, injuriou ou fez algo de mal a quem lhe fez o bem, mesmo obtendo o perdão dessa ou de outras pessoas, nem sempre é capaz da mesma atitude para quem lhe perdoou, aceitando suas falhas. Assim como Jesus exorta o servo a fazer como lhe fizeram, mostrando-lhe a incoerência de seus atos, Ele faz a nós neste momento.
Amado(a), Jesus está lhe dizendo: se você um dia recebeu o perdão por suas ofensas ou negligências, por que ainda mantém seu coração endurecido e não é capaz de perdoar também? Não se esqueça de que assim como julga também será julgado e que o perdão que retém é o câncer que contamina suas relações.
Graça e Paz!








sexta-feira, 16 de dezembro de 2011




Porque fortaleceu os ferrolhos das tuas portas; abençoa aos teus filhos dentro de ti. Ele é o que põe em paz os teus termos, e da flor da farinha te farta. (Salmos 147:13-14)



Amado(a), a Bíblia não é só um livro da revelação de Deus ao seu povo, como também é o grande manual de regras de conduta e de posicionamento, infalíveis para aqueles que o seguem com confiança. Nela há afirmações precisas sobre quem é Deus e o que Ele faz a nosso favor. Quando o salmista em vários momentos canta as promessas do Senhor, ele sabe o que afirma porque viveu multipla experiências de provações e de bênçãos. Deus é o mesmo de sempre e nós continuamos a receber Dele as benesses de filhos, mas é preciso lembrar que cada uma é responsável por administrar em sua vida a concretização das promessas.
Amado(a), como você se vê dentro da afirmação do salmista no texto em epígrafe? Certamente você já viveu uma experiência de livramento, ou de ser agraciado com ajuda de alguém em um momento difícil e pode perceber que era a mão de Deus se movendo a seu favor. Provavelmente você também já viveu experiências contrárias, quando decidiu seguir seu próprio caminho, desobedecendo as orientações bíblicas, ou os conselhos de servos de Deus.
A promessa de Deus é a de guardar a sua casa, de fazer multiplicar o seu salário, segundo as suas necessidades. Pode ser que você não esteja vivendo isso e se perguntando por que não pode dar esse testemunho. Mas o fato é que o Senhor abençoa aqueles que obedecem a sua palavra. Aqueles que a usam apenas quando lhes convém estão longe de agradar a Deus e por isso não encontram a paz, ou a fartura que tanto almejam.
Graça e Paz!






quinta-feira, 15 de dezembro de 2011




Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do sol, por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender. (Eclesiastes 8:17)




Amado(a), erroneamente, costumamos atribuir as coisas boas que nos aconteceM a Deus e as coisas ruins ao diabo, mas nem sempre essa conclusão é legítima. Muitas vezes essas ações podem nos confundir, pois tanto Deus pode nos dar algo que consideramos ruim como também o diabo pode nos dar uma coisa que aos nossos olhos é boa! Às vezes julgamos ser bênção o que vai se mostrar maldição e vice-versa. O fato é que não alcançamos a verdadeira dimensão do agir de Deus em nossas vidas. O que parece coincidência muitas vezes é providência divina. O que é mal aos nossos olhos pode se revelar a nossa vitória. Precisamos saber que Deus tem o controle total, absoluto de tudo e, ao contrário do que alguns pensam, Ele não abandonou Sua criação à própria sorte. Quando pensamos que Ele está distante é quando se apresenta mais intensamente em nossas vidas, pois sustenta e dirige todas as coisas. Algumas pessoas acreditam em seu próprio potencial, tanto para obter sucesso, quanto para manipular a situação ou as pessoas envolvidas; outras, acreditam em sorte, em destino ou em coincidências; mas aqueles que reconhecem a soberania de Deus sobre tudo e sobre todos sabem que o acaso não existe e que em tudo há a mão soberana do Senhor.
Graça e Paz!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011



"O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra... Os justos clamam, e o SENHOR os ouve, e os livra de todas as suas angústias." [Salmos 34:7,17].




Amado(a), Deus promete aos seus filhos proteção nos tempos difíceis, promessas essas que precisamos ter sempre em nossos corações durante os dias atuais, repletos de circunstâncias adversas, que muitas vezes nos induzem a duvidar da providência Divina. Mas precisamos compreender que existe um mundo espiritual, que se resume em tropas de anjos ministradores sempre ativos na vida de cada cristãos. Não somente Deus está ao nosso favor como também essa grande tropa pronta a nos defender de toda e qualquer cilada do inimigo.
A Bíblia deixa bem claro, nos Salmos 91:11-12 que Deus dá ordens aos seus anjos para nos guardarem em todos os nossos caminhos "Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com teu pé em pedra."
Portanto, amado(a), a nossa confiança deve estar totalmente dependente de Deus. Se Ele é nossa força, nosso escudo, nossa salvação, e a quem temeremos? Ele é quem dá ordem aos anjos para nos protegerem e nos livrarem de todo mal. Portanto, se você está passando por problemas, perturbações, insatisfações, peça para que Deus abra os teus olhos para que você veja o milagre de Deus acontecer em sua vida. E não se esqueça, muitas vezes o que parece ser inconveniente é a mão de Deus concedendo livramento.
Graça e Paz!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011



“A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a determinação.” (Provérbios 16:33)


Amado(a), em tempos de grande exortação ao consumo, e à oferta mundana de enriquecimento fácil, muitos são os que colocam suas expectativas em jogos ou em loterias. A Bíblia não trata especificamente desse temam, mas deixa claro em Provérbios 13:11 “A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.” Isso significa que Deus abençoa o fruto do trabalho, fazendo com que se multiplique de forma a prover as nossas reais necessidades. Entretanto, satanás faz com que o homem fique insatisfeito, querendo sempre mais e, em vez de agradecer e abençoar o que vem do Senhor, fique sempre à espera de mais. Essa insatisfação permanente é a causa de muitos males, dentre eles a corrupção em todos os níveis. Há pessoas que mesmo conhecendo a Palavra, sob a alegação de que tendo muito dinheiro podem ajudar à obra ou aos irmãos, investem seus sonhos em jogos de azar, em loterias ou até mesmo em negócios ilícitos. Como cristãos devemos saber que Deus é soberano e proverá as necessidades da igreja e de seus membros por caminhos honestos. É incoerente pensarmos que Deus seria honrado se recebesse doações de dinheiro proveniente de dinheiro “roubado” dos pobres devido à tentação pelas riquezas que é difundida na sociedade atual. Isso se aplica ao percentual proveniente de jogos. A fortuna acumulada para sorteio, em geral é parte do sacrifício de pessoas com poucas condições financeiras, que tiram de seu próprio sustento ou de sua família para fazerem “fé” na proposta de enriquecimento rápido. Por outro lado, há sempre o risco da corrupção moral entre pessoas que enriquecem facilmente. Além de se cercarem de pessoas interesseiras e desonestas, o apego ao dinheiro faz com que os valores e princípios éticos e morais se percam, com a intenção de multiplicar ou de manter a riqueza adquirida.
Amado(a), Deus não é contra a riqueza, mas sendo Ele o dono do ouro e da prata, certamente proverá nossas necessidades da melhor forma possível. Vemos que o problema não é o que fazemos com o dinheiro, mas o que o dinheiro faz conosco. O apelo do “enriquecimento rápido” é uma tentação forte demais, e aqueles que estão desesperados acabam não resistindo e apostam suas esperanças no jogo e não em Deus que tudo pode. As chances de levar o prêmio são mínimas, o que resulta em ruína para muitas vidas, mas a esperança Naquele que pode todas as coisas é a grande fonte de riqueza. I Timóteo 6:10 nos diz: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Hebreus 13:5 declara: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele (Deus) disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Mateus 6:24 proclama: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”
Amado(a), jamais se esqueça de que as riquezas do mundo são perecíveis, mas os tesouros do Reino são para a vida eterna.
Graça e Paz!







segunda-feira, 12 de dezembro de 2011



“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha” (Mateus 7.24-25).



Amado(a), os que esperam no Senhor vivem pela fé. Vemos isso em vários personagens bíblicos e nos testemunhos de pessoas com as quais convivemos. Esses exemplos contemporâneos mostram que a promessa do Senhor não está distante de nós. O profeta Isaías 40:30-31 nos lembra que “Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. Os que esperam no Senhor são aperfeiçoados em suas experiências com Ele, porque o esperar em Deus nos leva além dos nossos limites e nos faz superar barreiras. Quando esperamos em Deus, Ele nos revela as dimensões onde essa espera em Deus pode nos conduzir. Quando esperamos em Deus, Ele nos dá muito mais além do que necessitamos, conforme nos lembra o apóstolo Paulo em Efésios 3:20-21 “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse seja glória na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre, Amém”.

Amado(a), quando você tiver em crise, quando as coisas tiverem difíceis, lembre-se: os que esperam no Senhor têm muito mais do que pedem ou pensam.
Graça e Paz!





domingo, 11 de dezembro de 2011



e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento. (João 2:2).



Amado(a), vemos em toda a Bíblia, desde a formação do mundo que Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Desde Gênesis até apocalipse Deus se refere à Família e a põe como exemplo e modelo até mesmo de sua Igreja que será eterna. Deus se refere á Igreja como a noiva de Cristo, e por diversas vezes, Jesus usa as bodas como metáfora para mostrar o relacionamento divino com a humanidade. Isso significa que o casamento é uma instituição de Deus e que é a partir dela que se forma uma família, que por sua vez se constitui na célula da sociedade.
Mas precisamos atentar para um fato bastante significativo na palavra de Deus, demonstrado no texto em epígrafe. Jesus realizou seu primeiro milagre em um casamento. O que nos autoriza a reconhecer que Deus aprova essa instituição. Mas é necessário observar também neste texto que Jesus e Seus discípulos foram convidados para o casamento. Para que uma família se forme, na base de um casamento, é necessário que Jesus seja convidado. Quando Ele não se faz presente, o ritual pode até ocorrer, mas jamais o milagre. Contudo, há anos essa instituição vem sofrendo as tentativas diabólicas para ser aniquilada. Seja pelo adultério, seja pela pressão por nova configuração, seja pela banalização das relações. Sabemos que é muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros, mas é inegável a constatação de que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado.
Em nossa sociedade atual, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e pela insatisfação constante. O divórcio tornou-se uma palavra comum, muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais conforme a palavra de Deus recomenda. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Muitos pais que não dão exemplo a seus filhos, expondo-os ao mundanismo. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão, negligenciando a sua formação moral e cristã.
Amado(a), precisamos entender que nenhuma família que se baseia nos princípios apregoados pelo mundo pode ser abençoada, Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros, sabendo que esse é o milagre que opera benefícios eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

Graça e Paz!







sábado, 10 de dezembro de 2011



Como o que arma a funda com pedra preciosa, assim é aquele que concede honra ao tolo. (Provérbios 26:8)


Amado(a), o sábio nos faz refletir sobre o quão tolos somos quando damos honra aos que a Bíblia considera tolos. E mais ainda quando deixamos de honrar os que servem a Deus e seguem os seus ensinamentos. O mundo pode até considerar tolo os que não se desviam dos preceitos bíblicos. Na roda dos escarnecedores, os que honram os princípios bíblicos são tidos como ignorantes, mas os seus testemunhos e sua vida mostram que é exatamente o contrário. Quantas vezes vemos pessoas nas rodas de bar rindo daqueles que não cometem pecados, que não vivem na prostituição que não se embebedam. Essas pessoas consideram bobos os que assim fazem e acham mérito em beber todas, em “pegar” todas, em levar vantagens nos negócios ou em serem espertos ao burlar as normas e as leis, ou ainda em não levar desafora para casa, em tratar como são tratados. Pois o sábio e toda a Bíblia diz que quem honra o tolo é mais tolo ainda. Quem dá a sua dignidade ao que desrespeita os preceitos do Senhor é como aquele que atira pedra precisa ao léu.
Infelizmente, entre os que se acham sábios e se julgam capazes de dirigir seus próprios passos sem tropeçar, há muitos que deixam de honrar quem honra a Deus para se levarem pela astúcia do inimigo. Assim, associam-se a pessoas de má índole, a prostitutas e enganadores e não vêem mal algum no que fazem. Pior, consideram errados os que não compactuam com suas atitudes. Viver do fruto da prostituição, tirar proveito em negócios ou não pagar as dívidas passa a ser uma conduta normal, pois para essas pessoas errados são os que não concordam com esses desvios.
Amado(a), Jesus nos mostrou um único e sábio caminho, e nele não há atalhos ou justificativas para agirmos de forma contrária à Sua Palavra. Ele próprio nos deu o exemplo. Portanto, sábio é quem não se desvia desse caminho e não interpreta as Suas palavras conforme seus interesses. Lembre-se: Jesus não deixou de pagar impostos, não deixou de saldar suas dívidas, não se prostituiu, mesmo tendo em seu meio usurários e prostitutas. Antes, com Seu exemplo fez ver ao pecador a necessidade de mudança de conduta e de conversão. Se você não quer ser como um tolo aos olhos de Deus, não dos homens, aja também como Jesus agiria. As suas atitudes e não o seu discurso demonstram quem você é de fato.
Graça e Paz!






sexta-feira, 9 de dezembro de 2011



“Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13:5).


Amado(a), o Senhor Jesus nos ensina neste texto que devemos nos arrepender dos nossos erros e não voltar a cometê-los, caso contrário teremos que assumir suas conseqüências. Contudo, nem todos aprendem essa lição e, assim como o primeiro homem, tentam fugir da responsabilidade pelo pecado de várias formas. Uma delas é tratando o pecado como algo impessoal e inevitável. Vemos isso no exemplo de Arão, quando não quis admitir sua culpa em fazer o bezerro de ouro. Desviou a atenção para o povo, e explicou que o bezerro “saiu” do fogo (Êxodo 32:24). Quantas vezes ouvimos alguém explicar um erro, dizendo, “Aconteceu, não sei como!”
Outra forma é justificar o pecado porque todo o mundo faz. Nós somos responsáveis pelos nossos atos e por nossas escolhas. Não é porque alguém agiu de uma maneira que podemos fazer igual. E, se assim o quisermos, devemos assumir nossa escolha. Em Lucas 18:9-14, Jesus condenou a atitude de um fariseu que se justificou por se comparar aos outros. Paulo corrigiu Pedro e Barnabé, quando foram levados pela influência dos outros, em Gálatas 2:11-14. O padrão que nos julga é a palavra de Deus (João 12:48). Aqueles que se comparam aos outros homens são insensatos, afirma o apóstolo em 2 Coríntios 10:12. E se a Bíblia nos mostra que nós escolhemos e seremos julgados pelas nossas decisões, ela também recomenda em Deuteronômio 30:19: “Escolhe, pois, a vida”; Jesus ensinou em Mateus 7:13-14 que podemos escolher entre a vida e a perdição.
Amado(a), o pecado sempre esteve entre os homens, mas a palavra de Deus também. Desde o início foi dado a nós o direito de escolher entre uma vida em santidade e o pecado; Josué nos dá o exemplo. Ele decidiu servir ao Senhor e estendeu essa decisão aos seus e nos exorta: “Escolhei, hoje, a quem sirvais” (Josué 24:15). Você decide!


Graça e Paz!







quinta-feira, 8 de dezembro de 2011



“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior que o primeiro. Porque melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro; Volta o cão ao seu vômito, e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal.” (2ª Pedro 2:20 ao 22)


Amado(a), o apóstolo está se referindo àquelas pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer a palavra de Deus, de partilharem com os irmãos a experiência da comunhão e de se sentirem acolhidos na Casa de Deus e um dia deixaram de ouvir as orientações dos profetas de Deus para se voltarem para as concupiscências do mundo. Àqueles que preferiram a desonra e a imundície do pecado a seguir no caminho da santificação. Pedro compara essas pessoas ao cão que volta ao seu próprio vômito e à porca que depois de limpa volta à lama. Quem age dessa forma, vê em pouco tempo que antes não tivesse conhecido o caminho da justiça, porque sua consciência faz com que tudo seja incômodo, mesmo que a pessoa não se dê conta disto. Comparando com a paz de estar no caminho do Senhor, ainda que sob pressão do mundo e em meio a circunstâncias adversas, nada faz sentido.

http://www.youtube.com/watch?v=qshgBxqEAgo









quarta-feira, 7 de dezembro de 2011



Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. (Romanos 2:12)


Amado(a), todos nós seremos julgados por nossas escolhas. Entretanto, muitas pessoas se escondem atrás de desculpas e justificativas vãs para não assumir seus atos. Desde o Jardim do Éden, as pessoas têm buscado desculpas para fugir de suas responsabilidades diante de Deus e dos homens. Eva culpou a serpente, e Adão, por sua vez, tentou jogar a culpa na mulher e no próprio Senhor que fez sua companheira (Gênesis 3:12-13). É claro que, se não vigiarmos, pessoas ou circunstâncias podem nos apresentar tentações, mas a responsabilidade pelo pecado é do próprio pecador. Deus, na sua justiça, expulsou o primeiro casal do Jardim e não deixará de julgar o pecador que, tendo conhecimento do erro, optar por permanecer no pecado. Se Adão pecou, pela desobediência às orientações de Deus, depois por não reconhecer seu erro, e condenou a humanidade as conseqüências de seu pecado, Jesus deu-nos a remissão pela graça. Porque tivemos a oportunidade de conhecer a verdade, temos em nossas mãos a condição de agir novamente segundo as orientações de Deus ou de escolher o caminho da serpente. Mas devemos saber que seremos responsabilizados pela nossa escolha. A Bíblia ensina que para a liberdade Cristo nos libertou, por isso devemos permanecer firmes e sem nos dobrar novamente a um jogo de escravidão.
http://www.youtube.com/watch?v=kcjvOpimRY4&feature=related








terça-feira, 6 de dezembro de 2011



Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, (2 Timóteo 3:14)


Amado(a), Paulo, quando escreve a Timóteo exorta-o a não se esquecer daquilo que aprendeu, avisando-o para se preparar para os dias difíceis que sobrevirão. Estamos vivendo esses tempos trabalhosos aos quais se refere o apóstolo. Pode-se perceber em todos os lugares a presença de “homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”. Paulo destaca que esses homens têm a aparência de piedade, mas negam a eficácia dela, por isso deixa claro que é preciso que nos afastemos dessas pessoas.
Amado(a), se você, assim como Timóteo, teve a oportunidade de conhecer a verdade, de receber os ensinamentos de um apóstolo de Cristo, não deixe de lado o que aprendeu. Lembre-se de que quem anda em retidão, que cumpre os seus compromissos e honra os seus juramentos mesmo que seja ridicularizado pelo mundo jamais será envergonhado diante de Deus. Perseguições e aflições tais quais aconteceram a Paulo não deixarão de acontecer aos que seguem a sã doutrina, mas o Senhor de todas livrará os Seus.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011



"Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome." (Apocalipse 3:8)


Amado(a), geralmente, ao final de um ano as pessoas fazem um balanço de sua vida e depois de uma reflexão decidem mudar algo para o próximo ano. Você encerraria este ano com a tranqüilidade de quem guardou a palavra e deu testemunho verdadeiro aos ímpios e aos irmãos? Saiba que esta palavra proferida por João não é um sonho ou uma ilusão, mas uma verdade que se confirma na vida daqueles que guardam os mandamentos e não negam Cristo em sua vida, mesmo diante das piores circunstâncias. A esses, o Senhor afirma que conhece as obras e assegura que está atento às suas necessidades. Se o Senhor abre a porta, ainda que a força humana se interponha, ninguém poderá fechar. Isso porque ela é a resposta de Deus às orações e persistência na espera, não fruto de força ou poder humano. Aquele que, mesmo sendo fraco, confia e obedece não vacila diante de nenhuma força que não venha de Deus. Quem espera no Senhor não se cansa e não se frustra.
Amado(a), hoje o Senhor Jesus pode se dirigir a você nestes termos registrado pelo apóstolo João em Apocalipse 3:8? O Senhor não quer contar com a nossa própria força, porque elas só produzem coisas temporais. Mas o Seu poder em nós produz coisas eternas. Por isso precisamos nos tornar fracos já que a nossa própria força é um empecilho para que o poder e a força de Deus se manifestem em nossas vidas. Lembre-se de que Deus não espera que você seja forte, Ele espera obediência!










domingo, 4 de dezembro de 2011



“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.” (Atos 1:8)


Amado(a), Jesus nos enviou para sermos testemunhas. Uma testemunha relata como o Evangelho do Reino mudou a sua vida, como no caso do testemunho do cego de nascença curado por Jesus registrado em João 9:1-34: "...só sei que eu era cego e agora vejo..." Não há como contestar um fato evidente. Os escribas tentaram argumentar e polemizar, mas a evidência fala mais alto. A Bíblia nos exorta a testemunhar, pois se experimentamos as Boas Novas do Evangelho, não podemos ficar calados. Em Mateus 28:18-20, Jesus confirma: “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
Mas precisamos entender que testificar de Jesus Cristo não é dar uma "doutrina", assim como não podemos incorrer na tentação de entrar em polemica acerca do Evangelho ou nos tornar um advogado que entra em defesa do Evangelho de Cristo. Nem Jesus, nem o Evangelho precisam de advogado de defesa. Se não podemos dar testemunho do que aconteceu nos tempos de Jesus, podemos dar testemunho do poder de Cristo nas nossas vidas. Podemos falar ou demonstrar com nossas atitudes quem é Jesus em nós. As pessoas não crêem em Jesus por força da palavra, mas quando vêem a prática da Palavra, da fé e as evidências do poder de Deus na nossa vida. E pela ação do Espírito Santo, há um mover o coração das pessoas em direção a Cristo.Amado(a), como você tema tendido ao chamado a testemunhar? Sua vida tem sido digna do Evangelho?

sábado, 3 de dezembro de 2011



“Depois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o SENHOR Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse. Então o SENHOR Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o SENHOR Deus fez uma mulher e a levou até ele.” (Gênesis 2:19-22)


Amado (a), observe que nesta passagem da Bíblia, em que é narrada a criação, Deus dá a mulher ao homem da sua própria costela. Se continuarmos a leitura, em Genesis 1:27, vamos observar, contudo, que a mulher é um ser distinto do homem “homem e mulher os criou”. Vemos com isso os propósitos de Deus para o casamento, desde o princípio: o homem inicia, mas a mulher responde.
Amado(a), entendemos, com isso, que Deus não quer que você se relacione com alguém que Ele não tenha trazido, ou criado para você. Muitas pessoas têm se perdido, na busca de um relacionamento porque não atentam para os princípios bíblicos. Não observam o primeiro mandamento de Deus sobre casamento que está registrado em Gênesis 2:24 é definido pelo verbo “deixar”: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e eles se tornarão uma só carne...”
Nem todos que intentam formar uma família estão preparados para cumprir esse mandamento. Quem não está preparado para deixar seus pais fisicamente, financeiramente ou emocionalmente já inicia de forma errada o que deveria ser um lar abençoado. O segundo mandamento de Deus sobre casamento está em marcado pelo verbo “unir”. Unir-se significa colar um ao outro. Mas é preciso entender que isso não é algo instantâneo. Exige determinação e paciência e há um tempo para que as arestas sejam polidas. O terceiro mandamento de Deus sobre casamento é definido pela expressão “tornar-se uma só carne”. Isso implica ligação sexual e comunhão de corpos. Paulo em 1 Coríntios 6:15 admoesta: “Vocês não sabem que os seus corpos são membros de Cristo? Tomarei eu os membros de Cristo e os unirei a uma prostituta? De maneira nenhuma!” Tornar-se uma só carne não é uma condição fortuita que pode ser praticada eventual, ou temporariamente, mas um processo para toda a vida. Hebreus 13:4 – “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.” Contudo, muitos entram em um casamento, tornam-se uma só carne fisicamente, mas não estão dispostos a deixar a sua individualidade de solteiro para trás.
Amado(a), é preciso entender que o casamento em si só não resolve o problema da solidão e não pode ser baseado apenas em sentimentos. É preciso que o casal coopere com o Criador e obedeça-O seja digno do que foi criado desde o princípio e que se perdeu pela desobediência do primeiro casal. Amor genuíno só vem e cresce com o tempo, não é fruto da paixão, ou do querer imediato. Mas a estratégia de Satanás em destruir o casamento continua a mesma, ela parte da sutileza da tentação e de instigar a desobediência, e segue na tentativa de impedir o abandono da individualidade da vida de solteiro. Se você não está disposto(a) a fazer as coisas em conjunto com seu cônjuge, a tomar as decisões em conjunto e a abandonar o seu individualismo para se tornar um de todas as maneiras possíveis, certamente não está preparado para o casamento, segundo a vontade de Deus.








sexta-feira, 2 de dezembro de 2011



“o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela...” (1Corintios 6:16).



Amado (a), Paulo alerta os coríntios quanto à imoralidade sexual e diz que quem se ajunta com uma prostituta, torna-se como ela. Quando Paulo dá esse alerta, ele não o faz somente aos solteiros, mas a toda a igreja. Mesmo os homens casados, ao se unirem a uma prostituta, formavam um só corpo com ela. Hoje, a sociedade banaliza o sexo e as relações, desconsiderando que a palavra de Deus não se altera. Ela permanece a mesma, desde Genesis, quando o Senhor instituiu o casamento. “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2:24. O casamento não é um rito, ele não é uma celebração, mas uma realidade espiritual, psicológica e física que se define pelo homem se unir a sua mulher, ou a mulher se unir a seu homem e tornarem-se um só corpo. E quando um homem se junta a uma prostituta, ele atrai para si todas as maldições que ela carrega por desonrar o que deveria ser templo do Espírito.
Amado(a), mesmo que o mundo afirme que os tempos são outros e que não há mal algum em se relacionar com uma mais pessoas, fora do casamento, a palavra de Deus se mantém em seus preceitos e não é condescendente com nenhuma imoralidade, mesmo que ela esteja sob a aparência da moralidade. Deus conhece o coração de seus filhos e sonda todas as intenções. Pense nisto!












quinta-feira, 1 de dezembro de 2011



Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor. (2 Timóteo 2:22)



Amado (a), embora o mundo confunda amor e paixão, há uma diferença bastante perceptível a começar pelo fato de que paixão é sentimento e amor é atitude. A bíblia ensina a fugir das paixões da mocidade e nos exorta a amar. A paixão é algo que passa, enquanto o amor é duradouro, permanece apesar das crises é mais seguro e tranqüilo. Cresce aos poucos, e, ao contrário da paixão, torna-se cada vez mais sólido.
Amor é ação. É uma troca, uma escolha consciente. Mas só é capaz de amar quem sabe sair de si mesmo e aceitar o outro, depois de aceitar a si mesmo. Ao contrário da paixão, o amor é algo que tem que ser construído conscientemente dentro de nós. Por isso o amor não pode ser considerado um sentimento, mas sim uma atitude. Uma atitude que devemos buscar manter independentemente do que possa vir em sentido contrário. Como diz o salmista: "Porque por amor de ti tenho suportado afrontas". Numa relação entre duas pessoas que se amam de verdade ambos são capazes de transformar os sentimentos negativos, em algo positivo. E o perdão é exercitado sempre que necessário.

A bíblia nos ensina que Deus é amor e que amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho por amor da humanidade. Nesse modelo de amor, podemos perceber que ele é independente da coisa amada. É uma atitude deliberada de fazer o bem, mesmo que não haja contrapartida. É a entrega sem esperar nada em troca. Como está escrito em Romanos: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores".








Alimento para o espírito: segurança

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57 É natural que o ser humano se preocupe com s...